Mesmo anônimo, Satoshi Nakamoto se torna a 11ª pessoa mais rica do mundo; entenda o mistério do criador do bitcoin (BTC)
Mesmo fora das listas oficiais, o criador anônimo do bitcoin acumula uma fortuna estimada em US$ 121 bilhões; com novas máximas, Satoshi segue trajetória rumo ao topo do ranking

Com o bitcoin (BTC) quebrando novos recordes, a lista — ainda que não oficial — das pessoas mais ricas do mundo ganha uma camada de mistério. Satoshi Nakamoto, a figura anônima que criou o BTC e, consequentemente, deu origem ao mercado de criptomoedas, agora aparece como a 11ª pessoa mais rica do planeta.
Após se aproximar da marca de US$ 112 mil, o BTC passou por uma leve correção e nesta terça-feira (27) era negociado em torno de US$ 110 mil. Com isso, a fortuna estimada de Satoshi saltou para aproximadamente US$ 121 bilhões, segundo dados da plataforma de rastreamento blockchain Arkham Intelligence.
Apesar de não figurar em rankings oficiais devido ao anonimato, a posição de Satoshi é comparável à de bilionários como Michael Dell, fundador da Dell Technologies, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg.
- VEJA MAIS: Duas ações para “apimentar” a carteira que podem “surfar” o fim das altas da Selic
Quanto falta para o top 10?
Segundo a Arkham, cerca de 1,1 milhão de bitcoins estão associados a Satoshi — o equivalente a 5,2% da oferta total de BTC em circulação. A depender do desempenho da criptomoeda, esse número pode ganhar novos patamares rapidamente.
Caso o bitcoin atinja US$ 130 mil, o criador do ativo digital ultrapassaria Sergey Brin, cofundador do Google, entrando oficialmente no top 10 dos mais ricos do mundo.
E os cenários mais otimistas são ainda mais ambiciosos: estimativas da Bitwise no fim de 2024 sugeriam que o BTC poderia alcançar US$ 200 mil em 2025 e, no cenário mais agressivo, US$ 500 mil, com base nos efeitos da criação de uma reserva nacional do criptoativo nos Estados Unidos.
Leia Também
Nesse ritmo, Satoshi Nakamoto poderia superar Jeff Bezos (US$ 222 bilhões) no cenário mais conservador e, na previsão mais ambiciosa, até Elon Musk — atual número um do ranking, com uma fortuna de US$ 374 bilhões. Com o bitcoin em US$ 500 mil, a fortuna de Satoshi chegaria a US$ 550 bilhões.
Mesmo em contextos mais realistas, o movimento de valorização do bitcoin no longo prazo tende a impulsionar ainda mais a posição do criador da moeda digital nos rankings de riqueza.
- SAIBA MAIS: Onde investir para buscar ‘combo’ de dividendos + valorização? Estes 11 ativos (ações, FIIs e FI-Infras) podem gerar renda passiva atrativa
O mistério por trás da fortuna
A identidade de Satoshi Nakamoto continua sendo um dos maiores enigmas do universo cripto e da tecnologia moderna. Segundo a Arkham, apesar da fortuna bilionária, apenas 13 transações foram feitas a partir das carteiras atribuídas a ele entre 12 de janeiro de 2009 e 23 de julho de 2010.
Essas moedas foram obtidas por meio da mineração inicial da rede, um processo mais simples nos primeiros dias do BTC e que hoje exige máquinas altamente potentes e energia computacional intensa.
Satoshi desapareceu da cena pública em 2011, deixando o desenvolvimento do bitcoin nas mãos de outros programadores. Em sua última mensagem, afirmou: “Segui em frente para outras coisas.”
Desde então, nenhum dos bitcoins atribuídos a ele foi movido.
De um white paper à revolução financeira
O bitcoin foi lançado oficialmente em 3 de janeiro de 2009, mas sua história começa em meio à crise financeira de 2008. Em 31 de outubro de 2008, Satoshi publicou o white paper “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System”, que apresentou a ideia de um sistema de pagamento eletrônico descentralizado.
No documento, Satoshi descreve o bitcoin como uma versão digital peer-to-peer de dinheiro, dispensando instituições financeiras e intermediários. A proposta inaugurou o conceito de blockchain, a tecnologia que hoje sustenta o ecossistema de criptoativos e finanças descentralizadas (DeFi).
Mais de 15 anos depois, o impacto daquela publicação continua a crescer e, com ele, a fortuna de seu criador.
De São Paulo a Xangai em um clique: China abre seu mercado de ações para o Brasil em uma parceria rara de ETFs recíprocos
Primeiros fundos lançados na B3 para investir direto em ações chinesas são da Bradesco Asset e já estão sendo negociados
De olho em expansão internacional, Havaianas se une à top model Gigi Hadid em colaboração exclusiva
Coleção com quatro modelos foi anunciada nesta quarta-feira (28) e integra parte da estratégia da Alpargatas (ALPA4) de levar as Havaianas mundo afora
Após entrar com pedido de recuperação judicial, Azul (AZUL4) será excluída do Ibovespa e demais índices da B3; entenda
A companhia aérea formalizou nesta quarta-feira (28) um pedido de proteção contra seus credores nos Estados Unidos — o temido Chapter 11
Visa lança cartão para público ultrarrico, com direito a experiências que o dinheiro não compra; entenda quem pode ser cliente
Com a barra bem alta, público potencial do programa de fidelidade é de apenas 200 mil pessoas no país e requer convite de bancos para entrar no “clube de mimos”
Na dúvida, fica como está: ata do Fed indica preocupação com as possíveis consequências das tarifas de Trump
A decisão pela manutenção das taxas de juros passou pelo dilema entre derrubar a atividade econômica e o risco de aumento de inflação pelas tarifas
O ciclo de alta acabou? Bitcoin (BTC) recua para US$ 107 mil, e mercado de criptomoedas entra em modo de correção
Bitcoin recua após alta de quase 50% em menos de dois meses, altcoins desabam e mercado entra em correção — mas analistas ainda veem espaço para valorização
Se não houver tag along na oferta de Tanure pela Braskem (BRKM5), “Lei das S.A. deixou de nos servir”, diz presidente da Amec
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Fábio Coelho explica os motivos pelos quais a proposta do empresário Nelson Tanure pelo controle da Braskem deveria acionar o tag along — e as consequências se o mecanismo for “driblado”
Após reunião com banqueiros, Fazenda diz que vai estudar alternativas ao IOF
Ministro da Fazenda e secretário-executivo estiveram com os presidentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e dos quatro maiores bancos privados do país
Brava (BRAV3): “querem encher o carrinho sem pagar o prêmio de controle”, diz analista. Entenda o que está em jogo na petroleira
Ação lidera ganhos do Ibovespa após solicitação do acionista Yellowstone de acabar com a ‘poison pill’, mas analista enxerga faca de dois gumes no movimento; minoritário podem ser afetados
“Estou decepcionado”: Elon Musk reclama de projeto de Trump sobre impostos e gastos nos EUA
O bilionário soltou o verbo em relação a um importante projeto de lei do presidente norte-americano, que pode dar fôlego à política de deportações
GameStop compra 4 mil bitcoins (BTC) no valor de meio bilhão de dólares, e ação despenca 9%
Plano de aquisição de criptomoedas visa proteção contra riscos sistêmicos e faz parte da estratégia do CEO de superar desafios enfrentados pela empresa
Quatro galerias brasileiras vão expor na Art Basel Paris, uma das feiras de arte mais importantes do mundo
Evento acontece em outubro no Grand Palais; uma exposição gratuita será feita em frente ao Louvre
Quando cripto encontra Wall Street: Circle mira valuation de US$ 6,7 bilhões com oferta de ações na NYSE
Emissora da stablecoin USDC, a Circle protocolou seu IPO na Bolsa de Nova York para captar até US$ 624 milhões — movimento que reforça a corrida das stablecoins em meio ao avanço da regulação cripto nos EUA
Neuralink, startup de Elon Musk, é avaliada em nova cifra bilionária e redime semana com explosão de foguete da SpaceX e queda nas vendas da Tesla
O que mudou para a nova avaliação? Simples: a startup finalmente avançou no seu objetivo de criar uma interface cerebral generalizada e integrada ao cérebro humano
Turquia começa a multar viajantes que levantam antes da hora do desembarque em aviões
Todos os voos que pousarem no país estão sujeitos às regras
Méliuz (CASH3) divulga regras para quem quer pular fora da estratégia dos bitcoins e receber o dinheiro de volta
Os investidores que não desejarem fazer parte da nova empreitada da plataforma já podem pedir o reembolso dos investimentos nos papéis CASH3
Azul (AZUL4) prevê menos aviões e desalavancagem para superar recuperação judicial nos EUA; ação tomba
Aérea traçou um novo plano de negócios para ajudar a colocar a empresa de pé; no pré-market da Bolsa de Nova York, ADRs chegaram a cair 40%
Justiça aprova recuperação judicial da AgroGalaxy (AGXY3), mas rejeita cláusulas de proteção de terceiros garantidores
Com uma dívida de R$ 4,6 bilhões, empresa tem dois anos para cumprir as obrigações do plano, que prevê venda de ativos e condições de pagamento distintas para diferentes categorias de credores
Magazine Luiza (MGLU3) aprova novo programa de recompra de até R$ 93,4 milhões em ações
A operação prevê a aquisição de até 10 milhões de ações ordinárias e vai ocorrer no período de 18 meses
Braskem (BRKM5) na panela de pressão: petroquímica cai no conceito de duas das maiores agências de classificação de risco do mundo
A Fitch e a S&P Global rebaixaram a nota de crédito da Braskem de ‘BB+’ para ‘BB’ na última terça-feira. O que está por trás das revisões?