A coisa está feia: poucas vezes nas últimas décadas os gestores estiveram com tanto medo pelo futuro da economia, segundo o BofA
Segundo um relatório do Bank of America (BofA), 42% dos gestores globais enxergam a possibilidade de uma recessão global

Nos últimos 25 anos, poucas vezes os gestores globais estiveram tão pessimistas com o futuro dos mercados e da economia global. As informações são do Global Fund Manager Survey (FMS), um levantamento mensal feito pelo Bank of America (BofA) que mede o humor dos investidores institucionais do mundo todo.
O relatório de abril pintou um quadro sombrio: é o quinto maior nível de pessimismo registrado em mais de duas décadas, à medida que a guerra comercial de Trump contra a China não parece dar sinais de que passará tão logo.
A pesquisa também traz a quarta maior expectativa de recessão em 20 anos e um número recorde de gestores globais planejando reduzir exposição a ações dos Estados Unidos.
O pessimismo entre os gestores atingiu níveis extremos no campo macroeconômico — mas, quando o foco é o mercado, ainda não estamos no fundo do poço.
O chamado “pico do medo” costuma aparecer quando os fundos deixam cerca de 6% do portfólio em caixa, ou seja, dinheiro parado, fora de ativos de risco.
Esse movimento indica que os gestores preferem esperar do que se arriscar. No relatório de abril, porém, esse indicador está em 4,8% — sinal de que o receio é grande, mas o pânico ainda não chegou por completo.
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O que será da economia global?
O número de gestores que esperam uma desaceleração global bateu 82%, o maior patamar em 30 anos. Além disso, 42% projetam uma recessão global – , enquanto 49% já veem um "pouso forçado" nos EUA — metáfora usada para descrever uma desaceleração brusca da economia — como cenário mais provável.
Diante disso, 41% dos investidores já projetam que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) será forçado a cortar os juros ao menos três vezes neste ano, especialmente se as condições de liquidez piorarem de forma abrupta.
Porém, as expectativas para a inflação atingiram o maior nível desde junho de 2021, refletindo o temor de que a guerra tarifária de Donald Trump faça os preços decolarem.
Fora isso, 73% dos gestores acreditam que o “excepcionalismo americano” já atingiu o pico, com projeções para o dólar e os lucros corporativos nos piores níveis em quase uma década.
Cerca de 61% dos investidores esperam que o dólar dos Estados Unidos se desvalorize nos próximos 12 meses — o maior percentual desde maio de 2006.
Por outro lado, 63% esperam que estímulos econômicos vindos da China acelere o crescimento do gigante asiático no segundo semestre de 2025.
Onde se proteger?
Diante do aumento das incertezas globais, os gestores adotaram uma postura mais conservadora. A alocação em títulos de dívida teve o maior salto já registrado pela pesquisa, refletindo a busca por segurança. Ao mesmo tempo, a exposição a ações globais recuou ao menor nível desde julho de 2023.
As ações dos Estados Unidos sofreram o maior corte em um intervalo de dois meses da série histórica, enquanto o apetite por papéis de tecnologia caiu ao menor nível desde 2022.
No caminho oposto, os investidores voltaram a olhar para setores defensivos: utilities registraram o maior sobrepeso desde 2008, com destaque para empresas farmacêuticas e de bens de consumo básico.
Entre os ativos mais populares no momento, o ouro tomou a dianteira: 49% dos gestores estão posicionados no metal, superando — pela primeira vez desde março de 2023 — o favoritismo das ações das “Sete Magníficas”.
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