Nem todo mundo em pânico: Ibovespa busca recuperação em meio a reação morna dos investidores a ataque dos EUA ao Irã
Por ordem de Trump, EUA bombardearam instalações nucleares do Irã na passagem do sábado para o domingo
A decisão de Donald Trump de envolver diretamente os Estados Unidos na guerra de Israel contra o Irã faz o mundo prender a respiração desde a passagem do sábado para o domingo.
Os norte-americanos bombardearam as usinas atômicas de Fordo, Natanz e Isfahan.
Trump falou em danos “monumentais” ao programa nuclear iraniano. Especialistas dizem que o prejuízo não foi tão extenso quanto diz o presidente norte-americano.
Como se a escalada militar não fosse má notícia suficiente, Trump passou a falar em “mudança de regime” no Irã. Isso passou a levantar questões sobre como os EUA derrubariam o governo dos aiatolás e trouxe à memória as consequências de recentes tentativas diretas ou indiretas de “levar a democracia na ponta do fuzil” a países como Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria.
O Irã promete uma resposta “decisiva” ao ataque norte-americano. O Parlamento do país persa já aprovou o fechamento do Estreito de Ormuz. A decisão final, no entanto, cabe ao Conselho Supremo de Segurança Nacional, que ainda não se pronunciou.
Numa tentativa de colocar panos quentes, Rússia e China defendem no Conselho de Segurança da ONU um cessar-fogo imediato e incondicional no Oriente Médio. O problema é que o Conselho de Segurança da ONU não anda com essa bola toda, lamenta o ex-chanceler brasileiro e atual assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim.
Leia Também
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central
Os acontecimentos das últimas 36 horas levaram especialistas a temer pelo pior. O envolvimento dos EUA na guerra alimenta receios de que o conflito degringole.
Nos mercados financeiros, os bombardeios ordenados por Trump levaram a previsões catastróficas para a abertura dos negócios nesta segunda-feira.
Como cerca de 20% do petróleo produzido no mundo precisa passar por Ormuz, que conecta o Golfo Pérsico ao Golfo de Omã, projeções indicam um possível salto dos atuais US$ 75 por barril para US$ 130 se o tráfego de petroleiros for interrompido.
No entanto, com exceção de uma queda acentuada do bitcoin no domingo e de um salto nas cotações do petróleo na abertura dos negócios, não há pânico entre os investidores na manhã desta segunda-feira.
As cotações desses ativos se estabilizaram, as bolsas asiáticas fecharam mistas, os mercados de ações da Europa abriram em leve queda e os índices futuros de Wall Street até sugerem um início no azul.
De qualquer modo, o que deve ditar o rumo dos ativos financeiros no futuro próximo é a efetiva reação iraniana aos bombardeios norte-americanos.
Enquanto ela não vem, a agenda econômica da semana traz a ata do Copom, os testemunhos de Jerome Powell perante o Congresso dos EUA e uma série de importantes indicadores.
Os detalhes da agenda você confere no trabalho do Guilherme Castro Sousa.
COPY TRADE DE… MEMECOIN?
POWERED BY EMPIRICUS RESEARCH
Em junho, a Empiricus lança o “Memebot”, seu primeiro copy trade de memecoins. O sistema busca lucrar em cima da variação de preço das moedas-meme, que são altamente voláteis. Saiba mais.
Entrevista exclusiva
“Talvez estejamos vivendo o melhor momento da história do Minha Casa Minha Vida, do ponto de vista da capacidade de compra do cliente”. Esta é a visão do CFO da MRV (MRVE3), Ricardo Paixão.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
EFEITO NOS MERCADOS
O que pensa uma das mentes mais importantes de Wall Street sobre a escalada do conflito entre Israel e Irã. Mohamed El-Erian, um dos economistas mais renomados do mundo, arrisca algumas previsões sobre a reação das bolsas daqui para frente.
GATILHO
Apagando fogo com gasolina: a oferta da Rússia ao Irã que pode desencadear uma guerra nuclear. Um dos homens fortes do governo de Putin questiona o sucesso da ofensiva norte-americana, que atacou três instalações nucleares iranianas, afirmando que uma futura produção de armas atômicas segue sobre a mesa.
SEM AR E MAR
Empresas começam a suspender atividades com escalada da guerra entre Israel e Irã. Do setor marítimo ao setor aéreo, as primeiras companhias começam a anunciar uma paralisação temporária das operações na esteira dos ataques dos EUA às instalações nucleares iranianas.
OLHO POR OLHO
Consequências perpétuas: a resposta do Irã ao envolvimento direto dos EUA na guerra de Israel. Enquanto não toma uma decisão mais dura, Teerã lança a 20ª onda de ataques com mísseis e drones contra alvos militares israelenses.
PRECISÃO, HABILIDADE E VELOCIDADE
Uma declaração de guerra? Ou haverá paz ou haverá tragédia, diz Trump em pronunciamento após ataques ao Irã. O presidente norte-americano falou pela primeira vez à televisão pouco mais de uma hora depois de anunciar uma ofensiva contra três instalações nucleares iranianas; o primeiro-ministro de Israel também discursa.
CONDENADO OU APROVADO
Da China a Europa: a reação internacional ao ataque dos EUA às instalações nucleares do Irã. Na noite de sábado (21), o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou uma operação classificada por ele como bem-sucedida contra três usinas nucleares iranianas.
DE OLHO NOS BRAZUCAS
Corretora americana Webull aposta em negociação de criptomoedas sem taxa de corretagem para atrair mais brasileiros. Plataforma de investimentos que chegou ao Brasil em fevereiro de 2024 passa a oferecer por aqui 245 ativos digitais em parceria com a Coinbase Prime.
PROJETO MILIONÁRIO
Elon Musk mais próximo da China: Tesla (TSLA34) vai construir a maior usina de baterias do país asiático. A empresa norte-americana espera ganhar mais espaço frente as concorrentes chinesas CATL e BYD.
AUSTERIDADE NA VEIA
Motosserra segue ativa: Milei quer mais corte de gastos na Argentina para atingir uma meta pessoal. O presidente fechou um acordo com o FMI para conseguir um empréstimo, mas estabeleceu um objetivo próprio para o país em 2025.
GATO ESCALDADO…
Luz amarela no Japão: por que o salto dos rendimentos dos títulos do governo deixou o mercado em alerta (de novo). Em maio, o retorno dos chamados JGBs de 40 anos subiram para 3,675% — atingindo o maior nível desde 2007.
COMPRA OU VENDE?
Ação “barata” ou ação “problema”: Vale (VALE3) perde patamar dos R$ 50 e cai 9% no ano; vale a pena investir? Cenário para o minério de ferro é um desafio, mas empresa tem operacional enxuto que pode ajudar a navegar o momento, diz casa de análise.
PET FIGHT
Último suspiro: Petlove tenta cartada final contra fusão de Petz (PETZ3) e Cobasi, diz jornal. Segunda-feira (23) é o último dia do prazo para a empresa entrar com recurso conta a operação.
CHURRASCO GARANTIDO
R$ 2 bilhões para conta: Minerva (BEEF3) homologa aumento de capital e acionistas têm vantagem extra. A operação havia sido aprovada em assembleia geral extraordinária em 29 de abril e previa uma subscrição parcial, com valor mínimo de R$ 1 bilhão.
FUNDO CLIMA
Gerdau (GGBR4) receberá R$ 566 milhões do BNDES para investimentos sustentáveis. Segundo o BNDES, os empreendimentos vão gerar 4.500 empregos diretos e indiretos.
TODO CUIDADO É POUCO
Vazamento histórico de dados expôs 16 bilhões de senhas de Facebook, Google e Apple, diz site — veja o que fazer para se proteger. Segundo o Cybernews, trata-se de um vazamento sem precedentes que envolve dados críticos de logins que servem de acesso para múltiplos portais e aplicativos.
BOMBOU NO SD
A receita para ser um milionário, um alerta sobre o Banco do Brasil (BBSA3) e a retomada da Azul (AZUL4); confira as principais notícias da semana. Eventos capazes de mexer com o bolso dos investidores não faltaram nos últimos dias e o Seu Dinheiro preparou para você um resumo do que foi mais lido por aqui.
ULTIMATE UPGRADE
A reinvenção do luxo aéreo: as cabines de primeira classe mais exclusivas do mundo. Cama de 2m, chuveiro privativo e três ambientes: descubra quais companhias aéreas estão redefinindo os padrões de conforto, tecnologia e privacidade nas cabines de luxo em 2025.
TURBULÊNCIA À VISTA
O mercado de luxo pode enfrentar a pior crise dos últimos 15 anos — e aqui estão os gatilhos. Além da guerra comercial e das tensões no Oriente Médio, outros fatores têm impactado o mercado; confira.
Planejamento, pé no chão e consciência de que a realidade pode ser dura são alguns dos requisitos mais importantes de quem quer ser dono da própria empresa
Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento
Rodolfo Amstalden: Será que o Fed já pode usar AI para cortar juros?
Chegamos à situação contemporânea nos EUA em que o mercado de trabalho começa a dar sinais em prol de cortes nos juros, enquanto a inflação (acima da meta) sugere insistência no aperto
A nova estratégia dos FIIs para crescer, a espera pelo balanço da Nvidia e o que mais mexe com seu bolso hoje
Para continuarem entregando bons retornos, os Fundos de Investimento Imobiliários adaptaram sua estratégia; veja se há riscos para o investidor comum. Balanço da Nvidia e dados de emprego dos EUA também movem os mercados hoje
O recado das eleições chilenas para o Brasil, prisão de dono e liquidação do Banco Master e o que mais move os mercados hoje
Resultado do primeiro turno mostra que o Chile segue tendência de virada à direita já vista em outros países da América do Sul; BC decide liquidar o Banco Master, poucas horas depois que o banco recebeu uma proposta de compra da holding Fictor
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos
Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’
Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios
Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje
Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira
Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam
Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas
Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje
Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”
Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje
Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro