Na China, investidores migram para títulos públicos por falta de opção melhor para investir, derrubando as taxas
Banco Popular da China já alertou em relatório sobre investimento especulativo com títulos do governo

A crise imobiliária da China está canalizando recursos para títulos do governo por falta de uma opção melhor para os investimentos, derrubando os ganhos para as mínimas históricas e estimulando o Banco Popular da China a sugerir que poderia intervir no mercado.
Segundo o site Nikkei Asia, a imprensa tem citado fontes anônimas dando conta de que o BC chinês pode intervir no mercado. Essas informações, surgem num contexto de superaquecimento do mercado de dívida pública da China.
Uma nova emissão de títulos de longo prazo nos mercados de Xangai e Shenzhen, no final do mês passado, foi recebida pelo mercado com um dilúvio de ordens de compra, levando a duas interrupções nas negociações, o que fez com que as cotações caíssem acentuadamente no dia seguinte.
Os títulos da dívida pública chinesa estão se tornando cada vez mais populares entre investidores que procuram retornos estáveis. O rendimento dos títulos de 10 anos caiu até 2,205% no final de abril, o mais baixo nível desde 2000, segundo dados da Bolsa de Londres, citados pelo site.
As cotações e os rendimentos dos títulos chineses movem-se inversamente entre si. Quanto maior o preço, menor o rendimento.
- Analista recomenda títulos que podem render bem mais do que o IPCA e do que CDI. Baixe o relatório gratuito aqui.
Nível razoável de juros
Em meados de maio, o jornal Financial News, citado pelo site, se referiu a uma análise que considerava 2,5% a 3% um “nível razoável” para os juros dos bônus de longo prazo do governo chinês. As taxas para os papéis com vencimento em 10 anos atingiram 2,361% no dia seguinte à uma suposta intervenção verbal do BC, e se mantinha acima de 2,3% ontem (05/06), abaixo do que tem sido considerado razoável pelo mercado.
Leia Também
O golpista do Tinder está de volta à cadeia — mas ainda não se sabe o porquê
Essa popularização dos títulos de dívida do governo chinês acontece em um momento em que o mercado imobiliário está enfraquecido e que há uma desconfiança enraizada entre os investidores em relação ao mercado de ações.
Com depósitos bancários em alta, os bancos batalham para encontrar boas oportunidades para emprestar dinheiro, em um contexto de fraca demanda por capital por parte das empresas, forçando-os a colocar mais dinheiro em títulos da dívida pública - situação semelhante à ocorrida no Japão pós-bolha econômica.
- LEIA TAMBÉM: 5 fundos imobiliários para comprar agora e buscar “aluguéis” na conta em forma de proventos
Banco alerta sobre investimento especulativo
Um relatório trimestral de política monetária do Banco Popular da China (PBOC), divulgado no mês passado, fez um alerta sobre o investimento especulativo com títulos do governo. “O excesso de investimento de curto prazo pode levar a perdas e deve ser evitado”, afirmou o relatório.
O Banco Central do país detém 1,52 bilhões de yuans (cerca de US$ 210 bilhões) em títulos do governo, o equivalente a apenas cerca de 5% do mercado total. Mas “isso, provavelmente, não afetará sua capacidade de intervir no mercado, uma vez que não podemos descartar a possibilidade de vendas a descoberto”, disse um participante do mercado de títulos.
TikTok vê luz no fim do túnel: acordo de venda do aplicativo nos EUA é confirmado por Trump e por negociador da China
Trump também afirmou em sua rede social que vai conversar com o presidente chinês na sexta sobre negociação que deixará os jovens “muito felizes”
Trump pede que SEC acabe com obrigatoriedade de divulgação trimestral de balanços para as empresas nos EUA
Esta não é a primeira vez que o republicano defende o fim do modelo em vigor nos EUA desde 1970, sob os argumentos de flexibilidade e redução de custos
O conselho de um neurocientista ganhador do Nobel para as novas gerações
IA em ritmo acelerado: Nobel Demis Hassabis alerta que aprender a aprender será a habilidade crucial do futuro
China aperta cerco ao setor de semicondutores dos EUA com duas investigações sobre práticas discriminatórias e de antidumping contra o país
As investigações ocorrem após os EUA adicionarem mais 23 empresas sediadas na China à sua lista de entidades consideradas contrárias à segurança norte-americana
Trump reage à condenação de Bolsonaro e Marco Rubio promete: “os EUA responderão de forma adequada a essa caça às bruxas”
Tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros tiveram origem no caso contra Bolsonaro e, mais recentemente, a Casa Branca chegou a mencionar o uso da força militar para defender a liberdade de expressão no mundo
Como um projeto de fim de semana do fundador do Twitter se tornou opção em meio ao corte das redes sociais no Nepal
Sem internet e sem censura: app criado por Jack Dorsey ganha força nos protestos no Nepal ao permitir comunicação direta entre celulares via Bluetooth
11 de setembro: 24 anos do acontecimento que ‘inaugurou’ o século 21; eis o que você precisa saber sobre o atentado
Do impacto humano à transformação geopolítica, os atentados de 11 de setembro completam 24 anos
Bolsa da Argentina despenca, enquanto mercados globais sobem; índice Merval cai 50% em dólar, pior tombo desde 2008
Após um rali de mais de 100% em 2024, a bolsa argentina volta a despencar e revive o histórico de crises passadas
Novo revés para Trump: tribunal dos EUA mantém Lisa Cook como diretora do Fed em meio à disputa com o republicano
Decisão judicial impede tentativa de Trump de destituir a primeira mulher negra a integrar o conselho do Federal Reserve; entenda o confronto
EUA falam em usar poder econômico e militar para defender liberdade de expressão em meio a julgamento de Bolsonaro
Porta-voz da Casa Branca, Caroline Leavitt, afirmou que EUA aplicaram tarifas e sanções contra o Brasil para defender “liberdade de expressão”; mercado teme novas sanções
A cidade que sente na pele os efeitos do tarifaço e da política anti-imigrantes de Donald Trump
Tarifas de Donald Trump e suas políticas imigratórias impactam diretamente a indústria têxtil nos Estados Unidos, contrastando com a promessa de uma economia pujante
Uma mensagem dura para Milei: o que o resultado da eleição regional diz sobre os rumos da Argentina
Apesar de ser um pleito legislativo, a votação serve de termômetro para o que está por vir na corrida eleitoral de 2027
Mark Zuckerberg versus Mark Zuckerberg: um curioso caso judicial chega aos tribunais dos EUA
Advogado de Indiana acusa a Meta de prejuízos por bloqueios recorrentes em sua página profissional no Facebook; detalhe: ele se chama Mark Zuckerberg
Depois de duas duras derrotas em poucas semanas, primeiro-ministro do Japão renuncia para evitar mais uma
Shigeru Ishiba renunciou ao cargo às vésperas de completar um ano na posição de chefe de governo do Japão
Em meio a ‘tempestade perfeita’, uma eleição regional testa a popularidade de Javier Milei entre os argentinos
Eleitores da província de Buenos Aires vão às urnas em momento no qual Milei sofre duras derrotas políticas e atravessa escândalo de corrupção envolvendo diretamente sua própria irmã
Como uma missão ultrassecreta de espionagem dos EUA levou à morte de inocentes desarmados na Coreia do Norte
Ação frustrada de espionagem ocorreu em 2019, em meio ao comentado ‘bromance’ entre Trump e Kim, mas só foi revelado agora pelo New York Times
Ato simbólico ou um aviso ao mundo? O que está por trás do ‘Departamento de Guerra’ de Donald Trump
Donald Trump assinou na sexta-feira uma ordem executiva para mudar o nome do Pentágono para ‘Departamento de Guerra’
US Open 2025: Quanto carrasca de Bia Haddad pode faturar se vencer Sabalenka, atual número 1 do mundo, na final
Amanda Anisimova e Aryna Sabalenka se enfrentam pela décima vez, desta vez valendo o título (e a bolada) do US Open 2025
Warsh, Waller e Hasset: o trio que ganhou o “coração” de Donald Trump
O republicano confirmou nesta sexta-feira (5) que os três são os preferidos dele para assumir uma posição fundamental para a economia norte-americana
Como o novo pacote de remuneração da Tesla coloca Elon Musk no caminho de se tornar o primeiro trilionário da história
Com metas audaciosas e ações avaliadas em trilhões de reais, o CEO da Tesla, Elon Musk, pode ampliar seu império e consolidar liderança em carros elétricos, robótica e inteligência artificial