Quantidade de ataques hacker contra criptomoedas caiu em 2025, mas valor roubado chega a quase US$ 3 bilhões
Relatório mostra 200 incidentes no ano, envolvendo perdas de US$ 2,935 bilhões; ecossistema Ethereum é o mais afetado
A SlowMist, empresa focada em segurança digital, divulgou seu Relatório Anual de Segurança Blockchain e Prevenção à Lavagem de Dinheiro 2025, mostrando que ataques hacker dos mais variados gêneros envolvendo criptomoedas somaram perdas estimadas no valor de US$ 2,935 bilhões. No total, foram 200 incidentes registrados pela companhia.
O valor de 2025 superou o montante do ano passado, de US$ 2,013 bilhões, apesar na queda do número de incidentes, que foi de 410 em 2024.
Entre os ecossistemas mais afetados estão Ethereum, com US$ 183,25 milhões em prejuízos, seguido por Solana (US$ 17,45 milhões) e Arbitrum (US$ 17,10 milhões).
Os projetos de finanças descentralizadas (DeFi) lideraram em quantidade de ataques, com 126 incidentes e perdas de US$ 649 milhões, enquanto exchanges centralizadas sofreram menos ataques (22), mas concentraram os maiores prejuízos, totalizando US$ 1,809 bilhão — incluindo um único caso na Bybit que somou US$ 1,46 bilhão.
Os principais vetores de ataque foram explorações de contratos inteligentes (56 casos) e comprometimento de contas (50 casos). A SlowMist alerta que os números podem ser ainda maiores devido à volatilidade dos preços dos tokens e casos não reportados.
Ataques hacker ficaram mais sofisticados
O relatório também destaca a evolução das técnicas de fraude, que atingiram um novo patamar de sofisticação.
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Os tipos de ataques mais comuns são o phishing híbrido, o uso de engenharia social com auxílio de inteligência artificial (IA), ataques à cadeia de suprimentos, exploração de extensões de navegador e golpes disfarçados de investimentos legítimos.
Esquemas Ponzi (pirâmides financeiras), por exemplo, foram apresentados como “finanças blockchain” ou “plataformas de big data”, utilizando depósitos em stablecoins e redes de indicação.
Segundo a SlowMist, os golpes deixaram de ser simples e agora operam em escala industrial, explorando tecnologia, confiança e comportamento humano.
Por fim, no campo regulatório, 2025 também foi um marco para aceleração na fiscalização global do segmento de criptomoedas.
Autoridades passaram de alertas para ações concretas contra lavagem de dinheiro, evasão de sanções e financiamento ilícito, ampliando o foco para além de stablecoins e exchanges, atingindo provedores de infraestrutura e endereços individuais on-chain.
Entre as medidas mais relevantes estão o congelamento de fundos ilícitos: a Tether bloqueou US$ 576 milhões em endereços Ethereum, enquanto a Circle congelou US$ 214 milhões.
Ao todo, cerca de US$ 387 milhões foram recuperados ou congelados, representando 13,2% dos valores roubados.
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