Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem

A comunicação visual é mais importante do que muita gente supõe. Quando você entra em um bar, em uma padaria ou em um restaurante, para além do ambiente em si, é no cardápio que você vai consolidar suas primeiras impressões sobre o estabelecimento.
Não me refiro somente às bebidas e aos pratos ofertados, mas também à aparência. Seja um cardápio de plástico, de papel ou com capa de couro, ele precisa ornar com a imagem que o proprietário pretende passar para o estabelecimento.
É um instrumento de comunicação e marketing. Também por isso, causou certa estranheza a forma como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comunicou seu tarifaço contra o mundo.
Estava lá ele no Jardim das Rosas da Casa Branca, em um evento antecipado com estardalhaço e aguardado pelo mundo inteiro. Era só ir na bola segura e manter as aparências. Ou não.
Ao anunciar que taxaria até as focas e os pinguins de uma ilha desabitada em algum ponto do trajeto entre a Austrália e a Antártida, Trump sacou uma placa com cara de cardápio para usar de guia, com os nomes dos países e as tarifas que seriam aplicadas.
Ninguém estranharia se algum jornalista ou convidado o interrompesse com um pedido:
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Felipe Miranda: A neoindustrialização brasileira (e algumas outras tendências)
— Chefia, manda um cafezinho e um pão na chapa no capricho, por favor.
Quem levantou a bola foi o colunista Ruy Hungria. Eu só chutei.
A questão é que o cardápio de tarifas de Donald Trump coloca o Ibovespa em vantagem em relação a outros mercados.
Com isso, as ações brasileiras transformam-se em boas opções no menu das bolsas.
O cardápio completo você confere na coluna do Ruy.
Vale observar que ontem, enquanto os mercados financeiros negativamente repercutiam o Trump Day, o Ibovespa passou boa parte do dia no azul antes de fechar em leve queda (praticamente estável).
Hoje, as bolsas internacionais aguardam no vermelho os números do mercado de trabalho dos EUA em março e um discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
O que você precisa saber hoje
ADEUS TIM, OLÁ MERCADO LIVRE
POWERED BY BTG PACTUAL
O BTG Pactual divulgou, recentemente, a sua carteira recomendada com as 10 ações mais promissoras para abril. E, entre as indicações, o banco de investimentos decidiu substituir os papéis da Tim (TIMS3) pelos do Mercado Livre (MELI34).
ANÁLISE MACRO
Luis Stuhlberger: ‘Brasil saiu muito beneficiado’ após tarifas de Trump; dos ativos globais, bitcoin e ouro saem ganhando, e uma moeda se destaca. Em evento da Icatu Seguros, o gestor do fundo Verde analisou o impacto das tarifas recíprocas anunciadas nos mercados globais e apontou ganhadores e perdedores.
DÓLAR EM QUEDA
Obrigado, Trump! Dólar vai à mínima e cai a R$ 5,59 após tarifaço e com recessão dos EUA no horizonte. A moeda norte-americana perdeu força no mundo inteiro à medida que os investidores recalculam rotas após o Dia da Libertação.
MAIS QUE FRIENDS, HERMANOS
Lula reclama e Milei “canta Queen”: as reações de Brasil e Argentina às tarifas de Trump. Os dois países foram alvo da alíquota mínima de 10% para as exportações aos EUA, mas as reações dos presidentes foram completamente diferentes; veja o que cada um deles disse.
EM XEQUE
A compra do Banco Master pelo BRB é um bom negócio? Depois da Moody’s, S&P questiona a operação. De acordo com a agência de classificação de risco de crédito, pairam dúvidas sobre os aspectos da transação e a estrutura de capital do novo conglomerado, o que torna incerto o impacto que a compra terá para o banco público.
RETROCESSO OU OPORTUNIDADE?
COP30: Na contramão de Trump, multilateralismo é único caminho para enfrentar a crise climática, dizem especialistas. Em evento sobre expectativas relacionadas à Conferência do Clima em Belém, autoridades e especialistas destacam importância do apoio empresarial para o financiamento climático e a busca por novas parcerias.
IR 2025
Como declarar contas-correntes, contas de pagamento e poupança no imposto de renda 2025. Mesmo isenta de IR, poupança precisa ser declarada. Veja ainda como informar suas contas bancárias e contas de pagamento de instituições como o Nubank.
O POETA ESTÁ VIVO
Exagerado: Cazuza vira tema de mostra imersiva no Rio de Janeiro. Com previsão de abertura em junho, exposição inédita acontece em espaço de 1.200 m² e é a maior dedicada ao cantor, que completaria 67 anos nesta sexta-feira (4).
GREEN BONDS
China lança primeiro título soberano verde em yuans no exterior. O volume total de subscrições alcançou 41,58 bilhões de yuans, superando em quase sete vezes o valor inicial da oferta.
NO OLHO DO FURACÃO
Bitcoin (BTC) em queda — como as tarifas de Trump sacudiram o mercado cripto e o que fazer agora. Após as tarifas do Dia da Liberdade, o mercado de criptomoedas registrou forte queda, com o bitcoin (BTC) recuando 5,85%, mas grande parte dos ativos digitais conseguiu sustentar valores em suportes relativamente elevados.
EI KE FURADA
Token de Eike Batista ($EIKE) cai na malha fina da CVM, que tira o site do ar por ter operadores não autorizados no Brasil. O empresário pretendia levantar US$ 100 milhões com sua cripto $EIKE para investir na produção da “supercana” até 2028.
MODO DEFESA
Ações para se proteger da inflação: XP monta carteira de baixo risco para navegar no momento de preços e juros altos. A chamada “cesta defensiva” tem dez empresas, entre bancos, seguradoras, companhias de energia e outros setores classificados pela qualidade e baixo risco.
EM DIA DE SANGRIA
Brava (BRAV3) despenca 10% em meio à guerra comercial de Trump e Goldman Sachs rebaixa as ações — mas não é a única a perder o brilho na visão do bancão. Ações das petroleiras caem em bloco com impacto do tarifaço de Donald Trump. Goldman Sachs também muda recomendação de outra empresa do segmento e indica que é hora de proteção.
COM FOME DE AQUISIÇÃO
Com portfólio do RELG11 na mira, fundo imobiliário GGRC11 anuncia emissão de cotas milionária — e já avisou que quer comprar ainda mais imóveis. A operação do GGRC11 faz parte do pagamento pelo portfólio completo do RELG11, que ainda está em fase de negociações.
AJUSTANDO A CARTEIRA
Oportunidades em meio ao caos: XP revela 6 ações brasileiras para lucrar com as novas tarifas de Trump. A recomendação para a carteira é aumentar o foco em empresas com produção nos EUA, com proteção contra a inflação e exportadoras; veja os papéis escolhidos pelos analistas.
O DIA DEPOIS DE AMANHÃ
O Dia depois da Libertação: bolsas globais reagem em queda generalizada às tarifas de Trump; nos EUA, Apple tomba mais de 9%. O Dia depois da Libertação não parece estar indo como Trump imaginou: Wall Street reage em queda forte e Ibovespa tem leve alta.
ABAIXO DO PREÇO
O ativo que Luis Stuhlberger gosta em meio às tensões globais e à perda de popularidade de Lula — e que está mais barato que a bolsa. Para o gestor do fundo Verde, Brasil não aguenta mais quatro anos de PT sem haver uma “argentinização”.
UM DIA PARA ESQUECER
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) perdem juntas R$ 26 bilhões em valor de mercado e a culpa é de Trump. Enquanto a petroleira sofreu com a forte desvalorização do petróleo no mercado internacional, a mineradora sentiu os efeitos da queda dos preços do minério de ferro.
DIÁLOGO COM SETOR PRIVADO
COP30: Empresário Dan Ioschpe será o Campeão de Alto Nível do evento. Escolhido pelo presidente Lula, empresário tem como missão acelerar a implementação do Acordo de Paris, liderando ações climáticas voluntárias e fortalecendo iniciativas globais.
AGRO PODE SER AINDA MAIS POP
Agronegócio brasileiro pode se dar bem com guerra de tarifas de Trump — e aqui estão 4 ações que podem ganhar com isso. A retaliação de outros países aos EUA pode alimentar a busca por outros parceiros comerciais para importar grãos e carnes, a exemplo do Brasil; BTG Pactual e XP dizem quais empresas podem tirar proveito desse movimento.
ENTREGAS DE AVIÕES
Embraer (EMBR3) tem começo de ano lento, mas analistas seguem animados com a ação em 2025 — mesmo com as tarifas de Trump. A fabricante de aeronaves entregou 30 aviões no primeiro trimestre de 2025. O resultado foi 20% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
TÁ BOM, MAS TÁ RUIM
Brasil sobe no ranking global de relatórios ESG, mas risco climático é abordado de forma superficial. Estudo da KPMG mostra que 93% das grandes empresas brasileiras publicam práticas e resultados ESG, mas enfrentam desafios em termos qualitativos.
ADEUS, CARTÃO
Pix parcelado já tem data marcada: Banco Central deve disponibilizar atualização em setembro e mecanismo de devolução em outubro. Banco Central planeja lançar o Pix parcelado, aprimorar o Mecanismo Especial de Devolução e expandir o pagamento por aproximação ainda em 2025; em 2026, chega o Pix garantido.
DE OLHO NAS URNAS
Eleições 2026: Lula tem empate técnico com Bolsonaro e vence todos os demais no 2º turno, segundo pesquisa Genial/Quaest. Ainda segundo a pesquisa, 62% dos brasileiros acham que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria se candidatar à reeleição em 2026.
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A derrota de Milei: um tropeço local que não apaga o projeto nacional
Fora da região metropolitana de Buenos Aires, o governo de Milei pode encontrar terreno mais favorável e conquistar resultados que atenuem a derrota provincial. Ainda assim, a trajetória dos ativos argentinos permanece vinculada ao desfecho das eleições de outubro.
Felipe Miranda: Tarcisiômetro
O mercado vai monitorar cada passo dos presidenciáveis, com o termômetro no bolso, diante da possível consolidação da candidatura de Tarcísio de Freitas como o nome da centro-direita e da direita.
A tentativa de retorno do IRB, e o que move os mercados nesta segunda-feira (8)
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Juros e dólar baixos e a renovação de poder na eleição de 2026 podem levar a uma das maiores reprecificações da bolsa brasileira. Os riscos existem, mas pode fazer sentido migrar parte da carteira para ações de empresas brasileiras agora.
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Diante de uma âncora fiscal frágil e de gastos em expansão contínua, a percepção de risco segue elevada. Ainda assim, fatores externos combinados ao rali eleitoral e às apostas de mudança de rumo em 2026, oferecem algum suporte de curto prazo aos ativos brasileiros.
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