🔴 É AMANHÃ: ONDE INVESTIR NO 2º SEMESTRE – VEJA COMO PARTICIPAR GRATUITAMENTE

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

DONA DO CHATGPT

De demissões a polêmicas em Hollywood: por que a gestão de Sam Altman à frente da OpenAI vem sendo alvo de críticas

Desde que recuperou o trono de CEO em novembro, Sam Altman viu a empresa que fundou adentrar uma nova onda de intrigas — incluindo uma controvérsia com a atriz Scarlett Johansson e acordos altamente restritivos com antigos funcionários

chatgpt

Fundador de uma das principais empresas de inteligência artificial dos Estados Unidos, o nome de Sam Altman voltou a estampar os noticiários nos últimos dias — e não por inovações em plataformas de IAs como o ChatGPT, mas sim por uma coleção de polêmicas recentes na OpenAI.

Atualmente, o bilionário possui um patrimônio estimado em US$ 2 bilhões pela Bloomberg. A cifra não considera a participação na OpenAI, já que o executivo repetidamente afirmou não possuir fatias da companhia no portfólio. 

Na realidade, grande parte de sua riqueza rastreável está em uma rede de fundos de venture capital e investimentos em startups, como a Stripe e o Reddit.

De volta à OpenAI, a empresa e o CEO vêm sendo alvo de críticas do mercado principalmente por uma tríade de fatores: acordos controversos com antigos funcionários, questões de segurança de inteligência artificial e direitos autorais.

Nesse sentido, a lista de intrigas tech recentes inclui brigas com a atriz Scarlett Johansson por “uma luta da atriz contra deepfakes e a proteção da própria imagem”, além da dissolução de todo o quadro de funcionários encarregado dos riscos de longo prazo trazidos pela IA. Além disso, caiu sob os holofotes a potencial tentativa da companhia de tentar sufocar críticas de ex-funcionários por meio de acordos de saída restritivos. 

É importante lembrar que, em novembro do ano passado, Altman foi destituído do cargo de presidente da OpenAI sob a alegação de que não vinha sendo "consistentemente sincero" nas suas comunicações com o conselho de administração da companhia.

Leia Também

Isso não significa que as críticas recentes à gestão de Sam Altman resultarão na sua demissão outra vez — mas sim colocam em risco a reputação da própria OpenAI sob o seu comando.

A polêmica da dona do ChatGPT com ex-funcionários

Na última quinta-feira (23), a OpenAI voltou atrás em uma polêmica decisão: a de fazer com que os colaboradores que deixassem a empresa tivessem de escolher entre assinar um acordo de não depreciação sem data para expirar ou abrir mão da sua participação na empresa, adquirida via units (pacotes de ações) enquanto eram funcionários.

Em outras palavras, para manter sua fatia na OpenAI, esses ex-colaboradores deveriam se abster da liberdade de criticar a empresa por tempo indeterminado.

Entretanto, um memorando interno enviado ontem pela empresa e obtido pela CNBC afirmava que, independentemente de o ex-colaborador ter ou não assinado o contrato, suas units não seriam canceladas.

De acordo com Sam Altman, ainda que a empresa nunca tenha confiscado o patrimônio adquirido de ninguém — e nem o fará se os ex-funcionários não concordarem com a cláusula do contrato que os proíbe de falar mal da empresa publicamente —, havia uma cláusula sobre o potencial cancelamento de capital em documentos de saída anteriores.

“Foi uma das poucas vezes em que fiquei genuinamente envergonhado de liderar a OpenAI; eu não sabia que isso estava acontecendo e deveria”, escreveu Altman, no X (antigo Twitter). 

“A equipe já estava no processo de consertar a papelada padrão de saída no último mês. Se algum ex-funcionário que assinou um desses acordos antigos estiver preocupado com isso, pode entrar em contato comigo e nós resolveremos isso também. Sinto muito.”

Segundo documentos vazados acessados pela Vox, o diretor de estratégia da OpenAI, Jason Kwon, reconheceu que a cláusula estava em vigor desde 2019, mas que “a equipe percebeu isso há cerca de um mês”. 

Além disso, os documentos obtidos pela Vox contavam com assinaturas de Altman e Kwon — o que complica as alegações de que os executivos não sabiam do dispositivo de confisco dos patrimônios adquiridos.

Demissões na equipe de segurança de IA

Em meio às acusações de acordos altamente restritivos com antigos funcionários, a OpenAI ainda enfrenta comentários de ex-executivos de que o compromisso com a segurança da inteligência artificial ​​deixa muito a desejar.

Na semana passada, a empresa deu fim à equipe focada nos riscos de longo prazo da IA — apenas um ano após a criação dessa unidade, de acordo com a CNBC.

Recentemente, dois líderes de equipe, o cofundador da OpenAI, Ilya Sutskever, e Jan Leike, anunciaram suas saídas. 

“Entrei porque pensei que a OpenAI seria o melhor lugar do mundo para fazer essa pesquisa”, escreveu Leike, no X. “No entanto, já faz algum tempo que discordo da liderança da OpenAI sobre as principais prioridades da empresa, até que finalmente chegamos a um ponto de ruptura.”

Segundo Leike, a cultura e os processos de segurança da empresa criada por Sam Altman “ficaram em segundo plano em relação aos produtos brilhantes” da companhia.

Ontem, a pesquisadora de políticas da OpenAI, Gretchen Krueger, também deixou a companhia. Krueger foi responsável por liderar análises sobre os modelos de IA da empresa, além de desenvolver mecanismos para passar dos princípios à prática para melhorar a confiabilidade no desenvolvimento de IA.

  • LEIA TAMBÉM: Casa de análise libera carteira gratuita de ações americanas para você buscar lucros dolarizados em 2024. Clique aqui e acesse.

OpenAI e a briga em Hollywood

Não bastassem todas as notícias envolvendo acordos altamente restritivos com ex-funcionários e demissões na equipe que se dedicaria à segurança da inteligência artificial, a OpenAI ainda entrou em uma briga em Hollywood.

No início desta semana, a atriz Scarlett Johansson criticou a empresa, dizendo que a voz usada no novo modelo GPT-4o, seu software de IA de voz, parecia “assustadoramente semelhante” à dela — ainda que ela tenha recusado uma oferta do CEO da OpenAI, Sam Altman, para trabalhar no projeto.

“Depois de muita consideração e por motivos pessoais, recusei a oferta”, disse Johansson, em comunicado enviado à CNBC. “Nove meses depois, meus amigos, familiares e o público em geral notaram o quanto o mais novo sistema chamado ‘Sky’ soava como eu.”

Apelidada de “Sky”, a voz usada no ChatGPT tomou as redes sociais após internautas destacarem semelhança com a voz de Johansson no filme “Her”. No dia do lançamento da nova IA, Sam Altman inclusive tuitou a mensagem enigmática “ela” 

“Quando ouvi a demonstração lançada, fiquei chocada, irritada e sem acreditar que o Sr. Altman iria usar uma voz que soava tão estranhamente semelhante à minha que meus amigos mais próximos e meios de comunicação não perceberam a diferença”, disse a atriz. “Sr. Altman até insinuou que a semelhança era intencional, twittando uma única palavra ‘her’”.

Após as polêmicas — e depois que a atriz contratou um advogado para ajudá-la a resolver a questão —, a OpenAI decidiu tirar a Sky do ar.

“A voz de Sky não é de Scarlett Johansson e nunca foi planejada para se parecer com a dela. Escolhemos o dublador para a voz de Sky antes de qualquer contato com a Sra. Johansson”, escreveu o CEO da OpenAI. “Por respeito à Sra. Johansson, deixamos de usar a voz da Sky em nossos produtos. Lamentamos a Sra. Johansson por não termos nos comunicado melhor.”

Segundo a dona do ChatGPT, a voz de Sky não era uma imitação de Scarlett Johansson, mas sim pertencia a uma “atriz profissional diferente, usando sua própria voz natural”. “Para proteger sua privacidade, não podemos compartilhar os nomes de nossos talentos vocais”, escreveu a empresa, em nota.

*Com informações de CNBC, VOX e Business Insider

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
HISTÓRIA DE UM CASAMENTO

Depois de um ‘quase divórcio’ na Azzas 2154 (AZZA3), mudanças no conselho levantam bandeira branca

30 de junho de 2025 - 10:24

Na manhã desta segunda-feira (30), a companhia anunciou mudanças no conselho de administração; entenda a situação e veja como ficou o quadro

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Guararapes (GUAR3): CFO Miguel Cafruni fala da dor e delícia de ter a cadeia completa, e da virada de chave na gestão da dona da Riachuelo

30 de junho de 2025 - 6:04

No cargo há pouco mais de um ano, executivo aponta desafio de buscar mais receita e margem e reduzir o endividamento da companhia

AGORA VAI?

Trump afirma já ter um novo dono para o TikTok, mas venda ainda não saiu do papel; entenda o que falta

29 de junho de 2025 - 18:01

Com novo prazo, a ByteDance precisa chegar a um acordo até 17 de setembro para evitar um banimento nos EUA

NOVO DONO NA ÁREA

IMC conclui parceria milionária com KFC no Brasil e ajusta estrutura operacional

28 de junho de 2025 - 15:38

A operação, que vinha rondando os mercados desde março, cria uma joint venture entre a empresa e uma afiliada da Kentucky Foods Chile

NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS

Tecnisa (TCSA3) mira venda de sete terrenos à Cyrela (CYRE3) por R$ 450 milhões; confira o que falta para a operação sair do papel

28 de junho de 2025 - 9:53

Além dos terrenos, a operação envolve a venda de CEPACs — títulos que permitem construir acima do limite urbano

PREPAREM O BOLSO

Dividendos e JCP: Lojas Renner (LREN3) vai distribuir mais de R$ 200 milhões aos acionistas; confira os detalhes

27 de junho de 2025 - 19:01

A varejista de roupas pagará o valor bruto de R$ 0,203061 por ação ordinária, e o dinheiro deve cair na conta dos acionistas em 15 de julho deste ano

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO

Dança das cadeiras: Engie Brasil faz mudanças na diretoria e cria nova área de energias renováveis

27 de junho de 2025 - 17:24

Alterações visam alinhamento ao modelo operacional global do grupo

UNIÃO EM RISCO

Fale agora ou cale-se para sempre: Minerva (BEEF3) entra com recurso no Cade contra fusão de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)

27 de junho de 2025 - 17:22

A companhia alega ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica que o aval ao “casamento” desconsidera impactos relevantes à concorrência

GIGANTE DOS SHOPPINGS

Argo e Replan se juntam para criar terceira maior administradora de shoppings do Brasil; conheça

27 de junho de 2025 - 17:21

Com 30 shoppings distribuídos pelo país e cerca de R$ 10 bilhões em vendas por ano, conheça a nova gigante do setor

NADA RESOLVIDO

Compra do Banco Master pelo BRB: Galípolo diz que Banco Central precisa de mais informações para avaliar

27 de junho de 2025 - 16:03

Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda aval da autoridade monetária

MUDANÇA DE ROTA

Cashback ou BTC: afinal, qual é o modelo de negócios do Méliuz? Falamos com o head da Estratégia Bitcoin da empresa

27 de junho de 2025 - 14:45

A empresa diz que o foco em cashback continua valendo como forma de gerar receita; desde o ano passado, porém, a maior parte de seu caixa vem sendo alocado em criptomoedas

“COPA DO E-COMMERCE”

Hermanos no contra-ataque: Mercado Livre (MELI34) reage à ofensiva de Amazon e Shopee no Brasil, aponta Itaú

27 de junho de 2025 - 14:22

O cenário do e-commerce brasileiro parece uma disputa de mundial, com “seleções” da Argentina, EUA e Cingapura lutando pela “taça” — e todas de olho na entrada da China na competição

EM REESTRUTURAÇÃO

Ações da Casas Bahia (BHIA3) voltam a cair hoje após Mapa Capital assinar acordo com bancos para assumir dívida de R$ 1,6 bilhão da varejista

27 de junho de 2025 - 13:50

Em meio ao processo de conversão de títulos de dívidas, os papéis da varejista vêm apanhando na bolsa brasileira

TOP PICK NO ÓLEO E GÁS

Prio (PRIO3) é eleita a favorita do setor pelo Itaú BBA mesmo com queda no preço do petróleo; entenda as razões para a escolha

27 de junho de 2025 - 13:14

O banco reafirmou a recomendação de compra para as ações PRIO3 e estabeleceu um novo preço-alvo para o papel na esteira da aquisição da totalidade do campo de Peregrino

ENTENDA OS DETALHES

Subsidiária da Raízen (RAIZ4) emite US$ 750 milhões em dívida no exterior como parte de estratégia para aliviar Cosan (CSAN3)

27 de junho de 2025 - 11:15

A Raízen Fuels Finance, fará a oferta de US$ 750 milhões em notes com vencimento em 2032 e cupom de 6,25%.

MODERNIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

Cogna (COGN3) capta US$ 100 milhões com Banco Mundial em busca de transformação digital

27 de junho de 2025 - 10:08

Os recursos irão financiar a transformação digital das atividades de graduação e da pós-graduação de uma vertical da companhia

OBRIGATORIEDADE DISPENSADA

Serena (SRNA3): decisão da AGE abre outro capítulo no fechamento de capital da empresa

26 de junho de 2025 - 20:38

A saída da elétrica da bolsa tem sido marcada por turbulências desde a proposta da Actis e do GIC, que ofereceram R$ 11,74 por ação da companhia

SINAL FECHADO

Por que as ações da Localiza e Movida despencaram na B3 — spoiler: tem a ver com o governo

26 de junho de 2025 - 19:26

Medida do governo pode impactar negativamente as locadoras de veículos, especialmente no valor dos seminovos

RANKING DO CONSIGNADO

Crédito consignado privado ganha espaço no mercado sob liderança do Banco do Brasil (BBAS3), diz BofA

26 de junho de 2025 - 16:52

O banco americano considera que, além dos bons resultados ainda iniciais, a modalidade é uma tendência em ascensão

MISTUROU E GANHOU

Mais etanol na gasolina: 4 empresas saem na frente, mas só uma é a grande vencedora, segundo o Santander

26 de junho de 2025 - 16:44

O cenário é visto como misto para as distribuidoras, mas as produtoras de biocombustíveis podem tirar algum proveito dessa nova regra

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar