Quem é o super-rico brasileiro que quer pagar mais impostos — e quais os motivos
João Paulo Pacifico, CEO de Investimentos de Impacto do Grupo Gaia, é o único brasileiro multimilionário que assinou carta entregue em Davos

Enquanto uns querem se livrar os impostos, a outros a ideia até agrada. Um grupo de super-ricos pediu aos governos que aumentassem os impostos que eles pagam como forma de diminuir a desigualdade.
Os integrantes do movimento Proud to Pay More (Orgulho de pagar mais, em português) entregaram a carta aos líderes mundiais e executivos de negócios que estão reunidos no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
Entre os que assinam a carta há apenas um brasileiro, João Paulo Pacifico, CEO de Investimentos de Impacto do Grupo Gaia.
"Nosso pedido é simples: pedimos que nos taxem, os mais ricos da sociedade. Isto não irá alterar profundamente a nossa condição de vida, privar os nossos filhos ou prejudicar o crescimento econômico dos nossos países. Mas transformará a riqueza privada extrema e improdutiva em um investimento para o nosso futuro democrático comum", diz a carta.
"Para mim é tão óbvio que pessoas mais ricas tem que pagar mais impostos", escreve Pacifico em sua conta oficial no Instagram. Em vídeo, ele cita que os cinco homens mais ricos do mundo mais que dobraram suas fortunas desde 2022, como revelou a Oxfam nesta semana.
Confira o vídeo:
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Na sua visão, a questão poderia ser solucionada da seguinte forma: primeiro, ter uma tributação progressiva, "quanto mais rico, mais imposto proporcional a pessoa deve pagar", diz ele.
Quem é João Paulo Pacifico?
O brasileiro super-rico, João Paulo Pacifico, se autodenomina ativista e integra o movimento socioambiental e é membro do Conselho Fiscal do Greenpeace Brasil.
Ele já foi colunista da revista Veja e apresentador de programa da Rádio Globo. Nas duas experiências, explorava questões relacionadas à felicidade.
- LEIA TAMBÉM: Por que os ricos estão ficando ainda mais ricos no Brasil — e o que o governo tem a ver com isso
O que faz o Grupo Gaia
Pacifico começou a sua jornada com a Gaia em 2009, quando fundou a GaiaSec, uma securitizadora imobiliária. Depois, foi aberta a GaiaServ, empresa que faz gestão de créditos. Vários outros braços do grupo surgiram, como a Gaia Esportes, Gaia Agro e Gaia Cred.
Em 2014, o grupo montou a Gaia+, uma ONG focada na infância e nos educadores que atua para promover "a educação com compaixão entre professores" (como descreve o site oficial) e habilidades socioemocionais. O trabalho é voltado para crianças em situação de vulnerabilidade por meio da assistência social, dos esportes e da cultura.
A Gaia foi dividida em duas partes: uma composta por empresas de investimentos de impacto (Gaia Impacto), e a outra de investimentos tradicionais (Planeta).
Atualmente, Pacifico ficou apenas com o braço de impacto social do grupo, depois de ter vendido a parte tradicional em março de 2022. Os recursos da venda e as ações da Gaia foram doados para a ONG de investimentos de impacto.
A Gaia investe em projetos sociais de agricultura sustentável, moradia digna, geração de renda, energias renováveis e educação.
O grupo colabora com as cooperativas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e levou as cooperativas para o mercado financeiro por meio de um Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA ) emitido pelo grupo.
*Com informações de Estadão Conteúdo
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