Mata-mata ou pontos corridos? Ibovespa busca nova alta em dia de PIB, medidas de Lula, payroll e Powell
Em meio às idas e vindas da guerra comercial de Donald Trump, PIB fechado de 2024 é o destaque entre os indicadores de hoje
O Campeonato Paulista chega à semifinal com dois clássicos para decidir quem serão os finalistas: Corinthians x Santos e Palmeiras x São Paulo.
Os confrontos parecem óbvios à primeira vista, mas têm sido menos constantes do que as aparências sugerem. Os “quatro grandes” do futebol paulista não se cruzavam na fase semifinal da competição desde 2019.
Parte disso se deve ao fato de o Paulistão ser o estadual mais competitivo do Brasil. Outra parte pode ser atribuída às derrapadas dos “grandes”. Mas há uma parcela pouco comentada: o regulamento da competição.
A desidratação dos estaduais na esteira da insanidade do calendário do futebol brasileiro levou os organizadores do Campeonato Paulista a inventarem um regulamento, digamos, peculiar.
Na fase de classificação, os times de um mesmo grupo não se enfrentam em confronto direto. Diante disso, tem sido recorrente a ausência de clubes com excelentes pontuações nas fases de mata-mata. Acabou de acontecer com a Ponte Preta.
A questão é que essa “criatividade” não é nova. Os mais jovens já estão habituados com o Campeonato Brasileiro por pontos corridos. Quem faz mais pontos fica com a taça. Simples assim.
Leia Também
No entanto, essa “segurança jurídica” teve início somente em 2003, depois de décadas sem repetir o mesmo regulamento por mais de dois anos seguidos.
Havia sempre uma fase de classificação antes do mata-mata. Às vezes mais de uma. Os critérios e o número de participantes também mudavam ano após ano. Isso sem contar as viradas de mesa e os pontos dados ou tirados no tapetão.
Embora muita gente ainda reclame do sistema de pontos corridos por uma suposta falta de emoção, ele tende a premiar a regularidade. Para quem gosta de zebras e disputas nos pênaltis existe a Copa do Brasil. Tudo isso permite que torcedores e imprensa concentrem-se no que interessa.
A questão é que segurança jurídica e regularidade são importantes tanto para algo tão desimportante como um campeonato de futebol quanto para seus investimentos.
Nos últimos anos, o imbróglio jurídico em torno da troca de controle de uma das maiores empresas da bolsa brasileira desviou a atenção da melhora dos resultados da empresa.
Agora, com o impasse resolvido, essa companhia avalia a possibilidade de mudar a dinâmica de dividendos, tornando-os mais regulares e volumosos do que nos anos anteriores.
Quem chama a atenção para essa situação é o colunista Ruy Hungria.
Enquanto isso, depois de duas leves altas no pós-Carnaval, o Ibovespa tenta manter o clima festivo em uma sexta-feira de agenda movimentada.
Lá fora, os investidores repercutem o payroll, declarações públicas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e os efeitos das idas e vindas da guerra comercial de Donald Trump.
Por aqui, os participantes do mercado estão de olho no resultado fechado do PIB de 2024 e na repercussão das medidas anunciadas pelo governo Lula com o objetivo de conter a alta dos preços dos alimentos.
O que você precisa saber hoje
CONHEÇA O ROBÔ CRIPTO TURBO
POWERED BY EMPIRICUS RESEARCH
Ferramenta tem potencial de “turbinar” em até 60x o lucro com moedas digitais. A casa de análise financeira Nexus Research criou um robô capaz de buscar lucros mensais investindo automaticamente em criptomoedas.
PREVISÃO SOMBRIA
Guerra comercial de Trump pode pôr fim à exuberância da bolsa dos EUA, diz gestora de Ray Dalio. Bridgewater envia uma mensagem clara: não se pode mais confiar nos EUA como um parceiro consistente — e lista quatro fatores que comprovam essa tese e podem mexer com os investimentos.
OUTRO LADO DA MOEDA
Estas duas empresas brasileiras podem lucrar com a guerra comercial entre EUA e China — e este bancão recomenda comprar as ações. Na avaliação do Santander, outras empresas do mesmo setor podem se beneficiar indiretamente com a troca de tarifas entre Trump e Xi Jinping.
MUDANÇA DE ROTA
Méliuz (CASH3) tenta replicar estratégia de Michael Saylor para voltar a brilhar na bolsa; ação dispara após compra de US$ 4,1 milhões em bitcoin (BTC). Méliuz aposta no mundo da criptomoeda para se proteger da alta de juros no Brasil, enquanto vê as ações perderem metade do valor de mercado.
ELAS NA B3
Boom das mulheres na bolsa: número de investidoras bate recorde com alta de 7% em 2024 — avanço também é expressivo no Tesouro Direto. Levantamento da B3 aponta crescimento em todas regiões do país, mas mulheres continuam a representar apenas 26,26% dos investidores.
CEO CONFERENCE 2025
Boa pagadora de dividendos, Equatorial (EQTL3) é a queridinha dos gestores — e não está sozinha; eles também contam quais ações estão na ponta vendedora. Pesquisa do BTG Pactual revela também as apostas dos gestores para o Ibovespa, para o dólar e mostra que o ciclo político de 2026 assumiu o protagonismo sobre as questões fiscais.
O QUE COMPRAR
Debêntures da Equatorial se destacam entre as recomendações de renda fixa para investir em março; veja a lista completa. BB e XP recomendaram ainda debêntures isentas de IR, CRAs, títulos públicos e CDBs para investir no mês.
ONDE INVESTIR
Onde investir em março? As melhores oportunidades em ações, criptomoedas, dividendos, FIIs e BDRs para este mês. No novo episódio do Onde Investir, analistas da Empiricus Research compartilham suas recomendações de olho na Super Quarta, nos resultados da temporada de balanços e no cenário internacional.
DIA 46
O grande dia para os EUA está chegando. As idas e vindas de Trump sobre as tarifas e a manutenção do discurso agressivo voltam a mexer com os mercados e levam um dos maiores fundos de hedge do mundo a fazer um alerta.
DEPOIS DA FOLIA…
Vai pingar na conta: pagamento do saldo retido do FGTS para quem aderiu ao saque-aniversário já começou. De acordo com o Ministério do Trabalho, serão liberados R$ 12 bilhões a 12,2 milhões de trabalhadores; saiba quem tem direito a receber.
VOLATILIDADE NO VAREJO
É hora de vender Magazine Luiza? Ações MGLU3 caem no Ibovespa em meio a rebaixamento pelo JP Morgan. O banco norte-americano revisou para baixo a indicação para o Magalu, de neutro para “underweight”, e cortou o preço-alvo para R$ 7,50 por ação.
AO INFINITO E ALÉM?
O céu é o limite? Embraer (EMBR3) já subiu 34% em 2025 e pode decolar ainda mais na visão do JP Morgan; veja os motivos. Com a nova meta de preço estipulada para as ações EMBR3, de R$ 94,00, os analistas preveem uma nova rodada de escalada dos papéis na B3.
INVESTING BOT
ChatGPT pode indicar a melhor ação para investir? Para Apimec a resposta não é tão simples. A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais divulgou novas diretrizes sobre o uso de inteligência artificial na análise de valores mobiliários, destacando a importância da supervisão humana.
ARTE DE IA AINDA É ARTE?
Polêmico leilão de arte com inteligência artificial (IA) da Christie’s arrecada mais do que o projetado; veja a obra mais cara. Por bem ou por mal, a IA invadiu até mesmo o mundo da arte de “alto calibre”.
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional
Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central
Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo
Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje
Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA
CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD
A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje
Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso
Planejamento, pé no chão e consciência de que a realidade pode ser dura são alguns dos requisitos mais importantes de quem quer ser dono da própria empresa
Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento
Rodolfo Amstalden: Será que o Fed já pode usar AI para cortar juros?
Chegamos à situação contemporânea nos EUA em que o mercado de trabalho começa a dar sinais em prol de cortes nos juros, enquanto a inflação (acima da meta) sugere insistência no aperto
A nova estratégia dos FIIs para crescer, a espera pelo balanço da Nvidia e o que mais mexe com seu bolso hoje
Para continuarem entregando bons retornos, os Fundos de Investimento Imobiliários adaptaram sua estratégia; veja se há riscos para o investidor comum. Balanço da Nvidia e dados de emprego dos EUA também movem os mercados hoje
O recado das eleições chilenas para o Brasil, prisão de dono e liquidação do Banco Master e o que mais move os mercados hoje
Resultado do primeiro turno mostra que o Chile segue tendência de virada à direita já vista em outros países da América do Sul; BC decide liquidar o Banco Master, poucas horas depois que o banco recebeu uma proposta de compra da holding Fictor
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos