Não adianta criticar os juros e pedir para BC ignorar a meta, diz Galípolo: “inflação ainda incomoda bastante”
O presidente do Banco Central participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados e ressaltou que a inflação na meta é objetivo indiscutível

Fácil falar, difícil fazer. Ou, no caso de Gabriel Galípolo, o difícil é controlar a inflação. E com a Selic a 15% ao ano, a orelha do presidente do Banco Central deve esquentar toda hora, com as reclamações de vários setores da sociedade sobre os juros elevados no país.
E ele não esconde a realidade. Em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (9), Galípolo reconheceu que a posição que ocupa está longe de ser confortável.
“Muitas vezes, o presidente do Banco Central e toda a diretoria da política monetária precisam lidar com críticas e devem escutá-las”, afirmou aos deputados.
No entanto, o banqueiro central destacou que a desancoragem das expectativas de inflação seguem incomodando “bastante” o Comitê de Política Monetária (Copom), enfatizando que o BC persegue o centro da meta de inflação, de 3%.
Ou seja, por mais que os juros elevados no maior patamar desde 2006 geram descontentamento, o BC não tem para onde correr.
"Tenho observado que muitas das críticas à taxa de juros elevada estão frequentemente relacionadas à ideia de que não deveríamos cumprir a meta. Mas não se trata de uma sugestão, e sim de um decreto", afirmou. Galípolo também ressaltou que a tolerância da meta é de 1,5 ponto percentual para cima e 1,5 ponto para baixo.
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Com isso, o Ibovespa chegou a perder os 138 mil pontos durante a tarde desta quarta-feira, diante da interpretação de que a fala do presidente do BC indica que os juros devem permanecer elevados por mais tempo. Acompanhe nossa cobertura de mercados aqui.
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Gabriel Galípolo sobre a inflação fora da meta
Respondendo a perguntas de deputados durante a audiência, Galípolo também afirmou que o país passa por um momento de pleno emprego. Ele explicou que isso demanda uma ação do BC, que não pode vacilar na condução da política monetária, sob o risco de gerar mais inflação.
"Se puxar mais a demanda em pleno emprego, é que nem um leilão. Quando tem mais gente do que oferta num leilão, o que acontece? Você tem menos produto e mais gente. Você vai dando o lance para cima. Este lance para cima chama-se inflação”, disse Galípolo.
A comunicação do Banco Central
Galípolo também afirmou que, com a crescente importância das expectativas de inflação, o Banco Central desenvolveu uma linguagem própria e que precisa cada vez mais melhorar a comunicação e prestar contas à sociedade.
Ele destacou que a instituição precisa ser transparente, não só sobre a política monetária, mas também em temas como combate a fraudes e novos serviços. "Isso exige uma nova linguagem para alcançar a população", explicou.
O presidente do BC ressaltou que a falta de comunicação não é algo exclusivo do Brasil. Até os anos 1990, o Federal Reserve dos EUA também não divulgava suas decisões de política monetária, e a imprensa precisava contatar a Tesouraria para obter informações.
Galípolo rejeitou a ideia de que a autonomia do BC tenha reduzido sua presença no Congresso. Pelo contrário, ele afirmou que a instituição precisa prestar cada vez mais contas e adotar uma comunicação acessível e transparente.
O “roubo do século”
Galípolo também comentou sobre o ataque hacker que resultou no roubo de mais de R$ 1 bilhão da C&M, uma empresa de software que fornece serviços ao sistema financeiro. Ele repetiu que o crime não atingiu sistemas da autarquia, que continuam íntegros.
"O Banco Central movimenta aproximadamente R$ 8 trilhões por dia, então, se tivesse acessado o sistema do Banco Central, seria um problema de outra monta", disse Galípolo.
Na semana passada, a Polícia Civil de São Paulo prendeu um funcionário da C&M, acusado de compartilhar suas senhas com um grupo que teria sido responsável pelos desvios.
Com informações Estadão Conteúdo
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