Ação da CSN (CSNA3) recua após Safra cortar preço-alvo; CSN Mineração (CMIN3) se recupera — saiba o que fazer com os papéis agora
O banco afirma estar mais otimista no curto prazo com mercado de minério de ferro, mas espera preços mais baixos para além do médio prazo

As ações da CSN (CSNA3) acumulam queda de 6,6% no ano, enquanto os papéis da CSN Mineração (CMIN3) têm ganho de 0,41% no período. Na avaliação do Safra, a dupla continuará pouco atrativa.
O banco cortou o preço-alvo da CSN de R$ 10,40 para R$ 8,30 — o que representa um potencial de valorização de apenas 0,36% com relação ao fechamento desta quinta-feira (5). A recomendação para o ativo é venda.
No caso da CSN Mineração, a indicação é neutra, com preço-alvo passando de R$ 5,50 para R$ 5,30, potencial de valorização de 7,3%.
- SAIBA MAIS: ‘Onde Investir em Junho’ está no ar: conheça os ativos mais promissores para investir neste mês
Em relatório, os analistas dizem estar mais otimistas no curto prazo com o mercado de minério de ferro, mas ainda projetam preços mais baixos para além do médio prazo.
Mesmo com otimismo pontual, o Safra prevê queda maior
O otimismo do Safra com o minério no curto prazo se sustenta no custo de frete marítimo mais baixo, que compensa uma visão um pouco mais negativa sobre os preços.
Isso levou o banco a aumentar as estimativas de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2025-2026, tanto para a CSN quanto para a divisão de mineração — que representa 50%-55% do Ebitda total.
Leia Também
No entanto, a expectativa positiva para por aí. As estimativas de produção são de recuo em relação ao minério de ferro em perpetuidade, incorporando a exclusão do Itabirite P4+ do pipeline de projetos.
No caso da CSN, a menor rentabilidade nas divisões de siderurgia e cimento é devida a preços realizados mais baixos e maiores custos dos bens vendidos por tonelada (COGS/t), que mais do que compensam a melhora nos resultados de mineração.
- E MAIS: Onde investir para buscar ‘combo’ de dividendos + valorização? Estes 11 ativos (ações, FIIs e FI-Infras) podem gerar renda passiva atrativa
Por que o Safra cortou o preço-alvo das ações da CSN e da CSN Mineração?
Na conta dos analistas entrou a demanda, que enfrenta desafios na China, incluindo a transição para um novo modelo de crescimento, fraqueza no setor imobiliário, margens apertadas das siderúrgicas, estoques elevados e confiança econômica fragilizada.
Já no lado da oferta, embora o esgotamento de minas seja um tema amplamente discutido no setor, isso ainda não se reflete nas projeções de produção.
“As estimativas de consenso continuam apontando para um aumento constante na produção, não apenas entre os grandes produtores, mas também entre os médios e pequenos, com volumes projetados para crescer a uma taxa composta de 11% ao ano entre 2025 e 2030”, diz o banco em relatório.
- LIBERADO: Veja como receber carteira que já rendeu mais de 200% do Ibovespa gratuitamente no seu email
Com esse cenário, o Safra não vê espaço para desvalorização da CSN Mineração, dado que os preços devem cair para US$ 90 a tonelada até o final de 2025, e a posição de caixa líquido da companhia deve encolher com a recuperação dos investimentos em expansão.
A recomendação da CSN Mineração, no entanto, foi “salva” devido à expectativa dos analistas do Safra de que o preço da ação pode ser sustentado por seu free float reduzido e baixo volume médio diário negociado (ADTV), acompanhado de altos retornos ao acionista, incluindo dividendos e recompras.
Já a CSN não teve a mesma sorte que a subsidiária, com dois fatores sustentando a recomendação de venda:
- Expectativa de geração de caixa consistentemente negativa nos próximos anos;
- Prêmio de valor da firma sobre o Ebitda (EV/Ebitda) em relação às demais empresas de siderurgia e mineração sob a cobertura do banco.
O Safra, diante disso, afirma estar mais pessimista quanto à geração de caixa da CSN nos próximos anos, já que as margens e os resultados em siderurgia e cimento devem crescer menos, enquanto os resultados de mineração devem continuar caindo devido à queda nos preços do minério de ferro.
*Com informações do Money Times
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista
Fundo imobiliário Iridium Recebíveis (IRIM11) reduz dividendo ao menor nível em um ano; cotas caem
A queda no pagamento de proventos vem em meio a negociações para a fusão do FII ao Iridium Fundo de Investimento Imobiliário (IRIM11)
Ibovespa sobe 0,52% após renovar máxima intradia com IPCA e PPI no radar; dólar cai a R$ 5,4069
Deflação aqui e lá fora em agosto alimentaram a expectativa de juros menores ainda neste ano; confira os dados e o que mais mexeu com a bolsa e o câmbio nesta quarta-feira (10)
Ouro supera US$ 3.700 pela primeira vez e segue como o refúgio preferido em 2025
Ataque de Israel ao Catar e revisão dos dados de emprego nos EUA aumentaram a busca por proteção e levaram o metal precioso a renovar recorde histórico