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Dani Alvarenga

Repórter de fundos imobiliários e finanças pessoais no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP).

ACORDO ENTRE HERMANOS

Petrobras (PETR4) firma nova parceria para exploração de gás com estatal argentina Enarsa; entenda por que a empresa está na mira de Milei

Em meio aos perigos de nova crise energética, parceria entre Petrobras e Enarsa busca ajudar abastecimento da Argentina

Dani Alvarenga
25 de abril de 2024
12:46 - atualizado às 12:11
Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras (PETR4)
Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras. - Imagem: Agência Petrobras

A Petrobras (PETR4) está no radar dos investidores nesta quinta-feira (25), uma vez que define hoje a questão da distribuição dos dividendos extraordinários. Em meio às especulações, a petroleira resolveu balançar um pouco mais o mercado com o anúncio de uma nova parceria, dessa vez com a estatal argentina Enarsa.

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A Petrobras comunicou ao mercado nesta quinta-feira (25) que assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a companhia de energia. O contrato preliminar não é vinculante e indica o alinhamento das companhias para o início de uma parceria.

O acordo possui prazo de até três anos e é voltado para estudo de colaborações no segmento de gás natural. O projeto vai possibilitar o intercâmbio de informações, a avaliação de alternativas para cooperação e a complementariedade energética entre as duas empresas.

Além disso, também promove a coordenação de ações para maior garantia de fornecimento de gás natural para a Argentina durante o inverno, período de maior demanda no país.

De acordo com a Petrobras, não haverá qualquer impacto para o abastecimento de gás no Brasil nem custo financeiro adicional para a empresa.

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Uma mãozinha da Petrobras

A Energía Argentina Sociedad Anónima (Enarsa) é uma empresa estatal criada em 2004 e controlada pela Secretaria de Energia do Ministério de Infraestrutura argentino. A companhia é voltada principalmente para a exploração do petróleo, gás natural e também da eletricidade.

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Atualmente, a empresa atua em um dos projetos mais importantes do governo de Javier Milei: a construção do gasoduto Néstor Kirchner.

Coordenado pela Enarsa, a iniciativa vai expandir a capacidade de transporte de gás para os centros comerciais e, assim, diminuir a dependência argentina de importação de gás natural liquefeito (GNL).

A questão da importação de combustíveis vem trazendo dores de cabeça para o governo de Milei. Em março deste ano, o Banco Central da Argentina (BCRA) não possuía dólares para pagar a entrega de GNL e anunciou que o pagamento seria realizado por meio de carta de crédito.

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Em outubro de 2023, a falta de dólares para a importação do gás gerou uma crise de abastecimento no país.

A parceria entre Enarsa e Petrobras é outra frente para evitar o problema. Com o acordo, a expectativa é que a empresa brasileira libere parte dos volumes de GNL boliviano, sobre os quais possui prioridade de importação, para a Argentina em meio à queda de produção na Bolívia.

Em troca, a estatal Enarsa deve pagar pela importação de remessas de gás natural liquefeito (GNL) que são descarregadas em um dos terminais de regaseificação no Brasil.

O projeto de Milei: Enarsa na mira do presidente argentino

Atualmente, a Enarsa é comandada pelo advogado Juan Carlos Doncel Jones, que possui longo histórico no setor energético. O novo presidente da empresa também participou do processo de privatizações que ocorreu na Argentina durante 1998. 

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A atuação de Doncel Jones está em linha com os planos de Javier Milei, que já anunciou que a estatal Enarsa está incluída no pacote de medidas Ley Ómnibus.

O projeto do presidente Milei é uma das promessas do governo e vem enfrentando entraves no Congresso argentino. As medidas buscam centralizar o poder no Executivo, alterar a distribuição de impostos e alterar regras para endividamento e privatizações.

A Enarsa está entre as oito empresas que o pacote Ley Ómnibus busca privatizar com a aprovação da mudança nas regras do processo de desestatização.

*Com informações de La Nación, Le Monde Diplomatique Brasil, La Política Online e Ámbito Financiero

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