Banho de sangue na bolsa: saiba por que momento é ideal para comprar boas pagadoras de dividendos, segundo analista
“Ações que pagam dividendos são um porto seguro dentro da renda variável”, diz analista; saiba quais são as principais recomendações

A essa altura não é nenhuma novidade que o mercado se decepcionou com o pacote fiscal anunciado pelo presidente Lula e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Desde o anúncio, na quarta-feira (27), o dólar superou a barreira dos R$ 6 e o Ibovespa despencou para 125 mil pontos.
O intuito desta matéria não é abordar o já tão comentado pacote fiscal, mas responder a pergunta que muitos investidores da bolsa brasileira estão se fazendo: e agora, o que fazer?
Nesse sentido, o analista Ruy Hungria, da Empiricus, destacou um “grupo” de ações que dão um conforto extra aos investidores em momentos de estresse generalizado como o atual: as pagadoras de dividendos.
“No fim do dia, o investidor de dividendos está recebendo um fluxo trimestral ou semestral, independente dessa variação [no preço da ação]. Não é porque a ação vai subir mais que ela vai pagar mais dividendos. As ações de dividendos acabam sendo um porto seguro dentro da renda variável”.
Ou seja, essas ações geram retornos periodicamente independente da variação no preço dos papéis. E a quinta-feira (28) foi um belo exemplo disso.
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Exemplos do ‘poder’ dos dividendos
Dentre as poucas ações que subiram em meio ao banho de sangue na bolsa brasileira no dia seguinte ao anúncio do pacote fiscal, estão as da BR Partners (BRBI11), que se valorizaram +0,81% na quinta-feira.
Para efeito de comparação, o Ibovespa caiu -2,40% no mesmo dia.
O motivo para a alta de BRBI11 foi o anúncio do pagamento de R$ 81,9 milhões em dividendos extraordinários, o equivalente a 5% de dividend yield, explica Hungria.
“Se não fosse um dia tão ruim para as ações brasileiras, o desempenho de BRBI11 teria sido ainda melhor”, afirma.
Mas, segundo ele, mais do que o retorno aos investidores, esse episódio mostra que “os dividendos servem como um lembrete de que as ações não são simplesmente ativos cujos preços sobem ou descem a depender do humor do mercado”.
“Esses ‘pedaços de papel’ também oferecem aos donos uma participação no lucro das empresas e ajudam a estabelecer um lastro para as ações”, completou.
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Veja estes cenários exemplificados pelo analista:
Empresa A:
Imagine uma empresa que não tenha lucro e nem distribua dividendos.
“O valor da ação estará pautado em métricas pouco sólidas, como ‘o lucro da companhia daqui três anos’, ou a ‘geração de caixa quando resolver o problema do endividamento’, entre outras promessas.
Mas basta um pequeno estresse para o mercado começar a questionar as promessas, e essas ações são justamente as primeiras a serem vendidas em um dia como quinta-feira (28)”, afirma o analista.
Empresa B:
Agora imagine a empresa B, que tem lucro e paga bons dividendos, continua o analista:
“Por mais que o cenário piore, no fim do dia os acionistas têm uma métrica clara para precificar os papéis: o dividend yield.
Voltando ao exemplo de BR Partners, de acordo com a Bloomberg, a expectativa é que a companhia distribua cerca de R$ 1,35 por BRBI11 em 2025, o que equivale a 9% de dividend yield.
Obviamente, isso não impede que a ação caia. Mas lembre-se que, quanto mais ela cair, mais atrativo começa a ficar o retorno via dividendos.
Um exemplo exagerado, mas que ajuda a entender o meu ponto: imagine que BRBI11 caia -50% nos próximos meses, de R$ 15 para R$ 7,50, e que os dividendos não se alterem.
O dividend yield saltaria de 9% para 18%! Um nível tão elevado, para uma empresa de tanta qualidade, que é difícil imaginar que possa acontecer.
Muito antes, surgiriam compradores capazes de estabelecer um piso para as ações, porque elas oferecem um lastro fácil de ser visualizado, mesmo em momentos de estresse”, explicou o analista.
Ficou mais claro por que comprar boas pagadoras de dividendos é uma opção a se considerar em momentos como o atual?
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É claro que comprar qualquer empresa apenas porque ela paga dividendos não é a solução. É importante investir em ações de qualidade e que apresentam fundamentos sólidos.
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São ações de empresas com balanços sólidos, geradoras de caixa e que estão baratas na Bolsa de Valores. Ou seja, unem o melhor dos dois mundos:
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- Alto potencial de valorização.
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