Bitcoin (BTC) cai a menor patamar desde novembro — política monetária nos Estados Unidos leva à liquidação histórica de criptomoedas
Apesar da proximidade da posse de Donald Trump, o pessimismo no mercado de criptoativos cresce diante da perspectiva de manutenção da taxa de juros pelo Fed em janeiro
Falta uma semana para a posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, e o otimismo associado ao presidente aliado das criptomoedas perdeu ainda mais fôlego. Segundo dados do CoinMarketCap, nesta segunda-feira (13), o bitcoin (BTC) atingiu seu menor valor desde novembro, flertando com o patamar de US$ 89 mil.
No momento da produção deste texto, a criptomoeda mostrou uma leve recuperação, sendo cotada a US$ 91.810,89. No entanto, no acumulado dos últimos 30 dias, o criptoativo já caiu 9,43%.
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Poucas criptomoedas escaparam do terremoto dos últimos dias. Nas últimas 24 horas, o ethereum (ETH) registrou uma queda de 7,83%; a solana (SOL), de 6,50%; o dogecoin (DOGE), de 5,23%; e o XRP, de 2,96%.
Ao todo, o mercado de criptomoedas acumulou US$ 541 milhões em liquidações nas últimas 24 horas, de acordo com dados da plataforma CoinGlass.
O bitcoin e a política monetária nos EUA
Após tanto otimismo para 2025, alguns eventos significativos abalaram as duas primeiras semanas do ano. A primeira bomba caiu em 18 de dezembro, quando o Federal Reserve (Fed) indicou que reduziria os juros apenas mais duas vezes em 2025, cortando pela metade as intenções do comitê.
Uma taxa de juros elevada reduz o apetite por ativos considerados de risco, como o bitcoin e outras criptomoedas, desencadeando o início da queda da maior alta histórica de US$ 108 mil.
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O gosto amargo apenas se intensificou para os investidores em janeiro, com relatórios inesperadamente positivos sobre o mercado de trabalho norte-americano. De acordo com o payroll, divulgado pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, foram criadas 256 mil vagas de emprego em dezembro de 2024. O resultado superou as expectativas do mercado, que previa a criação de 164 mil vagas.
A notícia é ruim para investidores em criptomoedas porque uma economia aquecida acima do esperado indica uma tendência à inflação, o que naturalmente leva o Fed a adotar uma postura de contenção inflacionária e manter as taxas de juros elevadas.
De acordo com a plataforma de monitoramento CME FedWatch, há uma probabilidade de 97,3% de manutenção dos juros na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).
Outra má notícia para os investidores veio com o anúncio de que o governo dos Estados Unidos está autorizado a vender a maior apreensão federal de criptomoedas já registrada, totalizando cerca de US$ 6,5 bilhões em bitcoin. Embora o montante ainda não tenha sido disponibilizado ao mercado, a expectativa de uma venda dessa magnitude ampliou o pessimismo na última semana.
Um ano de mudanças
O otimismo gerado pela iminente posse de Trump também enfrenta desafios, especialmente porque as propostas mais ambiciosas do presidente, como a criação de uma reserva nacional de bitcoins nos Estados Unidos, podem levar tempo para serem implementadas, já que dependem de aprovação legislativa.
Apesar da turbulência, a expectativa de que 2025 seja marcado por novas altas históricas no mercado de criptomoedas permanece intacta. A maturidade adquirida pelo setor ao longo dos anos, aliada a um governo pró-cripto nos EUA, ainda pode criar um cenário favorável nos próximos meses.
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