🔴 [NO AR] ONDE INVESTIR EM MAIO: CONFIRA +30 RECOMENDAÇÕES PARA ESTE MÊS – ASSISTA AGORA

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

PODCAST TOURO E URSOS #221

Copom deve encerrar alta da Selic na próxima reunião, diz Marcel Andrade, da SulAmérica. Saiba o que vem depois e onde investir agora

No episódio 221 do podcast Touros e Ursos, Andrade fala da decisão de juros desta quarta-feira (7) tanto aqui como nos EUA e também dá dicas de onde investir no cenário atual

Marcel Andrade, da SulAmérica Investimentos - Imagem: Seu Dinheiro

O Brasil vive amanhã (7) uma das Super Quartas mais importantes do ano, com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed) sobre a taxa de juros. Enquanto lá a projeção indica manutenção, aqui a expectativa dominante é de mais um aumento, o que abre a porta para uma questão central: o fim do ciclo de alta da Selic está próximo?

Quem responde essa pergunta é Marcel Andrade, responsável pela área de soluções de investimentos da Sulamérica Investimentos, convidado do episódio 221 do podcast Touros e Ursos.

A expectativa de Andrade e da maioria dos analistas é de que o Copom eleve a Selic em 50 pontos-base (pb), o que colocaria a taxa de juros por aqui em 14,75% ao ano. 

“Para nós, o fim está próximo. Entendemos que o Banco Central deve parar nesse aumento de 50 pontos-base agora nessa próxima reunião e observar o que vai acontecer com o mercado e como o mercado vai reagir a uma taxa de juros em um patamar alto e por um tempo significativo antes de começar o ciclo de afrouxamento monetário”, afirma. 

“Parte do mercado ainda precifica 25 bp de aumento em futura reunião, mas a gente entende que os efeitos [de a Selic subir] de 14,75% para 15% não vão ser tão grandes assim. A taxa de juros está em um nível restritivo; a política monetária hoje é restritiva”, acrescenta. 

Andrade lembra que a inflação estava desancorada desde o final do ano passado e que agora começa dar sinais de desaceleração. Ele cita a última edição do Boletim Focus, que mostrou que a previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,55% para 5,53% este ano. A meta do BC é de 3%. 

Leia Também

“Isso significa que a política monetária está começando a fazer algum efeito na economia”, diz. 

O comunicado do Copom

Se Andrade tem segurança em dizer que o Copom vai elevar a Selic em 50 pb no encontro de amanhã, como prevê a maioria do mercado, o mesmo não acontece com relação ao comunicado que acompanha a decisão. 

Questionado sobre a possibilidade de o documento deixar a porta aberta para mais um aumento de 25 pb, o que colocaria a Selic em 15% ao ano, ele diz que dificilmente o comunicado fechará completamente a porta do ciclo de aperto monetário no Brasil. 

“Dificilmente o comunicado vai fechar a porta para possíveis aumentos, até porque a gente vai ter que observar os dados econômicos que ainda estão por vir, que vão ser liberados até a próxima reunião do Copom [em 18 de junho]”, afirma.

Andrade chama atenção também para o cenário externo, atualmente dominado pela guerra comercial de Donald Trump e todas as incertezas do tarifaço sobre os mercados e sobre a economia global. 

Para saber mais detalhes do que Andrade pensa sobre os juros aqui e lá e onde investir neste momento, confira o episódio completo do podcast Touros e Ursos:

Trump vai ditar o ritmo da Selic?

A Super Quarta tem esse nome porque é o dia das decisões de política monetária no Brasil e nos EUA — e, por lá, não é novidade que Trump pressiona o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a baixar os juros mesmo em meio à guerra comercial em curso. 

Segundo Andrade, embora os fatores externos adicionem complexidade, a decisão do Banco Central brasileiro deve se concentrar em fatores internos e na busca pelo controle da inflação. 

“Tentar guiar a política monetária apenas pelo setor externo seria cair em um mundo muito vazio, de incertezas”, afirma ele, acrescentando que Trump muda de ideia muito rapidamente. “Guiar a política monetária apenas pelo cenário externo é tornar o BC completamente cego”. 

Os juros podem cair em 2025?

Se é difícil prever o próximo passo da política comercial do governo Trump, mais ainda é projetar quando a taxa de juros deve começar a cair no Brasil. 

“A expectativa é que a Selic vai ficar em um patamar elevado durante um período ainda incerto. Não há um horizonte definido para o início do corte de juros. Embora haja discussões no mercado sobre uma possível redução no final do ano, o cenário global muito incerto torna essa uma previsão difícil de cravar”, afirma Andrade. 

O responsável pela área de soluções de investimentos da Sulamérica reforça que o cenário base para a previsão de Selic em dois dígitos por muito tempo não considera um ambiente de desaceleração global e brasileira mais agressiva. Ele também lembra que 2026 é um ano eleitoral no Brasil. 

“Qualquer mudança, como uma redução [dos juros], ocorreria mais para o último trimestre deste ano, ligada às condições econômicas e dos dados que vão ser liberados no Brasil e muito que vem lá de fora”, afirma. 

E o Fed, vai cortar os juros como Trump deseja?

Antes do Copom, o Fed anuncia a decisão de política monetária em um ambiente de bastante pressão por parte de Trump. Atualmente, a taxa por lá está na faixa entre 4,25% e 4,50% ao ano e a expectativa é de manutenção. 

Nas últimas semanas, os mercados lá fora foram sacudidos por sinais de que Trump poderia demitir Jerome Powell da presidência do Federal Reserve por discordar da condução dos juros — considerados pelo republicano muito elevados em um ambiente, segundo ele, sem inflação.

  • Em março, o índice de preços para gastos pessoais (PCE, na sigla em inglês) — a medida preferida do Fed para a inflação — subiu 2,3% em base anual, depois de uma alta de 2,5% em fevereiro. 

“A gente entende que o Fed não vai se mover na reunião de amanhã. Nosso call é de manutenção [dos juros], mas para os Estados Unidos,  a gente acha que o Fed deve começar o corte de juros ainda neste ano”, afirma Andrade. 

Ele precifica em torno de três cortes da taxa para este ano nos EUA, a depender muito dos dados da economia norte-americana. “Acho que todo esse tarifaço ainda não afetou de fato alguns dados”, diz. 

Andrade também diz que, diferente do Brasil, onde a visualização de um corte de juros é mais turva, nos Estados Unidos já é possível vislumbrar o afrouxamento monetário chegando. 

“A economia norte-americana, apesar de não ter esses sinais fortes de desaceleração como alguns já começam a analisar, tem uma incerteza muito grande. Por isso, entendemos que Powell vai reduzir a taxa de juros; isso só não vai acontecer agora, em meio a tanta pressão”, afirma.

Onde investir com juros tão altos?

Em uma segunda parte do podcast, Andrade também fala dos investimentos em meio a um cenário de Selic elevada e de incertezas comerciais no mercado externo. 

Para ele, a renda fixa ainda vai trazer alegrias para os investidores brasileiros. “Além da renda fixa aqui, a renda fixa lá fora também segue atrativa, temos hoje oportunidades que a gente não via há muito tempo — seja na parte de renda fixa soberana, mas também em outros mercados como em países europeus”, afirma. 

“Trazendo para o mercado local, estamos falando de uma taxa Selic de 14,75% com liquidez diária, uma inflação de 5,5% e um juro real acima de 8%. Então, para investimentos pós-fixados, entendemos que vão ser um grande componente do portfólio dos investidores, mas também a gente começa a olhar para aqueles pré-fixados e NTNBs”, acrescenta. 

Andrade, no entanto, ressalta que as oportunidades de investimento nesse momento dependem também do perfil do investidor e da avaliação do quanto de risco e volatilidade ele está disposto a encarar agora. 

“Primeiro é preciso descobrir qual o seu perfil de investimento e qual é a sua necessidade de caixa. Se vai precisar do dinheiro amanhã ou se é um investimento de dois ou três anos”, afirma. 

Entre os ativos mais arriscados, Andrade diz que a categoria começou a performar melhor neste ano. “Até então todo mundo só queria falar de bolsa lá fora e o que a gente está vendo esse ano é o contrário: a bolsa lá fora sofrendo todos os efeitos da economia guiada pelo novo governo Trump e a bolsa aqui, que era aquele patinho feio, rendendo por volta dos seus 10%”, diz. 

Ele conta no podcast que é um movimento de rotação de dinheiro no mundo, que beneficia os mercados emergentes. “Acho que o pessoal está começando a tirar o dinheiro dos Estados Unidos e indo para outras geografias. O Brasil pode ser um beneficiado. Há risco aqui, mas para quem tem um horizonte um pouco mais de médio e longo prazo, pode ser uma boa”, afirma. 

Andrade também fala de outras opções de investimentos em meio ao cenário atual e a possíveis surpresas que possam surgir na decisão do Copom. 

Na última parte do episódio, ele e os apresentadores Vinícius Pinheiro e Julia Wiltgen elegem os touros e os ursos da semana. E aqui vai um spoiler: Weg (WEGE3), a queridinha dos investidores, ficou entre os ursos da semana. Do lado dos ursos, Warren Buffett, o Oráculo de Omaha, que anunciou sua aposentadoria no final de semana

Confira o episódio completo do podcast Touros e Ursos desta semana:

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
PARADOXO DO CRÉDITO

CDI+5% é realista? Gestores discutem o retorno das debêntures no Brasil e destacam um motivo para o investidor se preocupar com esse mercado

6 de maio de 2025 - 16:30

Durante evento, gestores da JiveMauá, da TAG e da Polígono Capital destacam a solidez das empresas brasileiras enquanto emissoras de dívida, mas veem riscos no horizonte

FIIS HOJE

Rio Bravo Renda Educacional (RBVA11) anuncia desdobramento de cotas, enquanto outro FII em queda realiza grupamento; confira os detalhes das operações

6 de maio de 2025 - 15:46

Enquanto o RBVA11 aumenta o número de cotas, um FII vai na direção oposta e anuncia um grupamento após despencar na bolsa e passar a ser negociado por menos de R$ 1

PASSO CERTO

Tênis de corrida ou tênis de musculação? Os melhores modelos para cada modalidade em 2025

6 de maio de 2025 - 14:31

Descubra o calçado ideal para cada tipo de treino e os modelos que se destacam neste ano

QUERIDINHA EM RISCO?

Weg (WEGE3) tem preço-alvo cortado pelo Itaú BBA e BofA; BTG Pactual revisa expectativas da ‘fábrica de bilionários’; veja o que fazer com ações

6 de maio de 2025 - 14:03

Weg é uma das “queridinhas” da bolsa brasileira, mas ações têm sido afetadas pela frustração com resultados do 1º trimestre de 2025

BALDE DE ÁGUA FRIA?

Balanço da BB Seguridade (BBSE3) desagrada e ações caem forte na B3. O que frustrou o mercado no 1T25 (e o que fazer com os papéis agora)?

6 de maio de 2025 - 13:07

Avaliação dos analistas é que o resultado do trimestre foi negativo, pressionado pela lucratividade abaixo das expectativas; veja os destaques do balanço

OBRIGADO, TRUMP!

Selic em alta atrai investidor estrangeiro para a renda fixa do Brasil, apesar do risco fiscal

6 de maio de 2025 - 12:58

Analistas também veem espaço para algum ganho — ou perdas limitadas — em dólar para o investidor estrangeiro que aportar no Brasil

UM PONTO FINAL NA CRISE

UBS herda conta salgada da fusão com Credit Suisse e vai pagar US$ 511 milhões por fraude que ajudou ricaços a sonegar US$ 4 bilhões

6 de maio de 2025 - 12:27

O banco suíço já havia enfrentado um processo judicial por ajudar norte-americanos a sonegar impostos por anos, mas seguiu com as práticas ilegais mesmo após acordo com a Justiça dos EUA

PARADOXO DA TRANSIÇÃO

Transição energética impulsiona corrida por minerais críticos, mas essa mineração gera novos problemas ambientais e sociais, aponta estudo

6 de maio de 2025 - 12:22

Estudo do Observatório da Mineração analisa impactos acumulados da mineração em quatro estados brasileiros — Pará, Minas Gerais, Bahia e Piauí — e revela riscos climáticos, hídricos e sociais associados à corrida por minerais críticos como lítio, cobre e níquel

DEU BAILE

Met Gala quebra recorde de arrecadação em edição 2025; confira quanto o baile levantou

6 de maio de 2025 - 11:09

Edição anual do evento em prol do Costume Institute do Metropolitan Museum of Art aconteceu nesta segunda-feira (5), com presença de personalidades como Lewis Hamilton e Madonna, e recorde de fundos arrecadados

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta

6 de maio de 2025 - 8:22

Investidores acompanham o andamento da temporada de balanços enquanto se preparam para as decisões de juros dos bancos centrais de Brasil e EUA

AO NOMA E ALÉM

Copenhague gastronômica: do melhor restaurante do mundo à hamburgueria de René Redzepi

6 de maio de 2025 - 8:16

Falando pouco e entregando muito, segmento de restaurantes da capital dinamarquesa pega carona no talento de René Redzepi mesmo em segmentos de comida mais popular; visitamos quatro espaços e contamos o que provar por lá

IR 2025

Até quem já morreu precisa prestar contas ao Leão: como declarar espólio e herança no imposto de renda 2025

6 de maio de 2025 - 7:08

Declarar espólio é obrigatório quando este se enquadra nas regras de obrigatoriedade e quando ocorre a conclusão do processo de inventário; herdeiros também precisam informar valores recebidos nas suas declarações

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Banqueiros centrais se reúnem para mais uma Super Quarta enquanto o mundo tenta escapar de guerra comercial permanente

6 de maio de 2025 - 6:51

Bastou Donald Trump sair brevemente dos holofotes para que os mercados financeiros reencontrassem alguma ordem às vésperas da Super Quarta dos bancos centrais

LOTERIAS

‘O Homem que Copiava’ na vida real: duas pessoas jogam 1, 2, 3, 4, 5, 6 na loteria e quase ficam milionárias

6 de maio de 2025 - 6:09

Os dois ganhadores do concurso 3383 da Lotofácil poderão dizer que viveram na pele uma história que só acontece no cinema

“UM MIMO”

Em viagem à Califórnia, Haddad afirma que vai acelerar desoneração de data centers para aumentar investimentos no Brasil

5 de maio de 2025 - 20:43

O ministro da Fazenda ainda deve se encontrar com executivos da Nvidia e da Amazon em busca de capital estrangeiro para o País

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Ela é uma vaca, eu sou um touro

5 de maio de 2025 - 20:26

Diante da valorização recente, a pergunta verdadeiramente relevante é se apenas antecipamos o rali esperado para o segundo semestre, já tendo esgotado o espaço para a alta, ou se, somada à apreciação do começo de 2025, teremos uma nova pernada até o fim do ano?

ALÔ, ACIONISTA?

Dividendos e JCP: Tim (TIMS3) anuncia R$ 300 milhões em proventos após salto de 53,6% no lucro para nível recorde no 1T25

5 de maio de 2025 - 20:22

O resultado do 1º trimestre deste ano da Tim mostra um lucro líquido de R$ 798 milhões, uma nova máxima para o começo do ano

SEM HOME OFFICE

Efeito da volta ao trabalho presencial? São Paulo atinge menor nível de vacância de escritórios de alto padrão desde a pandemia

5 de maio de 2025 - 20:15

Mais de 70% da demanda de espaços corporativos primários nas regiões se concentrou no eixo entre Berrini e Chucri Zaidan

DE RASPÃO

BB Seguridade (BBSE3) tem lucro líquido de R$ 1,99 bilhão, abaixo do esperado, mas ainda cresce 8,3% no trimestre

5 de maio de 2025 - 20:04

O resultado da holding foi puxado pela BB Corretora, aumento dos prêmios recebidos e queda da sinistralidade na Brasilseg

RESGATE À CAMINHO

CDBs do Master serão honrados com linha de assistência do FGC, prevista para ser aprovada nesta semana, segundo jornal

5 de maio de 2025 - 19:30

A aprovação do resgate é uma fase antes da análise final pelo Banco Central da operação de compra do Master pelo BRB (Banco de Brasília)

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar