Ibovespa sem freio: Morgan Stanley projeta índice aos 200 mil pontos no fim de 2026, mas há riscos no radar
Apesar da avaliação positiva, o Morgan Stanley vê o aumento das preocupações com o cenário fiscal no país como maior risco para o desempenho do Ibovespa
O Ibovespa vem passando pela pista dos mercados com o pé fundo no acelerador. Só no último mês, o principal índice da B3 já valorizou quase 10%, ultrapassou os 158 mil pontos e ainda conquistou a marca recorde de 15 sessões seguidas de alta.
Com esse desempenho acelerado, o mercado já começa a se perguntar até onde vai o gás do Ibovespa. Porém, quem apostar que a maior valorização já ficou para trás pode deixar dinheiro na mesa: o Morgan Stanley vê o índice alcançando os 200 mil pontos até o fim do próximo ano.
Segundo projeções divulgadas nesta segunda-feira (17), o nível corresponde a um potencial de valorização de 27% em reais e de 19% em dólares. E não para por aí: o banco ressalta que a bolsa brasileira oferece a melhor relação entre risco e retorno entre os países da América Latina.
- VEJA TAMBÉM: Revolução ou bolha? A verdade sobre a febre da Inteligência Artificial - assista o novo episódio do Touros e Ursos no Youtube
"Crescimento de lucros de 7% e 19% em dólares em 2026 e 2027, respectivamente, e um P/L relativamente estável em 10 vezes sustentam nossa meta", afirma o banco, mencionando que o Brasil pode se tornar um mercado de destaque global em 2026 caso empresas reduzam seu custo de capital, o que ajudaria a acelerar a expansão dos múltiplos.
Além disso, o banco reiterou a recomendação overweight (acima da média do mercado, que equivale à compra) para as ações brasileiras.
A tese positiva do Morgan Stanley
Segundo os analistas, o desempenho das ações da América Latina no próximo ano estarão relacionadas a uma maior redução do custo de capital, ou seja, redução de taxas básicas de juros. O banco diz que "nenhum país está tão bem posicionado para uma potencial redução do custo de capital quanto o Brasil".
Leia Também
Disparada do Ibovespa não é mérito do Brasil, mas tropeção dos EUA, diz Mansueto Almeida, do BTG
Black Friday da Samsung: celulares, TVs e eletrodomésticos com até 55% de desconto; veja os destaques
O banco ainda indica que os investidores locais detêm, atualmente, a menor porcentagem de ações em livre circulação do país, estimada entre 15% e 20%.
Com a estimativa de reduções de 350 pontos-base na taxa básica de juros, que encontra-se em 15% ao ano, a avaliação do Morgan Stanley é que cerca de US$ 6 a 8 bilhões poderiam ser realocados de investimentos locais para ações em 2026.
Os analistas reforçam que acreditam que o Brasil tem potencial para seguir como um dos mercados acionários globais de melhor desempenho em 2026 — como ocorreu em 2025 —, mesmo que a relação risco-retorno permaneça ampla.
"O potencial reequilíbrio do mercado brasileiro será a principal história dos mercados de ações da América Latina em 2026, em nossa opinião", afirmou o banco.
- VEJA TAMBÉM: Rumo à independência financeira: ferramenta gratuita do Seu Dinheiro calcula quanto investir para viver de renda; confira
Ibovespa sob pressão
Apesar da avaliação positiva, o Morgan Stanley vê riscos no horizonte para a bolsa brasileira. O primeiro é um crescimento acima do esperado nos Estados Unidos ou no Brasil, enquanto o segundo seria uma desaceleração econômica acentuada, em direção a uma recessão.
Porém, a maior preocupação está em um sinal que os analistas vêm alertando há tempos: o aumento das preocupações com o cenário fiscal no país.
Vale lembrar que os gastos governamentais tendem a aumentar em ano eleitoral, pressionando ainda mais as contas públicas do país, e, em 2026, os brasileiros vão às urnas para eleger um novo presidente.
Como resultado de um forte impulso fiscal ao longo de 2026 e da continuidade de políticas econômicas que aumentam a incerteza fiscal, a Selic pode permanecer em níveis elevados por mais tempo.
Caso esse cenário pessimista se concretize, o Morgan Stanley estima uma queda de até 44% do Ibovespa em dólares.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
Com Pix, empresas e consumidores brasileiros economizaram R$ 117 bilhões em cinco anos
Levantamento elaborado pelo Movimento Brasil Competitivo mostrou que somente entre janeiro e setembro de 2025, foram R$ 38,3 bilhões economizados
Isenção de 10% para café e carne é um alívio, mas sobretaxa de 40% continua a ser entrave com EUA
A medida beneficia diretamente 80 itens que o Brasil vende aos EUA, mas a sobretaxa continua a afetar a maior parte dos produtos brasileiros
Banco do Brasil (BBAS3) e mais um balanço ‘para se esquecer’, dificuldades da Cosan (CSAN3) e histórias da Praia do Cassino
Investidores estiveram atentos aos números do Banco do Brasil e também acompanharam a situação da Cosan nas mais lidas da última semana
COP30: Marcha Mundial pelo Clima reúne 70 mil pessoas nas ruas de Belém
Ativistas reivindicam acordos e soluções efetivas de governos na COP30
‘Pet 2.0’: clonagem animal vira serviço de R$ 263 mil; ricos e famosos já duplicam seus pets
Clonagem de animais começou nos anos 1990 com a ovelha Dolly e agora é usada para reproduzir pets falecidos, preservação de espécies e melhoramento de rebanho
Negociações na COP30 entre avanços e impasses: um balanço da cúpula do clima até agora
Em Belém, negociadores tentam conciliar a exigência de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com o impasse no financiamento climático e o risco de adiar as metas de adaptação para 2027
Brasil x Senegal: veja onde assistir ao amistoso e saiba o horário da partida
Confira onde e quando assistir ao amistoso entre Brasil x Senegal, que faz parte da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026
Essa praia brasileira vai ser uma das mais visitadas do país em 2026
Juquehy se destaca como um destino turístico em ascensão, combinando mar calmo, ondas para surfistas e uma infraestrutura em constante crescimento, atraindo turistas para 2026
Mega-Sena 2940 faz um multimilionário em Porto Alegre – quanto rende o prêmio de R$ 99 milhões na renda fixa?
Vencedor de Porto Alegre embolsou R$ 99 milhões e agora pode viver de renda
Explosão de fogos no Tatuapé: quem paga a conta? Entenda a responsabilidade de locatário, proprietário e vizinhos
Com danos a casas, comércios e patrimônio público, advogados apontam quem responde civilmente pela explosão no bairro da zona leste
RIP, penny: Por que Donald Trump acabou com a moeda de um centavo de dólar nos EUA?
Mais de 250 bilhões de moedas de um centavo continuam em circulação, mas governo decidiu extinguir a fabricação do penny
Lotofácil 3538 tem 8 ganhadores, mas apenas 2 ficam milionários; Mega-Sena adiada corre hoje valendo R$ 100 milhões
Basta acumular por um sorteio para que a Lotofácil se transforme em uma “máquina de milionários”; Mega-Sena promete o maior prêmio da noite
Do passado glorioso ao futuro incerto: a reforma milionária que promete transformar estádio de tradicional clube brasileiro
Reforma do Caindé prevê R$ 700 milhões para modernizar o estádio da Portuguesa em São Paulo, mas impasse com a Prefeitura ameaça o projeto
Onde já é possível tirar a habilitação gratuitamente? Confira quais Estados já aderiram à CNH Social
Com a CNH Social em expansão, estados avançam em editais e inscrições para oferecer a habilitação gratuita a candidatos de baixa renda
Bolão paulistano fatura Quina e 16 pessoas ficam a meio caminho do primeiro milhão; Mega-Sena pode pagar R$ 100 milhões hoje
Prêmio principal da Quina acaba de sair pela terceira vez em novembro; Lotofácil acumulou apenas pela segunda vez este mês.
A família cresceu? Veja os carros com melhor custo-benefício do mercado no segmento familiar
Conheça os melhores carros para família em 2025, com modelos que atendem desde quem busca mais espaço até aqueles que preferem luxo e alta performance
Batata frita surge como ‘vilã’ da inflação de outubro; entenda como o preço mais salgado do petisco impediu o IPCA de desacelerar ainda mais
Mesmo com o grupo de alimentos em estabilidade, o petisco que sempre está entre as favoritas dos brasileiros ficou mais cara no mês de outubro
“O Banco Central não está dando sinais sobre o futuro”, diz Galípolo diante do ânimo do mercado sobre o corte de juros
Em participação no fórum de investimentos da Bradesco Asset, o presidente do BC reafirmou que a autarquia ainda depende de dados e persegue a meta de inflação
Governo Lula repete os passos da era Dilma, diz ex-BC Alexandre Schwartsman: “gestão atual não tem condição de fazer reformas estruturais”
Para “arrumar a casa” e reduzir a taxa de juros, Schwartsman indica que o governo precisa promover reformas estruturais que ataquem a raiz do problema fiscal
Bradesco (BBDC4) realiza leilão de imóveis onde funcionavam antigas agências
Cinco propriedades para uso imediato estão disponíveis para arremate 100% online até 1º de dezembro; lance mínimo é de R$ 420 mil