As maiores altas e quedas do Ibovespa em setembro: expectativas de cortes de juros no Brasil e nos EUA ditaram o mês
O movimento foi turbinado pelo diferencial de juros entre Brasil e EUA: enquanto o Copom manteve a Selic em 15% ao ano, o Fed iniciou o afrouxamento monetário

Setembro pareceu se arrastar em 2025, mas, nesta terça-feira (30), o mês finalmente virou a página — e o Ibovespa também.
O principal índice da bolsa brasileira fechou o mês aos 146.237,02 pontos, acumulando valorização de 3,4%, refletindo a dança das empresas vencedoras e perdedoras.
O “empurrão” veio do capital estrangeiro. Segundo dados recentes da B3, os investidores gringos injetaram cerca de R$ 4,8 bilhões no mercado brasileiro.
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O movimento foi turbinado pelo diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos: enquanto o Copom manteve a Selic em 15% ao ano de forma unânime, o Fed iniciou seu ciclo de afrouxamento monetário, cortando os juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 4,00% a 4,25% ao ano.
As ações que brilharam no Ibovespa
As campeãs do Ibovespa em setembro mostraram força em setores variados. No topo do ranking, Magazine Luiza (MGLU3) disparou 17,34%, impulsionada pela expectativa de cortes da Selic e pelo afrouxamento nos EUA.
A Eletrobras (ELET3; ELET6) levou prata e bronze com forte desempenho nas ações ordinárias e preferenciais. A elétrica se mostra bem posicionada para capturar preços de energia no longo prazo e tem a perspectiva de se tornar uma sólida pagadora de dividendos.
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A Cogna (COGN3) ficou em quarto lugar. O destaque foi a implementação do plano de deslistagem da subsidiária Vasta da Nasdaq, estratégia que, segundo o BTG Pactual, pode gerar uma economia anual de R$ 15 milhões.
Fechando o top 5, Minerva (BEEF3) se beneficiou de fundamentos em recuperação e da aproximação de um ciclo favorável de gado, que melhora margens e fluxo de caixa.
Confira as cinco maiores altas de setembro no Ibovespa
- Magazine Luiza (MGLU3) : +17,34%
- Eletrobras ON (ELET3): +16,66%
- Eletrobras PN (ELET6): +16,24%
- Cogna (COGN3): +14,04%
- Minerva (BEEF3): +12,11%
E as quedas?
No lado oposto, Braskem (BRKM5) liderou a lista dos tombos. A empresa enfrenta um setembro turbulento, com nova assessoria contratada para lidar com seus problemas financeiros e risco elevado de “default”, segundo as agências de classificação de risco Fitch e S&P Global.
Vamos (VAMO3) derreteu 20,55%, ficando em segundo lugar no ranking negativo. Marfrig (MFRG3), agora fundida com BRF (BFRS3) na MBRF (MBRF3), ocupou a terceira posição.
Hapvida (HAPV3), que brilhou em agosto, caiu para o quarto lugar entre as quedas após os investimentos em atendimento premium em São Paulo, com unidade de R$ 35 milhões.
Fechando o top 5 negativo, Azzas 2154 (AZZA3) se viu impactada por mudanças constantes na alta direção, com sua terceira troca no comando em apenas um mês.
Confira as cinco maiores quedas de setembro no Ibovespa
- Braskem (BRKM5): -29,88%
- Vamos (VAMO3): -20,55%
- Marfrig (MRFG3): -15,28%
- Hapvida (HAPV3): -14,05%
- Azzas 2154 (AZZA3): -12,99%
*Com informações do Money Times
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