B3 abre caminho para nova classe de ativos e permite negociações de ETFs de FIIs e de infraestrutura com distribuição de dividendos
Até então, os ETFs de FIIs não pagavam proventos; já os ETFs de infraestrutura, referenciados em índices de FI-Infra, seriam novidade
A B3 anunciou, nesta terça-feira (11), que vai passar a permitir a listagem e negociação de Exchange Traded Funds (ETFs) de Infraestrutura e de Fundos Imobiliários com distribuição de dividendos.
Segundo o comunicado da bolsa, o pagamento dos proventos em ambos os casos vai ocorrer, no mínimo, mensalmente, e irá respeitar a periodicidade e a política estabelecida no regulamento do fundo.
Com a liberação, as gestoras poderão criar produtos com essas características para diversificar a carteira dos investidores.
- VEJA MAIS: Onde investir em março? Analistas recomendam as melhores ações, fundos imobiliários, BDRs e criptomoedas para este mês
Em 2023, a B3 passou a permitir a listagem de ETFs de ações com distribuição de dividendos, algo inédito no mercado brasileiro até então.
No entanto, os ETFs de FIIs, que passaram a ser permitidos em 2018, não podiam realizar a distribuição de dividendos, o que, em geral, é o principal atrativo para os fundos imobiliários na bolsa.
Existem hoje três ETFs de fundos imobiliários no país. O pioneiro no mercado foi o Trend ETF IFIX (XFIX11), da XP Asset, criado em novembro de 2020. Apenas ele acompanha um índice de referência nacional, o IFIX L B3.
Leia Também
Além do XFIX11, há também o Investo MSCI US Real Estate (ALUG11), da Investo, e o Trend ETF FTSE US REITS (URET11), também da XP Asset. Os dois são ligados a índices de REITs — ou seja, fundos de investimento imobiliário dos EUA.
Antes do sinal verde da B3, todos os ETFs negociados no mercado eram referenciados por índices total return, ou seja, os proventos gerados pelos ativos que integram o índice eram reinvestidos no próprio fundo.
Agora, com a liberação do pagamento de dividendos, a distribuição de proventos vai ocorrer em ETFs de FIIs locais e internacionais.
Porém, de acordo com o regulamento do produto, os ETF de FIIs internacionais não precisam seguir a data de distribuição de proventos como ocorre no exterior. Além disso, cada ativo terá suas características especificadas no lançamento do ticker.
Novidade no radar: ETFs de Infraestrutura
Os ETFs de Infraestrutura, por sua vez, seriam novidade, uma vez que ainda não existem fundos dessa modalidade.
Trata-se de fundos que acompanham índices de FI-Infra, fundos de debêntures incentivadas com cotas negociadas em bolsa que também distribuem proventos periodicamente. Esses títulos de renda fixa são utilizados para financiar projetos de infraestrutura e são isentos de imposto de renda para a pessoa física.
Vale lembrar que os Exchange Traded Funds replicam a carteira de índices de referência de mercado para diferentes classes de ativos, como o Ibovespa ou o Índice de Dividendos (IDIV), para ações, e o IFIX, para os fundos imobiliários.
“Os ETFs de Infraestrutura com distribuição de proventos são uma nova classe de ativos que irá auxiliar na diversificação de carteira, sendo um produto muito vantajoso para a pessoa física”, afirmou Felipe Gonçalves, Superintendente de Produtos de Juros e Moedas da B3, em nota.
- SAIBA MAIS: O Seu Dinheiro mapeou os investimentos mais promissores do mês de março; veja as recomendações de especialistas do mercado
2026 sem alívio: projeções do Itaú indicam juros altos, inflação resistente e dólar quase parado
Cenário deve repetir 2025, apesar de R$ 200 bilhões em impulsos fiscais que turbinam o PIB, mas mantêm pressão nos preços
Um problema para o sistema elétrico? Por que a Aneel quer cortar o excedente de energia renovável
Agência aprova plano emergencial para evitar instabilidade elétrica em a excesso de energia solar e eólica
Uma vaca de R$ 54 milhões? Entenda o que faz Donna valer mais que um avião a jato
Entenda como Donna FIV CIAV alcançou R$ 54 milhões e por que matrizes Nelore se tornaram os ativos mais disputados da pecuária de elite
Foi vítima de golpe no Pix? Nova regra do Banco Central aumenta suas chances de reembolso; entenda como funciona
Nova regra do Banco Central reforça o MED, acelera o processo de contestação e aumenta a recuperação de valores após fraudes
BRB no centro da crise do Master: B3 exige explicações sobre possíveis operações irregulares, e banco responde
Em março, o banco estatal de Brasília havia anunciado a compra do Master, mas a operação foi vetada pelo Banco Central
Nova lei do setor elétrico é sancionada, com 10 vetos do governo: veja o que muda agora
Governo vetou mudança na forma de averiguar o preço de referência do petróleo, pois a redefinição da base de cálculo “contraria o interesse público”
Um conto de Black Friday: como uma data que antes era restrita aos Estados Unidos transformou o varejo brasileiro
Data que nasceu no varejo norte-americano ganhou força no Brasil e moldou uma nova lógica de promoções, competição e transparência de preços.
Lotofácil tem 24 ganhadores, mas só 3 vão receber o dinheiro todo; Timemania pode pagar (bem) mais que a Mega-Sena hoje
Seis bilhetes cravaram as dezenas válidas pela Lotofácil 3545, sendo três apostas simples e três bolões; todas as demais loterias sorteadas ontem acumularam
13º salário atrasou? Saiba o que fazer se o empregador não realizar o pagamento da primeira parcela até sexta-feira (28)
O prazo limite da primeira parcela do 13° é até a próxima sexta-feira (28), veja o que fazer caso o empregador atrase o pagamento
Seu Dinheiro figura no Prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças 2025
Site contou com três jornalistas na primeira seleção que escolhe os 50 mais admirados do país
“O Banco Central não se emociona”, diz Galípolo; juro vai se manter restritivo até que inflação chegue à meta de 3%
Em evento da Febraban, o presidente do BC destacou o papel técnico da autarquia para controlar a inflação, sem influência da “questão midiática”
Defesa de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, pede habeas corpus para o banqueiro ao STJ
Ele recebeu voz de prisão de um policial federal à paisana no momento em que passava no raio-x do Aeroporto de Guarulhos para sair do Brasil na segunda-feira passada (17)
STF mantém prisão preventiva de Bolsonaro; entenda o que acontece agora
A ministra Cármen Lúcia foi a última a votar e apenas acompanhou o relator, sem apresentar voto escrito. Além dela, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram para confirmar prisão preventiva
Taxa Selic vai voltar para um dígito, segundo economistas, mas só em 2028 — já a inflação deve continuar acima da meta por bastante tempo
Boletim Focus desta segunda diminuiu a projeção de juros para 2026 e 2028, projetando pela primeira a Selic em 9,75% em 2028
Agenda da semana tem IPCA-15, inflação nos Estados Unidos e feriado de Ação de Graças em Wall Street
Semana traz agenda intensa de indicadores que incluem a prévia da inflação local e o PCE, índice de inflação favorito do Federal Reserve
Balanço do G20: Lula defende governança soberana em minerais críticos e IA e promete data para assinatura de acordo Mercosul-UE
Presidente discursou no evento sobre minerais como terras raras e inteligência artificial; a jornalistas, prometeu assinatura de acordo comercial para 20 de dezembro
Mega-Sena acumula, mas Lotofácil faz 5 milionários; Timemania acumula em R$ 51,5 milhões
Lotofácil pagou mais de R$ 1 milhão a cada acertador; veja os resultados das principais loterias e quando acontecem os próximos sorteios
Balanço da COP30: evento termina com financiamento para florestas, mas sem mencionar petróleo
Além da adaptação aos impactos climáticos, muitos países esperavam medidas para enfrentar as causas do aquecimento global, que não foram anunciadas
Para cumprir regra fiscal, governo reduz contenção de gastos de ministérios de R$ 12,1 bi para R$ 7,7 bi
Ao realizar suas avaliações bimestrais do andamento fiscal do ano, o governo tem mirado o limite inferior da margem de tolerância da meta
Bolsonaro é preso preventivamente a pedido da PF
Ainda não se esgotarem os recursos disponíveis para a defesa do ex-presidente tentar reduzir a pena ou rever eventuais incongruências na decisão tomada pelos ministros da Primeira Turma.