Inteligência artificial (IA) é capaz de interferir nas eleições? Preocupação ocupa todo do ranking em sondagem sobre os maiores riscos para 2024
As preocupações são intensificadas pela proximidade com as eleições para a presidência nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano

Donald Trump sendo preso e resistindo aos policiais. O papa Francisco usando um sobretudo branco da moda. Até mesmo a Beyoncé no Brasil, comendo um churrasquinho na laje. O que essas imagens têm em comum? Nenhuma delas é real. Todas foram produzidas por meio de modelos de Inteligência Artificial (IA).
É verdade que as pessoas passaram a se divertir com essa nova tecnologia de criação de imagens falsas — até mesmo fazendo troça de como as mãos são pessimamente desenhadas. Mas uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial intitulada “Riscos Globais para 2024” não vê tanta graça assim nessas brincadeiras.
A publicação classificou que informações erradas ou imprecisas criadas com IA devem implicar em uma polarização social ainda maior sobre temas como mudanças climáticas, guerra e economia.
O relatório foi produzido em colaboração com o Zurich Insurance Group e entrevistou mais de 1.400 especialistas em risco globais, lideranças políticas e empresários em setembro de 2023.
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Inteligência Artificial e os riscos de 2024…
As preocupações são intensificadas pela proximidade com as eleições para a presidência nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano. O atual presidente Joe Biden já afirmou que deve lançar sua campanha para garantir o segundo mandato.
Já do lado republicano, o favorito é Donald Trump, ex-presidente que vem sofrendo uma série de processos na Justiça e já está “inelegível” no Colorado.
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“Uma ordem global instável, caracterizada por narrativas polarizadas e insegurança, o agravamento dos impactos das condições meteorológicas extremas e da incerteza econômica aceleram o risco de propagação da desinformação”, disse Saadia Zahidi, diretora-geral do Fórum.
… e expectativas para 2026 — e 2034
Confira a seguir o ranking completo dos principais riscos identificados pelo relatório:
Em até 2 anos | Em até 10 anos |
Desinformação | Eventos climáticos extremos |
Eventos climáticos extremos | Alterações estruturais nos sistemas terrestres |
Polarização social | Perda de biodiversidade e colapso do ecossistema |
Insegurança cibernética | Escassez de recursos nacionais |
Conflito inter-estatal direcionado | Desinformação |
Falta de oportunidades econômicas | Resultados adversos das tecnologias de IA |
Inflação | Migração involuntária |
Migração involuntária | Insegurança cibernética |
Recessão econômica | Polarização social |
Poluição | Poluição |
Assim, o relatório sugere que líderes globais — que se reunirão em Davos, na Suíça, na próxima semana — debatam os conflitos em curso na Europa e Oriente Médio.
Além dos EUA, a ilha de Taiwan, que vem enfrentando tensões com a China, também terá eleições neste ano, bem como Índia, Rússia, África do Sul e México.
A expectativa é de que metade da população adulta do mundo vá às urnas em 2024. E o principal temor é de que a IA eventualmente afete de alguma maneira os resultados das urnas.
“A IA é capaz de desenvolver modelos que podem influenciar um grande número de eleitores de uma forma que nunca vimos antes”, disse Carolina Klint, diretora comercial para a Europa da consultoria Marsh McLennan, em entrevista à CNBC. “Será muito importante observarmos como isso vai se desenrolar.”
*Com informações da CNBC
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