Oncoclínicas (ONCO3) fará aumento de capital de até R$ 2 bilhões — mas não quer nem saber da proposta de reestruturação da Starboard
O conselho de administração da Oncoclínicas aprovou um aumento de capital privado de até R$ 2 bilhões

Na Oncoclínicas (ONCO3), está claro que será necessária uma injeção de capital bilionária para tentar resolver os problemas financeiros enraizados em sua estrutura. Porém, a companhia não quer ter nada a ver com a Starboard Asset, que propôs uma reestruturação financeira ousada na rede de tratamentos oncoclógicos.
O conselho de administração da Oncoclínicas aprovou um aumento de capital privado de pelo menos R$ 1 bilhão e de até R$ 2 bilhões.
A operação prevê a subscrição privada de até 666.666.667 novas ações, pelo preço de emissão de R$ 3 por ação — isto é, um deságio de 4,5% em relação ao último fechamento.
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O aumento de capital poderá ocorrer tanto em moeda corrente, com injeção de dinheiro novo na companhia, como em conversão de dívida em créditos detidos contra a companhia e as suas subsidiárias.
Para aumentar o interesse dos investidores em aderir à injeção de capital, a empresa concederá bônus de subscrição como vantagem adicional aos compradores, na proporção de um bônus de subscrição para cada uma nova ação adquirida.
Cada bônus concederá direito de comprar no futuro uma ação ordinária pelo preço de exercício de R$ 3 em até dois anos, contados a partir da efetivação do aumento de capital.
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Como os acionistas possuem direito de preferência no aumento de capital, o exercício integral desses direitos evitaria a diluição da participação acionária na empresa. Mas, caso não participem da operação, os investidores poderão ser diluídos em até 66% nesta transação.
Vale destacar que a proposta ainda deverá passar pelo aval dos acionistas, em assembleia geral extraordinária (AGE) marcada para 8 de outubro de 2025. Se a proposta seguir adiante, este será o terceiro aumento de capital na Oncoclínicas desde 2023.
Por que a Oncoclínicas (ONCO3) rejeitou a proposta da Starboard
Como antecipado pelo Seu Dinheiro, a Oncoclínicas não curtiu os termos propostos pela gestora Starboard,
Ainda que esteja pressionada por prejuízos, queima de caixa e alta alavancagem — o que tornaria um suporte financeiro bem-vindo —, a avaliação da empresa é de que os termos propostos não atendem aos melhores interesses dos acionistas.
A oferta da gestora previa, em linhas gerais, a conversão de dívidas de credores em ações, um aumento de capital de pelo menos R$ 800 milhões e mudanças significativas na governança corporativa da Oncoclínicas.
Segundo a Oncoclínicas, a tomada de decisão sobre a “proposta não solicitada” ocorreu pelo conselho de administração, com suporte de seus assessores jurídicos financeiros, e considerou principalmente três fatores:
- A ausência de indicação de preço;
- O alto risco de execução; e
- A indicação de que a Starboard estaria disposta a adquirir dívida da companhia por 50% de seu valor nominal.
A companhia destaca que essa proposta de aquisição da dívida engloba desconto relevante em relação ao preço médio pelo qual a dívida da Oncolínicas é atualmente negociada.
“Assim, o conselho de Administração da companhia, com o suporte de seus assessores, decidiu por rejeitar a proposta da Starboard, registrando, no entanto, que avaliará eventuais propostas que possam gerar valor para a Companhia e seus acionistas, em cumprindo aos seus deveres fiduciários”, disse, em fato relevante enviado à CVM.
A situação delicada das finanças da Oncoclínicas
Embora tenha rejeitado por completo os termos propostos pela Starboard, a administração da Oncoclínicas diz permanecer executando medidas para aprimorar a estrutura de capital e otimizar o posicionamento estratégico, conforme as condições de mercado e objetivos de longo prazo.
Nesse sentido, a Oncoclínicas informou que está em tratativas para a rescisão ou renegociação de contratos que implicam em compromissos futuros de desembolso de capital e a venda de sua participação em ativos e projetos considerados como “non core”.
Vale lembrar que a Oncoclínicas enfrenta uma severa queima de caixa há trimestres. No segundo trimestre, o fluxo de caixa operacional foi negativo em R$ 569,5 milhões.
Segundo a empresa, esse consumo de dinheiro contribuiu para o aumento da dívida líquida, que alcançou a marca de R$ 3,9 bilhões no trimestre. O Ebitda ajustado dos últimos 12 meses, indicador usado para medir o potencial de geração de caixa da empresa, caiu para R$ 900 milhões.
A combinação de dívida crescente e Ebitda menor resultou em um aumento significativo da alavancagem: o indicador subiu para 4,4 vezes entre abril e junho, contra um patamar de 2,5 vezes um ano antes.
*Com informações do Money Times.
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