Uma nova emoção? IPCA chega ao teto da meta e analista vê ‘ansiedade nos mercados’; o que fazer nesse cenário?
Depois do IPCA de julho parte do mercado já espera que o Banco Central não cumpra a meta de inflação

O IPCA, considerado o índice oficial de inflação do Brasil, voltou a acelerar em julho. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a alta foi de 0,38% na comparação com o mês anterior.
A reaceleração do IPCA no mês passado levou a inflação acumulada em 12 meses para 4,50%, que é o teto da meta de inflação estabelecida para 2024.
Em entrevista ao Giro do Mercado, o analista da Empiricus, Matheus Spiess, pontuou que o número parece ter “desbloqueado” uma emoção específica nos mercados: a ansiedade.
Ele apontou que já circula entre os mercados o temor de que o Banco Central não vai cumprir com a meta estabelecida.
Diante desse cenário, muitos investidores também já começam a se questionar qual seria a melhor estratégia de investimento para este momento e quais mudanças fazer na carteira.
Contudo, o analista alerta que a “ansiedade em demasia pode causar perdas irreparáveis em muitos casos”.
O ansioso pode ‘não ser bem recompensado’
A alta de 0,38% do IPCA em julho pode ter assustado os investidores. Matheus aponta que qualitativamente os números não foram bons. Houve aceleração dos custos nos grupos de serviço, habitação e transporte, com destaque especial para as passagens aéreas que subiram 19,39%.
Por outro lado, o analista aponta que julho costuma ser um mês em que é esperado uma certa aceleração na inflação por conta das férias escolares. Nesse período as famílias costumam viajar, o que acaba impactando nos gastos.
Contudo, para o mês de agosto, Spiess aponta que a inflação deve voltar a arrefecer com o retorno da “normalidade” na rotina das famílias.
Assim, embora o acumulado da inflação tenha tocado no teto da meta, o analista acredita que a possibilidade de descumprimento da meta ainda não é o cenário mais provável. Portanto, é preciso ter cautela ao tomar qualquer decisão com base nesses números.
Segundo Matheus, para o investidor é importante estar atento não só à inflação corrente, mas também à ancoragem das expectativas de longo prazo.
Ele ressalta que apesar das dificuldades com a ancoragem das expectativas no primeiro semestre, especialmente por conta da questão fiscal do país, espera-se que elas convirjam para patamares mais saudáveis a partir de agora.
O analista também pontuou em sua newsletter diária os esforços do Banco Central para reancorar as expectativas. Nesse sentido, ele destacou o discurso de Gabriel Galípolo, que provavelmente vai assumir a presidência do BC em 2025, alinhado à missão de combater a inflação.
Spiess afirmou ainda que a “última milha” da inflação é desafiadora. Por isso, embora a alta do IPCA em julho não seja o melhor resultado possível, também não é motivo suficiente para se desesperar.
Nesse sentido, o analista destaca que tem observado uma certa ansiedade nos mercados e o investidor com este comportamento pode “não ser bem recompensado”.
Em outras palavras, é preciso acompanhar mais de perto a trajetória da inflação antes de tomar qualquer decisão. Assim, ele aponta que prefere ser “mais conservador” neste momento.
Por outro lado, isso não significa que você não possa aprimorar a sua carteira de investimentos no cenário atual.
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