Prio (PRIO3), PetroReconcavo (RECV3), Brava (BRAV3) ou Petrobras (PETR4): qual a melhor ação para investir com a queda no preço do petróleo?
Diante de novas projeções para o preço do petróleo, os analistas do Goldman Sachs revisaram as recomendações para as petrolíferas brasileiras

O Goldman Sachs divulgou nesta segunda-feira (23) novas estimativas do banco para as ações das companhias brasileiras de petróleo. As atualizações vêm na esteira da previsão de queda do preço médio do barril até 2026, por conta do atual cenário da commodity.
No relatório, os analistas Bruno Amorim, Guilherme Costa Martins e Guilherme Bosso consideraram a demanda fraca na China, a produção mais forte nos Estados Unidos e a alta capacidade excedente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
A estimativa do banco americano é de que o preço médio do barril de petróleo Brent chegará a US$ 73 no ano que vem, caindo para US$ 71 no ano seguinte, em 2026.
Nesse cenário, o Goldman Sachs atualizou as estimativas para as principais petrolíferas, como Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3), PetroReconcavo (RECV3) e Brava (BRAV3).
- Guerra EUA x China pode mudar com as eleições? Mestre em economia avalia possibilidades para acionistas; assista aqui
Prio (PRIO3) e Brava Energia (BRAV3): resiliência e geração de caixa
Na visão do Goldman Sachs, Prio e Brava Energia, fruto da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, têm resultados mais sensíveis à variação nos preços do petróleo. No entanto, a Prio ainda mantém um perfil mais resiliente de geração de caixa.
Por conta disso, o banco elegeu a Prio, com sede no estado do Rio de Janeiro, como preferência entre as ações do setor. Além da resiliência no fluxo de caixa livre em um contexto de perspectiva incerta para os preços do petróleo no futuro, a empresa possui uma alavancagem menor quando comparada à média das empresas do setor na América Latina.
Leia Também
“No entanto, não reconhecemos nenhum catalisador claro de curto prazo, pois esperamos que a produção aumente significativamente apenas em meados de 2025”, afirma o banco. Por enquanto, a expectativa é de um terceiro trimestre mais fraco em termos de resultados.
Nesse cenário, o Goldman Sachs reduziu o preço-alvo para as ações PRIO3 de R$ 62 para R$ 59. O novo preço-alvo representa uma alta de 33% em relação ao fechamento anterior. No entanto, a recomendação é de compra para as ações da petrolífera.
Em relação à Brava Energia, o banco citou a produção mais fraca que o esperado no campo Papa Terra, cuja produção está interrompida desde 4 de setembro e deve ser retomada em dezembro. Além disso, as estimativas do banco ainda não refletem os ganhos de sinergia após a fusão. Por isso, a recomendação é neutra para BRAV3.
Sendo assim, os analistas também cortaram o preço alvo de R$ 36,10 para R$ 30,80, o equivalente a um potencial de alta de 70% em relação ao fechamento anterior da ação.
A PetroReconcavo (RECV3) também se juntou à Brava Energia no time de recomendações neutras dos analistas do Goldman Sachs. O banco cortou o preço-alvo para os papéis de R$ 24,90 para R$ 23,10, equivalente a uma alta de 21% sobre o fechamento anterior.
Entre os riscos, os analistas citaram a volatilidade no preço do petróleo e o fim do benefício fiscal concedido pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que reduziu a alíquota de imposto de renda em 75% durante 10 anos para a PetroReconcavo.
Petrobras (PETR4): resultados mais fracos, mas geração de caixa robusta
Na visão do Goldman Sachs, a Petrobras deve ter resultados fracos no terceiro trimestre de 2024. Isso porque a produção da estatal será afetada por manutenções em plataformas.
Por outro lado, a geração de caixa da petroleira deve se manter robusta, e o pagamento de dividendos deve ficar em linha com o esperado pelo mercado, segundo o Goldman Sachs.
A estimativa do banco é de que a Petrobras distribuia US$ 11 bilhões em remuneração aos acionistas até meados de 2024, com cerca de US$ 7 bilhões em dividendos extraordinários.
Os analistas elevaram o preço-alvo dos recibos de ações (ADRs) da Petrobras negociados em Nova York de US$ 15,40 para US$ 15,90, reiterando recomendação de compra.
Já o preço-alvo das ações ordinárias (PETR3) foi elevado de R$ 43,30 para R$ 43,70, e o das ações preferenciais (PETR4), de R$ 39,40 para R$ 39,70.
Depois de um ‘quase divórcio’ na Azzas 2154 (AZZA3), mudanças no conselho levantam bandeira branca
Na manhã desta segunda-feira (30), a companhia anunciou mudanças no conselho de administração; entenda a situação e veja como ficou o quadro
Guararapes (GUAR3): CFO Miguel Cafruni fala da dor e delícia de ter a cadeia completa, e da virada de chave na gestão da dona da Riachuelo
No cargo há pouco mais de um ano, executivo aponta desafio de buscar mais receita e margem e reduzir o endividamento da companhia
Trump afirma já ter um novo dono para o TikTok, mas venda ainda não saiu do papel; entenda o que falta
Com novo prazo, a ByteDance precisa chegar a um acordo até 17 de setembro para evitar um banimento nos EUA
IMC conclui parceria milionária com KFC no Brasil e ajusta estrutura operacional
A operação, que vinha rondando os mercados desde março, cria uma joint venture entre a empresa e uma afiliada da Kentucky Foods Chile
Tecnisa (TCSA3) mira venda de sete terrenos à Cyrela (CYRE3) por R$ 450 milhões; confira o que falta para a operação sair do papel
Além dos terrenos, a operação envolve a venda de CEPACs — títulos que permitem construir acima do limite urbano
Dividendos e JCP: Lojas Renner (LREN3) vai distribuir mais de R$ 200 milhões aos acionistas; confira os detalhes
A varejista de roupas pagará o valor bruto de R$ 0,203061 por ação ordinária, e o dinheiro deve cair na conta dos acionistas em 15 de julho deste ano
Dança das cadeiras: Engie Brasil faz mudanças na diretoria e cria nova área de energias renováveis
Alterações visam alinhamento ao modelo operacional global do grupo
Fale agora ou cale-se para sempre: Minerva (BEEF3) entra com recurso no Cade contra fusão de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)
A companhia alega ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica que o aval ao “casamento” desconsidera impactos relevantes à concorrência
Argo e Replan se juntam para criar terceira maior administradora de shoppings do Brasil; conheça
Com 30 shoppings distribuídos pelo país e cerca de R$ 10 bilhões em vendas por ano, conheça a nova gigante do setor
Compra do Banco Master pelo BRB: Galípolo diz que Banco Central precisa de mais informações para avaliar
Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda aval da autoridade monetária
Cashback ou BTC: afinal, qual é o modelo de negócios do Méliuz? Falamos com o head da Estratégia Bitcoin da empresa
A empresa diz que o foco em cashback continua valendo como forma de gerar receita; desde o ano passado, porém, a maior parte de seu caixa vem sendo alocado em criptomoedas
Hermanos no contra-ataque: Mercado Livre (MELI34) reage à ofensiva de Amazon e Shopee no Brasil, aponta Itaú
O cenário do e-commerce brasileiro parece uma disputa de mundial, com “seleções” da Argentina, EUA e Cingapura lutando pela “taça” — e todas de olho na entrada da China na competição
Ações da Casas Bahia (BHIA3) voltam a cair hoje após Mapa Capital assinar acordo com bancos para assumir dívida de R$ 1,6 bilhão da varejista
Em meio ao processo de conversão de títulos de dívidas, os papéis da varejista vêm apanhando na bolsa brasileira
Prio (PRIO3) é eleita a favorita do setor pelo Itaú BBA mesmo com queda no preço do petróleo; entenda as razões para a escolha
O banco reafirmou a recomendação de compra para as ações PRIO3 e estabeleceu um novo preço-alvo para o papel na esteira da aquisição da totalidade do campo de Peregrino
Subsidiária da Raízen (RAIZ4) emite US$ 750 milhões em dívida no exterior como parte de estratégia para aliviar Cosan (CSAN3)
A Raízen Fuels Finance, fará a oferta de US$ 750 milhões em notes com vencimento em 2032 e cupom de 6,25%.
Cogna (COGN3) capta US$ 100 milhões com Banco Mundial em busca de transformação digital
Os recursos irão financiar a transformação digital das atividades de graduação e da pós-graduação de uma vertical da companhia
Serena (SRNA3): decisão da AGE abre outro capítulo no fechamento de capital da empresa
A saída da elétrica da bolsa tem sido marcada por turbulências desde a proposta da Actis e do GIC, que ofereceram R$ 11,74 por ação da companhia
Por que as ações da Localiza e Movida despencaram na B3 — spoiler: tem a ver com o governo
Medida do governo pode impactar negativamente as locadoras de veículos, especialmente no valor dos seminovos
Crédito consignado privado ganha espaço no mercado sob liderança do Banco do Brasil (BBAS3), diz BofA
O banco americano considera que, além dos bons resultados ainda iniciais, a modalidade é uma tendência em ascensão
Mais etanol na gasolina: 4 empresas saem na frente, mas só uma é a grande vencedora, segundo o Santander
O cenário é visto como misto para as distribuidoras, mas as produtoras de biocombustíveis podem tirar algum proveito dessa nova regra