A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump
Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)

O mercado brasileiro está fechado nesta segunda-feira (21) por causa do feriado de Tiradentes, mas no exterior, os investidores não têm descanso. Depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, esticou a corda ao criticar o Federal Reserve (Fed), o dólar despencou lá fora, atingindo o menor nível desde 2022.
O Índice ICE do Dólar Americano, que mede a cotação do dólar em relação a uma cesta de moedas, caiu para 97,92 nesta manhã — o menor nível para o índice desde março de 2022, de acordo com a FactSet.
Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valorizou 1,3% em relação ao dólar, acompanhado de perto pelo iene e pelo franco suíço.
- VEJA MAIS: Momento pode ser de menos defensividade ao investir, segundo analista; conheça os ativos mais promissores para comprar agora
Trump derruba o dólar
Desde a posse de Trump, em janeiro, o dólar apresenta uma trajetória de queda no exterior.
Mais recentemente, a rodada de tarifas recíprocas anunciada pelo presidente norte-americano estimulou ainda mais as vendas da moeda norte-americano.
A queda desta segunda-feira (21), no entanto, está ligada às últimas declarações de Trump sobre o banco central norte-americano.
Leia Também
Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca
Na sexta-feira, o republicano voltou a criticar o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Você pode conferir os detalhes aqui.
Juntamente com o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, Trump sinalizou que ele e sua equipe estão analisando a possibilidade de destituir Powell.
Vale lembrar que Powell foi escolhido pelo próprio Trump ainda em seu primeiro mandato e fica à frente do Fed até maio de 2026.
TRUMP quer INDÚSTRIAS DE VOLTA para os EUA, MAS NÃO HÁ TRABALHADOR para isso
Trump leva aos mercados
O dólar é frequentemente visto como a moeda de reserva global. Na última década, a moeda norte-americana e os ativos norte-americanos, de maneira geral, superaram amplamente o desempenho do resto do mundo.
No entanto, os mercados de ações e títulos dos EUA passaram a viver um caos diante da guerra de tarifas de Trump, que arrasta até mesmo o dólar.
Não são poucos os bancos e fundos de hedge que começaram a questionar o fim do exuberância do mercado norte-americano.
Mais recentemente, uma pesquisa mensal divulgada pelo Bank of America apontou que em abril foi registrado o quinto maior nível de pessimismo entre os gestores globais em mais de duas décadas.
Você pode conferir os detalhes do levantamento aqui.
*Com informações da CNBC
Com bolsa em alta, diretor do BTG Pactual vê novos follow-ons e M&As no radar — e até IPOs podem voltar
Para Renato Hermann Cohn, diretor financeiro (CFO) do banco, com a bolsa voltando aos trilhos, o cenário começa a mudar para o mercado de ofertas de ações
Sabesp (SBSP3) tropeça na receita, mas agrada com corte de custos; saiba se é hora de comprar
BTG Pactual destacou que o Ebitda veio 4% abaixo das estimativas, mas elogiou o controle de custos e a perspectiva positiva para a entrega de investimentos nos próximos trimestres
Unidos contra Trump? Lula e Xi aproveitam encontro na China para mandar mensagem aos EUA
Sem mencionar o nome do republicano, o presidente chinês, Xi Jinping, também comentou sobre a política tarifária dos EUA
Yduqs no vermelho: Mercado deixa ações de recuperação após balanço fraco. Ainda vale a pena ter YDUQ3 na carteira?
Para os analistas, a Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados mistos no 1T25. O que fazer com os papéis agora?
Hapvida (HAPV3) dispara na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas perda de beneficiários acende sinal de alerta. Vale a pena comprar as ações?
A companhia entregou resultado acima do esperado e mostrou alívio na judicialização, crescimento da base de clientes ainda patina. Veja o que dizem os analistas
Elo, agora em 3 fatias iguais: Bradesco, Banco do Brasil e Caixa querem voltar a dividir a empresa de pagamentos igualmente
Trio de gigantes ressuscita modelo de 2011 e redefine sociedade na bandeira de cartões Elo de olho nos dividendos; entenda a operação
Um acordo para buscar um acordo: Ibovespa repercute balanço da Petrobras, ata do Copom e inflação nos EUA
Ibovespa não aproveitou ontem a euforia com a trégua na guerra comercial e andou de lado pelo segundo pregão seguido
Depois do incêndio, EUA e China aparecem com baldes d’água: o que está em jogo no cessar-fogo da guerra comercial
A reação brasileira ao armistício tarifário tem sido, no mínimo, peculiar. Se por um lado a trégua parcial afasta o fantasma da recessão global e reacende o apetite por commodities, por outro, uma série de forças contrárias começa a moldar o desempenho do mercado local
Apple avalia aumentar preço da nova linha de iPhones enquanto evita apontar o verdadeiro “culpado”
Segundo o jornal The Wall Street Journal, a Apple quer justificar possível alta com novos recursos e mudanças no design dos smartphones a serem lançados no outono dos EUA
Bitcoin (BTC) toca os US$ 105 mil; XRP lidera ganhos após trégua na guerra comercial entre China e EUA
Mercado de criptomoedas ganha força após EUA e China reduzirem tarifas comerciais e abrirem caminho para novas negociações; investidores voltam a mirar recordes
Ações das farmacêuticas passeiam na montanha-russa de Trump após ordem para cortar preços de remédios em 59%
De acordo com especialistas, uma nova pressão sobre os preços dos medicamentos pode ter um impacto significativo nas receitas do setor
Braskem (BRKM5) sobe forte na B3 após balanço do 1T25 e “ajudinha” de Trump e Xi Jinping. É hora de comprar as ações da petroquímica?
Além do aumento do apetite a risco nos mercados, os investidores repercutem o balanço da Braskem no primeiro trimestre
Cenário dos sonhos para a bolsa: Dow Jones dispara mais de 1 mil pontos na esteira de acordo entre EUA e China
Por aqui, o Ibovespa teve uma reação morna, mas exportações brasileiras — especialmente de commodities — podem ser beneficiadas com o entendimento; saiba como
Inter (INBR32) bate recorde de lucro e cresce rentabilidade no 1T25, mas ainda tem chão até chegar no 60-30-30
O banco digital continuou a entregar avanços no resultado, mas ainda precisa correr para alcançar o ambicioso plano até 2027; veja os principais destaques do balanço
Onda de euforia nas bolsas: Ibovespa busca novos recordes na esteira do acordo entre EUA e China
Investidores também estão de olho no andamento da temporada de balanços e na agenda da semana
Trump e Xi chegam a acordo melhor do que se esperava para arrefecer guerra comercial e mercados amanhecem eufóricos
Tarifas bilaterais sobre a maioria dos produtos passarão por um corte de 115 pontos porcentuais, mas ainda faltam mais detalhes sobre o acordo
BTG Pactual (BPAC11) atinge novo lucro recorde no 1T25 e faz rivais comerem poeira na briga por rentabilidade
Lucro recorde, crescimento sólido e rentabilidade em alta: os números do trimestre superam as previsões e reafirmam a força do banco de investimentos
Ficou para amanhã: o resultado da reunião entre EUA e China para colocar fim à guerra de tarifas de Trump
Representantes norte-americanos e chineses se encontraram por dois dias na Suíça, mas o resultado das conversas só será detalhado na segunda-feira (12); por enquanto, o que se sabe é que houve progresso
Uma viagem cheia de riscos: o que está por trás da visita de Donald Trump aos países do Golfo e por que Wall Street está de olho
A viagem do presidente norte-americano começa na terça-feira (13) e chama atenção não só pelas tensões geopolíticas — titãs da bolsa americana acompanham de perto as visitas
Depois de Vladimir Putin, Xi Jinping: Lula desafia Trump e vai à China em meio a guerra comercial
O petista encerrou na manhã de sábado (10) a viagem para a Rússia e partiu para Pequim, onde começa a agenda na segunda-feira (12)