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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

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Ações brasileiras superam renda fixa local e ações globais em ciclos de cortes do Fed, diz XP; alta histórica é de 32% em reais e 41% em dólar

Ibovespa está nas máximas, mas desempenho histórico mostra que, com o início do afrouxamento monetário nos EUA, há espaço para mais

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
18 de setembro de 2025
14:55 - atualizado às 14:11
Bandeira do Brasil e gráfico de ações representando o Ibovespa e as ações brasileiras
Cortes de juros pelo Fed costumam favorecer ações de países emergentes em geral, mas Brasil tem destaque. Imagem: Canva Pro / Montagem: Bruna Martins

Embora o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) tenha mantido a Selic em 15% ao ano na noite de ontem (17), o início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos sozinho já deve contribuir para impulsionar os preços das ações brasileiras.

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De fato, na última quarta-feira, quando o Federal Reserve (Fed) cortou as taxas em 0,25 ponto percentual, o Ibovespa atingiu novos recordes, rompendo os 146 mil pontos pela primeira vez e fechando acima dos 145 mil pontos.

No ano, o principal índice da bolsa sobe pouco mais de 20%, mas pode vir mais por aí, segundo levantamento da XP Investimentos.

A corretora analisou a performance das ações brasileiras após o início de cada ciclo de afrouxamento monetário nos EUA. O levantamento mostrou que o Ibovespa apresentou, em média, retornos de 32,1% em reais e 41,2% em dólares nos 12 meses que se seguiram ao início de cada ciclo de cortes de juros norte-americanos.

Além disso, nos mesmos períodos, o desempenho das ações brasileiras superou o dos ativos de renda fixa e o das ações globais.

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O desempenho das ações brasileiras no detalhe

Enquanto o Ibovespa subiu em média 32,1% em reais, o retorno médio dos títulos públicos prefixados (medido pelo índice IRF-M) foi de 15,4%. Já o dos títulos públicos de longo prazo indexados à inflação (medido pelo índice IMA-B 5+) foi de 13,4%, o do CDI (que baliza as aplicações mais conservadoras) foi de 12,8% e o dos títulos públicos de curto prazo indexados à inflação (medido pelo índice IMA-B 5) foi de 11,8%.

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Em comparação às ações globais, o Ibovespa avançou em média 41,2% em dólar, e o índice internacional de ações brasileiras (Índice MSCI Brasil) subiu em média 34,0%. As ações de países emergentes (MSCI Emergentes), por sua vez, avançaram em média 26,4%.

Já o retorno médio das ações de países desenvolvidos, exceto os EUA (MSCI ACWI exc-EUA), foi de 12,9%, e o do S&P 500, principal índice de ações americanas, foi de 8,1%.

"Os ciclos de afrouxamento do Fed, em geral, têm sido positivos para mercados emergentes, já que o MSCI Mercados Emergentes apresentou retornos positivos um ano após todos os ciclos de corte desde 2001. O S&P 500, por sua vez, registrou perdas após os cortes de 2001 e 2007, mas retornos positivos nos demais ciclos", diz o relatório da XP sobre o levantamento.

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Do ano 2001 para cá, o Ibovespa só teve queda em reais nos 12 meses que se seguiram ao início de ciclos de cortes de juros nos Estados Unidos uma única vez. Em dólares, foram três ocasiões de queda, em 2001, 2019 e 2020.

Desempenho dos principais setores da bolsa brasileira

Do ponto de vista setorial, nos três a um meses que antecedem o primeiro corte de juros pelo Fed, setores ligados commodities (como Papel & Celulose, Óleo, Gás & Petroquímicos e Mineração & Siderurgia) tendem, em média, a apresentar desempenho inferior ao Ibovespa, enquanto setores domésticos (como Propriedades Comerciais e Educação) costumam liderar, diz a XP.

Após o primeiro corte, no entanto, os setores de commodities tendem a se recuperar, superando os nomes domésticos, completam os analistas.

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