Promessas a serem cumpridas: o andamento do plano 60-30-30 do Inter, e o que move os mercados hoje
Com demissão no Fed e ameaça de novas tarifas, Trump volta ao centro das atenções do mercado; por aqui, investidores acompanham também a prévia da inflação
Toda virada de ano é a mesma coisa: fazemos dezenas de promessas para os 12 meses que virão pela frente. O problema é que, na maioria dos casos, a gente acaba não cumprindo nem metade.
Talvez porque, conforme o ano passa, vamos perdendo aquele otimismo pela renovação e aquela ‘vibe’ positiva típicos do Réveillon. Ou talvez porque não tenha ninguém nos cobrando — fora nossa própria consciência pesada.
No mundo dos negócios, algumas empresas decidem tecer planos estratégicos para períodos mais longos — normalmente, cinco ou dez anos. Só que aí, diferente dos nossos planos de Ano Novo, tem muita gente para conferir o andamento das promessas.
Um desses casos é o Banco Inter, banco digital brasileiro criado em Belo Horizonte e pertencente à família Menin, dona também da construtora MRV e da rede de TV CNN Brasil.
Pois bem. No início de 2023, em meio à crescente concorrência no setor, o Inter divulgou uma estratégia para dali a cinco anos: o plano 60-30-30.
O banco se desafiou a atingir, até 2027, 60 milhões de clientes, 30% de eficiência e 30% de rentabilidade (medida pelo ROE, retorno sobre patrimônio líquido).
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Naquele momento, o mercado olhou as metas ambiciosas com um pouco de suspeita. Agora, porém, já na metade do caminho, o Inter mostra que a proposta pode ser, sim, factível.
Qual o segredo para chegar lá e cumprir a promessa? Quem nos conta é o CEO do Inter no Brasil, Alexandre Riccio, em entrevista exclusiva à repórter Camille Lima.
Esquenta dos mercados
Donald Trump volta a ser o centro das atenções do mercado hoje. O presidente anunciou a demissão da diretora do Federal Reserve Lisa Cook e alertou que pode aplicar novas tarifas aos países que adotam restrições contra as big techs norte-americanas.
As declarações levantam preocupações sobre a independência do Fed e colocam mais uma rodada de taxações no ar. Com isso, as bolsas asiáticas fecharam o pregão desta terça-feira (26) em queda.
Na Europa, o cenário não é diferente, e os principais índices da região operam no vermelho nesta manhã. Wall Street também não escapa, com os índices futuros de Nova York em baixa.
Já o Ibovespa tentará manter a alta registrada na segunda-feira (25). O principal índice da B3 fechou o pregão de ontem com leve valorização de 0,04%, aos 138.025 pontos.
Por aqui, os investidores estarão de olho também no IPCA-15, a prévia da inflação, que será divulgado hoje. Após as sinalizações de um início de corte de juros iminente nos EUA, cresce a expectativa de que a taxa Selic também comece a cair.
Porém, no Brasil, o cenário não se resume apenas à inflação e à atividade, contando com outros obstáculos no caminho. Quem nos explica esse desafio é o colunista Matheus Spiess, e você pode conferir aqui.
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AMPLIANDO HORIZONTES
Família Diniz avança no comando do Pão de Açúcar — mas não é aquela que você conhece; saiba quem são os Coelho Diniz. Os novos maiores acionistas do GPA são os Coelho Diniz, que pouco têm a ver com a família do antigo dono, Abilio Diniz, falecido no ano passado.
UMA NOVA FASE
Americanas (AMER3) tem novo chefe: saiba quem é Fernando Dias Soares, que chega para substituir Leonardo Coelho. A troca no comando da varejista acontece após o segundo trimestre de 2025 registrar um prejuízo líquido 94,7% menor em relação às perdas do segundo trimestre de 2024.
CONVOCAÇÃO (NÃO MAIS) BILIONÁRIA
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DE BRASÍLIA A WASHINGTON
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NADA DE OTIMISMO
Sem Selic à 11%: Roberto Campos Neto não vê taxa de juros baixa sem “choque fiscal positivo”. Tal condição é essencial, segundo o ex-presidente do Banco Central, para que os cortes promovidos pela autarquia se propaguem de forma consistente.
ROTAÇÃO DE CARTEIRA
É hora de voltar para as ações brasileiras: expectativa de queda dos juros leva BTG a recomendar saída gradual da renda fixa. Cenário se alinha a favor do aumento de risco, com queda da atividade, melhora da inflação e enfraquecimento do dólar.
DE OLHO NO ‘NOVO PRÉ-SAL’
Petrobras (PETR4) e Ibama testam capacidade de resposta a incidentes na Margem Equatorial; entenda por que isso importa. Apesar de ser vista como a nova fronteira de exploração de petróleo, a proximidade de ecossistemas sensíveis na Margem Equatorial gera preocupações.
QUEM VAI SE SAIR BEM?
Por que o BTG Pactual está cauteloso com as ações de varejo — e quais os nomes favoritos do banco. A primeira metade de 2025 apresentou resultados sólidos em diversos segmentos de consumo, mas a atenção agora se volta para os ventos desfavoráveis que podem afetar o setor.
DANÇA DAS CADEIRAS
Mudanças à vista no alto escalão do GPA (PCAR3): família Coelho Diniz eleva participação e pede eleição de novo conselho. O objetivo da família é tornar a representatividade no conselho proporcional à atual participação societária, segundo comunicado ao mercado.
COMPRA-SE OURO
Santander inicia cobertura da Aura Minerals (AURA33) e vê quatro motivos para investir nas ações agora. Segundo os analistas do banco, a companhia reúne uma combinação rara de crescimento, e ganhou um gatilho recente nos últimos meses em meio ao cenário geopolítico incerto.
PATENTE EM JOGO
Anvisa fecha o cerco a versões manipuladas do Ozempic e acelera aprovação de ‘caneta emagrecedora’ genérica. A Agência veta manipulação de semaglutida e prioriza análise de registros que devem ganhar espaço após o fim da patente em 2026.
VALOR NO BOLSO
Eletrobras (ELET3) pode pagar R$ 7 bilhões em dividendos em 2025; Bradesco BBI recomenda a compra. O pagamento bilionário de proventos aos acionistas mudou a percepção de valor da companhia de energia no curto prazo.
PINGANDO NA CONTA
JBS (JBSS3) aprova distribuição de R$ 820 milhões em dividendos intercalares para a JBS NV. Os recursos serão direcionados para a holding que abriu capital nos Estados Unidos recentemente, segundo informa a própria companhia.
DINHEIRO NA CONTA
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RECALIBRANDO A CARTEIRA
Fundo imobiliário que integra o TRX Real Estate (TRXF11) vende mais um imóvel alugado pelo Assaí; entenda os impactos para os cotistas. No fim de maio, o fundo já havia anunciado a alienação de um outro ativo, que estava sendo alugado pela varejista, por R$ 69 milhões.
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