Em busca de ar para respirar: Depois de subir pela primeira vez em 2025, Ibovespa busca nova alta, mas não depende apenas de si
Ausência de uma solução para a crise fiscal vem afastando do Ibovespa não só os investidores locais, mas também os estrangeiros
O Ibovespa anda longe de seus melhores dias. Depois de acumular queda de mais de 10% no ano passado, o principal índice da bolsa brasileira manteve-se no vermelho nos dois primeiros pregões de 2025.
Ontem, no entanto, a bolsa respirou. O Ibovespa subiu 1,26%, recuperou a marca dos 120 mil pontos e avançou pela primeira vez no ano que acaba de começar. O dólar, por sua vez, cedeu mais de 1%, encerrando na faixa de R$ 6,11.
O gatilho para esse movimento foi uma reportagem do jornal norte-americano The Washington Post segundo a qual o presidente-eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria considerando baixar o tom de suas ameaças à imposição de taxas de importação.
Entretanto, não há sinais claros de que uma recuperação mais consistente esteja se ensaiando.
Isso porque a pressão sobre os ativos brasileiros não deriva somente de ameaças externas.
A ausência de uma solução para a crise fiscal vem afastando não só os investidores locais, mas também os estrangeiros.
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Enquanto isso, os investidores monitoram entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad à GloboNews, dados de arrecadação da Receita e números sobre o mercado de trabalho dos EUA.
A ver se isso será suficiente para manter a bolsa em alta e o dólar em queda hoje.
O que você precisa saber hoje
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Ambev (ABEV3) deixa o mercado de sucos e assina acordo para vender Do Bem para a Tial. A transação, cujo valor não foi divulgado, aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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A ESTRELA-GUIA DOS NEGÓCIOS
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