Poderosas picapes: Segmento cresce ano após ano com novos modelos e tendências; entenda o que está por trás de tanto sucesso
Confira o que vem por aí em 2025 e a análise de quatro modelos recém-lançados de picapes
O mercado de picapes no Brasil só cresce.
Além do maior volume nas vendas, o segmento se diversifica e cada vez mais o mercado é abastecido de modelos intermediários.
A demanda é tão alta que o veículo mais vendido no Brasil nos últimos quatro anos é a picape Strada, pela sua versatilidade e diversas versões para atender a diferentes públicos – do uso no trabalho ao pequeno comerciante que usa o veículo em seu negócio e para o lazer.
Outro dado interessante é sobre as vendas dos veículos leves: enquanto automóveis tiveram um crescimento de 13,2% em 2024 sobre o ano anterior, os comerciais leves avançaram 17%.
Além da versatilidade, a picape é símbolo de status, robustez, durabilidade e segurança de dirigir um veículo alto.
Com os avanços tecnológicos, ela não fica devendo em nada para os automóveis, até os de luxo, em conforto, conectividade, itens de segurança e espaço, incluindo a caçamba.
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Enquanto nas cidades grandes as pequenas e compactas fazem mais sucesso, as médias e grandes ganham espaço no mundo do agronegócio, com vendas expressivas no interior de São Paulo e Paraná e cidades do Centro-Oeste e status de veículo premium.
Vêm mais picapes por aí
O segmento é tão atraente que em breve os atuais 20 modelos ganharão mais concorrentes.
As picapes mais esportivas representam apenas um nicho, mas passaram a ser tendência.
Um exemplo é a versão Raptor da Ranger, um modelo cultuado, praticamente um superesportivo com caçamba.
Nessa mesma linha, a Ford deve importar este ano a versão Tremor da F-150, com combina esportividade e capacidades off-road, além de ser equipada com o motor V8 Coyote do Mustang.
Menos potente, mas invocada, a GM deve importar a versão Trail Boss da Silverado, com motor de 360 cv.
A proposta é oferecer uma opção mais “acessível” da picape grande, que hoje custa R$ 566.200, reforçando o apelo 4x4 e um pouco mais de esportividade.
Picapes eletrificadas
As elétricas e híbridas terão mais força, caso da novata Riddara, marca do grupo Geely, que venderá no Brasil dois modelos 100% elétricos importados da China, que já têm até preço: a RD6 Standard a partir de R$ 249.990 e a Luxury por R$ 315.990, ambas de porte intermediário.
A comercialização ficará a cargo do grupo paranaense Timber.
A GWM já anunciou faz tempo que importaria ou até produziria no Brasil a picape Poer, mas postergou para este ano.
Com tecnologia híbrida plug-in, vai brigar no segmento das picapes médias.
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Conheça quatro modelos mais recentes de picapes
Essas picapes chegaram há menos tempo e enfrentam um segmento já consolidado.
Será que ainda há espaço?
Rampage: a porta de entrada no mundo Ram
Lançada no segundo semestre de 2023, a picape intermediária é cheia de estratégias.
É a primeira Ram produzida fora dos EUA e compartilha a plataforma de outros veículos feitos em Goiana (PE): os Jeep Renegade, Compass e Commander e também a Fiat Toro.
Ela é um pouco maior que a Toro, tem um visual mais robusto e é produzida em monobloco (diferentemente de picapes que usam chassi e longarinas), por isso entrega um maior conforto em relação às médias.
Leva 1 tonelada de carga na caçamba, o que lhe permite ser equipada com motor diesel.

Outra estratégia foi oferecer motores diferentes: quando chegou foi a primeira do grupo Stellantis a receber o potente powertrain Hurricane 4 a gasolina, com motor 2.0 turbo de 272 cv, câmbio automático de 9 marchas e tração 4x4.
Hoje esse motor equipa modelos Jeep. Atende também ao consumidor que prefere o turbodiesel com o novo Multijet 2.2 de 200 cv.
No final do ano passado, a Ram lançou uma nova versão de entrada, a Big Horn, porque viu uma lacuna a ser preenchida no mercado: menos conteúdos e preço competitivo, famoso “melhor custo-benefício”.
Em um total de 6 versões, ela começa em R$ 238 mil (motor turbodiesel) em vai até R$ 300 mil na versão mais esportiva R/T. Vendeu quase 24 mil unidades em 2024 e pode crescer ainda mais este ano.
Fiat Titano: vai evoluir com produção argentina
Concebida para ser a Peugeot Landtrek, o grupo Stellantis decidiu lançar a picape média com logotipo Fiat aproveitando sua experiência com picapes populares como a Strada e a Toro.
Produzida no Uruguai, a Titano é competitiva em preço e dimensões.

As três versões vêm equipadas com motor 2.0 turbodiesel de 180 cv, câmbio automático de 6 marchas e tração 4x4. Internamente, apresenta acabamento simples e oferece bom espaço no banco traseiro.
A caçamba tem capacidade de 1.109 litros e suporta 1.020 kg de carga. Com preços que variam de R$ 220 mil a R$ 260 mil, a Titano briga com picapes como Nissan Frontier e Mitsubishi L200.
Embora não tenha o foco em ser um veículo de passeio, a picape é robusta e atende tanto ao trabalho quanto ao lazer, com garantia de 5 anos e ampla rede de assistência da Fiat, com mais de 500 concessionárias espalhadas pelo País.
As vendas vêm numa tendência de alta. Este ano, a Titano passará a ser feita na Argentina, deve receber um facelift e renovar também sua motorização: sairá de cena o atual turbodiesel de 180 cv para receber um moderno 2.2 de 200 cv que já equipa as versões diesel da Rampage.
BYD Shark: expectativa x realidade
Quando foi apresentada em meados de 2024, ela causou certo alvoroço. Afinal, a BYD vem crescendo expressivamente no mercado com seus elétricos e híbridos acessíveis.
Ainda é a picape híbrida plug-in pioneira no Brasil e com visual que chama a atenção. Mas suas vendas têm sido um fiasco.
Entre as explicações, pode-se começar pelo preço. Custando R$ 379.800 ela frustrou quem imaginava uma política agressiva de preços, a exemplo de seus eletrificados.
Ela consegue ser mais cara que uma Toyota Hilux topo de linha SRX Plus (R$ 339.490) e uma moderna Ford Ranger também topo de linha, a Limited (R$ 361.900).

Além disso, trata-se de um mercado conservador, com preferência por motores a diesel, modelos robustos que enfrentem qualquer tipo de terreno e reconhecidos pela sua durabilidade.
Talvez o foco da BYD seja no mercado premium: convencer donos de Mercedes, BMW e Audi a trocar seus sedãs ou SUVs alemães por uma picape luxuosa e cheia de recursos, espaço e conforto com o apelo da eletrificação e bom consumo.
Isso se esses consumidores tiverem acesso a tomadas: somente com motor a gasolina, a Shark rende 183 cv, o que quase se iguala a picapes diesel.
Se carregada com os motores elétricos em ação, ela chega a 437 cv de potência combinada.
A picape tem passado por promoções. Em meados de fevereiro, tinha oferta com R$ 40 mil de desconto. E para quem criou tamanha expectativa, ajustar preço pode ser apenas o começo para evitar um fiasco.
JAC Hunter: com diesel e otimismo
Na contramão da eficiência energética, a JAC Motors voltou atrás do que havia alardeado há alguns anos, quando teria decidido oferecer apenas veículos elétricos no Brasil.
A retomada do imposto de importação para eletrificados foi o que acendeu o alerta ao presidente da marca, o polêmico Sergio Habib.
Durante o lançamento da nova picape Hunter em dezembro passado, Habib discursou por horas sobre o mercado de elétricos e híbridos pelo mundo e Brasil.
E para uma picape não haveria outra alternativa a não ser oferecê-la com motor a diesel, de visual conservador, sem deixar de ser bruta e ter seus luxos, como todo conjunto ótico em LED.
A Hunter é maior que as picapes médias (5,33 metros) e leva mais carga (1.400 kg). O motor é o turbodiesel 2.0 de 191 cv, câmbio automático de 8 marchas e tração 4x4. Tem bom acabamento, materiais de qualidade e vem recheada de conteúdos.

Entre os diferenciais, oferece 8 anos de garantia e custa R$ 240 mil. Mas tem um probleminha: a JAC hoje só possui 6 concessionárias. A solução, segundo Habib, é fazer parcerias com oficinas para que elas possam prestar a assistência técnica. Até o final do ano passado ele já havia nomeado 120 oficinas.
A expectativa é emplacar 3.500 unidades por ano. Para se ter ideia, a Titano que começou a ser vendida em maio encerrou 2024 com pouco mais de 6.200 unidades.
Ainda é cedo para cravar se o objetivo do volume de vendas será atingido, mas certamente será um árduo caminho.
Mercado de picapes nos últimos 3 anos
| Ano | Vendas | Participação |
| 2022 | 322.806 | 16,5% |
| 2023 | 400.964 | 18,4% |
| 2024 | 472.560 | 19% |
Quantidade de modelos nos últimos 3 anos
| Ano | Pequenas | Compactas/ Intermediárias | Médias | Grande | Total |
| 2022 | 3 | 3 | 6 | 2 | 14 |
| 2023 | 2 | 5 | 6 | 5 | 18 |
| 2024 | 2 | 5 | 8 | 5 | 20 |
Vendas por sub-segmento nos 3 últimos anos
| Ano | Pequenas | Compactas/ Intermediárias | Médias | Grande | Total |
| 2022 | 135.832 | 62.971 | 120.548 | 3.455 | 322.806 |
| 2023 | 167.165 | 104.340 | 121.527 | 7.932 | 400.964 |
| 2024 | 201.662 | 121.617 | 143.376 | 5.905 | 472.560 |
- Picapes pequenas: Fiat Strada, Volkswagen Saveiro e Chevrolet Montana (até 2022);
- Compactas/Intermediárias: Fiat Toro, Chevrolet Montana (desde 2023), Renault Oroch, Ford Maverick e Ram Rampage (desde 2023);
- Médias: Toyota Hilux, Ford Ranger, Chevrolet S10, Mitsubishi L200, Nissan Frontier, Volkswagen Amarok, Fiat Titano (desde 2024) e BYD Shark (desde 2024);
- Grandes: Ram Classic (até 2024), Ram 1500 (desde 2024), Ram 2500, Ram 3500, Ford F-150 (desde 2023) e Chevrolet Silverado (desde 2023).
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