A (nova) mordida do Leão na sua aposentadoria, e o que esperar dos mercados hoje
Mercado internacional reage ao balanço da Nvidia, divulgado na noite de ontem e que frustrou as expectativas dos investidores

Quem não sonha com uma boa aposentadoria? Parar de trabalhar com uma renda mensal razoável, capaz de cobrir os custos de vida e ainda bancar alguns pequenos (ou grandes) luxos.
Para chegar lá, é preciso poupar — e se planejar bem. Os bancos e instituições financeiras oferecem há tempos diversas opções de planos de previdência. Já o governo lançou, em 2023, o Tesouro RendA+, um título do Tesouro Direto focado na aposentadoria, com pagamentos mensais durante 20 anos.
Acontece que, se você se planejou e decidiu seguir adiante investindo no Tesouro RendA+, pode receber um balde de água fria — diretamente do governo — e ter que refazer as contas.
Isso porque uma medida provisória proposta pelo governo e que está agora no Congresso muda as regras de imposto de renda para títulos como esse. Muda para maior, no caso do planejamento para a aposentadoria: passando de 15% para 17,5% a mordida do Leão.
Pode parecer pouco, mas fazendo as contas e considerando um investimento hoje de R$ 100 mil no Tesouro RendA+ 2050, por exemplo, essa mordida chegaria a quase R$ 60 mil na hora de receber o dinheiro de volta lá no futuro.
Então, será que foi tudo por água abaixo ou ainda tem jeito? Quem nos conta tudo em detalhes é a repórter Monique Lima, na reportagem especial de hoje.
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Esquenta dos Mercados
O Ibovespa voltou ao azul na quarta-feira (27), encerrando o pregão com alta de 1,04%, aos 139.205 pontos. O índice reagiu ao tom positivo de Wall Street, dados de emprego no Brasil e falas de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central (BC).
Já nesta quinta-feira (28), os holofotes estarão voltados para a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) e a divulgação do IGP-M de agosto.
Enquanto isso, o mercado internacional reage ao balanço da Nvidia, divulgado na noite de ontem e que frustrou as expectativas dos investidores.
Os índices futuros de Nova York chegaram a ser arrastados para o campo negativo nesta manhã, mas depois passaram a operar sem uma direção única.
Por outro lado, o resultado da Nvidia abre oportunidades para rivais no setor de semicondutores, especialmente na China. Com isso, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta.
Já na Europa, os principais índices operam em alta à espera da ata da reunião do Banco Central Europeu (BCE).
Outros destaques do Seu Dinheiro:
O QUE ESPERAR
Troca de CEO da Americanas (AMER3) é bom sinal — mas o pior ficou mesmo para trás? Saiba o que ela representa para o investidor. Com dívida reduzida e novo comando, Americanas tenta deixar para trás a fase de crise e reconquistar espaço em um varejo cada vez mais dominado por rivais globais.
NOVA FUNÇÃO?
Governo quer que FGC cubra desconto indevido de crédito consignado em aposentadorias e pensões do INSS, diz jornal. Nova função para o fundo que garante a poupança e as aplicações de renda fixa visaria a não onerar as contas públicas, já que o governo poderá se tornar corresponsável pelo ressarcimento dos descontos indevidos.
A TAREFA É HERCÚLEA
Uma rival para a Nvidia está nascendo na China? Cambricon tem lucro recorde, receita 4.000% maior e valor mais do que dobra na bolsa. O tamanho da missão da chinesa poderá ser medido depois o fechamento dos mercados nesta quarta-feira (27), quando a norte-americana divulga o balanço do segundo trimestre.
MERCADO INTERMEDIÁRIO
Quem quer abrir capital? Startup BEE4 cria concurso para levar 10 pequenas e médias empresas (PMEs) até a listagem. A ‘bolsa’ de PMEs vai ajudar as vencedoras a tirarem registro na CVM e poderem emitir dívida ou ações.
ENTRE O AGRO E O LUXO
Os segredos da Ram: como a marca se tornou o símbolo de luxo do agronegócio. De picape de trabalho a uma joia de status: entenda a estratégia que fez as vendas da Ram dispararem no Brasil.
BATALHA DE MARCAS
Nubank, Banco do Brasil e Itaú disputam a preferência do brasileiro — mas um desses bancos já está ganhando a batalha. Pesquisa mostra que os bancões tradicionais ainda dominam em lembrança, mas perdem terreno quando os assuntos são relevância e preferência.
NADA DE AGULHAS
Mais forte que Ozempic, mas sem a dor da picada: rival da Novo Nordisk vai pedir aprovação de novo remédio para perda de peso em pílula ainda este ano. Nova aposta da Eli Lilly mostrou maior perda de peso que o Ozempic e, por ser em comprimido, pode atrair pacientes que fogem das injeções.
FRAUDE EM INVESTIGAÇÃO
CPMI do INSS: veja quem foi chamado para depor e quem ficou de fora da lista. O governo estabeleceu um acordo com a oposição para blindar Frei Chico, mas ele não foi o único a escapar da CPMI.
NÃO ESTÁ FÁCIL PARA NINGUÉM
Até o rico dá calote: brasileiros estão com dificuldade de pagar o aluguel; maior inadimplência é a de locações de mais de R$ 13 mil. Segundo Índice Superlógica, a taxa de endividamento no aluguel da alta renda chegou a 6,83% em julho, a maior entre os imóveis residenciais.
RISCO NO VAREJO
Corra de Magazine Luiza (MGLU3) e de Casas Bahia (BHIA3): por que esse banco cortou o preço-alvo e diz que é para vender as ações. No caso do Magalu, o preço-alvo caiu de R$ 6,20 para R$ 5,50. Para Casas Bahia, a baixa foi de R$ 3 para R$ 2,50.
SOLUÇÃO A CAMINHO
Conselho de administração da Oi (OIBR3) aprova proposta de grupamento de ações para deixar de ser negociada como penny stock. Na esteira do anúncio, a operadora também informou que adiou novamente a divulgação dos resultados do segundo trimestre deste ano.
HORA DE COMPRAR?
São Martinho (SMTO3) na liderança do Ibovespa: o que está por trás da arrancada da ação? O Citi elevou a recomendação dos papéis de neutra para compra, com as principais preocupações sobre a empresa dissipadas; entenda.
HORA DE COMPRAR?
Oncoclínicas (ONCO3) interrompe sequência de perdas e dispara na bolsa hoje; entenda o que mudou o humor dos investidores. Na avaliação do Safra, a transação foi estratégica, porém a alta alavancagem continua sendo um problema para a companhia.
AO INFINITO E ALÉM
JBS (JBSS32) entrará no índice FTSE US; ação alcança nova máxima histórica. O movimento é visto como estratégico para atrair um leque mais amplo e diversificado de investidores.
FIM DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Após Chapter 11, Gol (GOLL54) quer ampliar as rotas na América do Sul; saiba que países estão na mira. Apesar de os planos ainda estarem em fases de estudo, empresa pode retomar rotas que foram suspensas durante a pandemia e ainda não voltaram à sua malha.
INÍCIO DE COBERTURA
FIIs fora do radar? Santander amplia cobertura e recomenda compra de três fundos com potencial de dividendos de até 17%; veja quais são. Analistas veem oportunidade nos segmentos de recebíveis imobiliários, híbridos e hedge funds.
DEJA VU
São Paulo vai voltar ao ‘volume morto’? Entenda a decisão da Sabesp de diminuir a pressão da água nas torneiras durante a madrugada. Medida da Sabesp busca economizar água em meio à queda histórica dos reservatórios, que voltam a níveis semelhantes à crise hídrica de 2014 e 2015.
NOVA MOEDA NO PEDAÇO
Conheça a Cronos (CRO), criptomoeda que chegou a disparar mais de 40% após aquisição bilionária do Trump Media Group. A Crypto.com, desenvolvedora da CRO, é uma das principais parceiras de cripto da administração Trump.
IAPOCALIPSE?
Oneflip: o método que ‘hipnotiza’ a inteligência artificial — e é quase impossível de defender ou rastrear. A boa notícia é que o método de invasão analisado exige conhecimento técnico avançado e algum nível de acesso ao sistema onde opera o modelo de inteligência artificial.
DA TERRA À MARTE
Starship de Elon Musk, a maior espaçonave do mundo, faz lançamento bem sucedido após sequência de testes explosivos. Com 123 metros de altura, a nave foi lançada por volta das 20h30 (horário de Brasília), na última terça-feira (26), das instalações da SpaceX, no Texas.
A CULPA É DO TRUMP
Natal em risco? Depois de café, suco de laranja e manga, tarifaço dos EUA também pode atingir panetone. Quem aponta este problema iminente é a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias, Pães e Bolos Industrializados (Abimapi).
ATÉ A PRÓXIMA COPA
O “futuro da televisão”: Como vai funcionar a TV 3.0, regulamentada hoje por Lula e com previsão de alcançar todas as capitais até a Copa de 2026. Nova geração da televisão digital, TV 3.0 chega a São Paulo e Brasília ainda este ano, com previsão de alcançar todas as capitais até a Copa do Mundo de 2026.
NÃO É PARQUE (AINDA)
Uma Disney da Netflix? Onde empresa quer chegar com complexos anunciados para 2025. Anunciadas para 2025, Netflix Houses vão colocar fãs dentro de séries e filmes favoritos, mas experiência ainda não é parque de diversão; saiba o que esperar.
SEM PAPER RINGS
Taylor Swift, Travis Kelce e um anel de noivado avaliado em quase R$ 3 milhões. Anel de noivado de Taylor Swift, com diamante raro de 8 quilates, transforma a joia em peça única e repercute até no mercado financeiro.
SEGUNDA RODADA
US Open 2025: após vitória em estreia João Fonseca enfrenta campeão olímpico nesta quarta (27); veja onde assistir. João Fonseca, invicto em estreias de Grand Slam, enfrenta Tomas Machac, campeão olímpico, na segunda rodada do US Open 2025, nesta quarta-feira (27).
PRIMEIRO EMPREGO
Vagas de estágio e trainee: Nestlé, Yduqs e Santander encerram inscrições em breve; veja oportunidades que pagam até R$ 9,2 mil. Os aprovados nos programas de estágio e trainee devem começar a atuar até o início de 2026; as inscrições ocorrem durante todo o ano.
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
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