Inepar escapa do cancelamento da listagem na B3; INEP4 dispara na bolsa brasileira
A empresa conseguiu reverter o cancelamento da listagem na B3 e opera em forte alta no pregão de “retomada” das negociações dos papéis

Se o mercado de capitais brasileiro estivesse em uma partida de futebol, a Inepar (INEP4) teria escapado do cartão vermelho pouco antes do fim do segundo tempo.
Sob o chapéu de juiz do campo financeiro, a B3 estava prestes a expulsar a companhia da bolsa brasileira por falta de pagamento de anuidades.
Mas a empresa — em recuperação judicial desde 2015 — anunciou nesta quinta-feira (4) que conseguiu reverter o cancelamento da listagem na B3.
De acordo com o fato relevante enviado à CVM, a B3 atendeu o pedido da empresa e considerou que a empresa cumpriu o requisito do “Regulamento para Listagem de Emissores e Admissão à Negociação de Valores Mobiliários”.
Desse modo, a partir do pregão de hoje, os papéis da empresa voltam à negociação normal na bolsa brasileira.
As ações da companhia dispararam nesta quinta-feira na “retomada” dos negócios, mas arrefeceram a alta ao longo do pregão. Por volta das 14h, os papéis INEP3 subiam 2,82%, cotados a R$ 4,01. No mesmo horário, as ações INEP4 avançavam 2,70%, a R$ 3,04.
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No começo desta semana, a B3 informou que iria punir a Inepar (INEP4) após a companhia ter deixado de pagar as anuidades de 2022 e 2023.
Por isso, a dona da bolsa brasileira decidiu que as ações da companhia teriam negociação exclusivamente por meio de leilão, com fechamento apenas ao final da sessão de negociação, a partir do pregão da última terça-feira (2).
Os papéis deixariam de ser negociados na bolsa a partir de 30 de janeiro.
Logo após o comunicado da B3, a companhia afirmou que iria tomar medidas para reverter a decisão.
Vale lembrar que esse não é o primeiro “contratempo” da Inepar com a dona da bolsa brasileira. Aliás, há pouco tempo, a companhia enfrentou outros problemas com os regulamentos da B3.
Em 2022, a bolsa chegou a suspender as negociações com as ações da companhia devido ao descumprimento das regras para inibir a existência de penny stocks — isto é, as ações negociadas abaixo de do patamar de R$ 1.
A Inepar vale hoje pouco mais de R$ 175 milhões na bolsa. Entre os acionistas da empresa estão a empresa de resseguros IRB (IRBR3), com 17% das ações com direito a voto, e a CSN (CSNA3), com pouco mais de 4%.
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