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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

FOCO NO ESSENCIAL

Copel (CPLE6) vende fatia na Compagas por R$ 906 milhões — e abre caminho para dividendos extraordinários no futuro

A transação é considerada peça fundamental do plano de desinvestimento em ativos considerados não estratégicos e de simplificação das participações em outros negócios

Camille Lima
Camille Lima
11 de julho de 2024
9:43 - atualizado às 12:11
Funcionários da Copel
Funcionários da Copel - Imagem: Divulgação

A Copel (CPLE6) deu um novo passo na missão de simplificar o portfólio e se desfazer de ativos considerados não estratégicos. A companhia paranaense de energia vai embolsar R$ 906 milhões com a venda do controle da Compagas

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A empresa anunciou na noite da última quarta-feira (10) a venda de sua participação de 51% no capital social total e votante da empresa para a Compass Dois, subsidiária da Compass Gás e Energia.

A Copel deve receber o montante (equity value) em parcelas, com correção definida em contrato. Cerca de 40% da cifra deve ser depositada pela Compass Dois até o fechamento da operação.

Já outra parcela de 30% será paga até 31 de dezembro de 2025. Por sua vez, o pagamento dos 30% restantes está programado para ser feito até 31 de dezembro de 2026. 

Segundo o comunicado, a data-base da transação é 31 de dezembro de 2023. Na época, a dívida líquida total da Compagas somava R$ 182,8 milhões. 

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Vale lembrar que a Compagas é a concessionária responsável pela distribuição de gás natural canalizado no Estado do Paraná, com concessão com vigência até o ano de 2054. 

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Por que a Copel (CPLE6) vendeu a Compagas

O negócio faz parte da estratégia da Copel (CPLE6) de “arrumar a casa” e direcionar os esforços de alocação de capital para o “coração do negócio”: o segmento de distribuição de energia.

A transação ainda é considerada peça fundamental no plano de desinvestimento em ativos considerados não estratégicos e de simplificação das participações da companhia em outros negócios.

Além disso, a operação abre caminho para novos investimentos ou dividendos extraordinários, de acordo com o CEO Daniel Slaviero.

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É importante destacar que a conclusão do negócio ainda está condicionada ao não exercício do direito de preferência dos atuais acionistas, além do cumprimento de condições como a aprovação dos órgãos reguladores. 

A Copel atualmente recebe assessoria financeira exclusivamente da XP Investimentos, além de ter o escritório Stocche Forbes Advogados como assessor legal na operação.

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O que dizem os analistas

Na avaliação do Itaú BBA, a venda da Compagas é positiva para a Copel (CPLE6), uma vez que “ressalta a capacidade da empresa de entregar seu plano de desinvestimento em termos atrativos, desbloqueando mais valor para os acionistas e potencialmente rendendo dividendos mais altos”.

Segundo os analistas, o negócio foi fechado a um múltiplo implícito de 2,2 vezes a relação valor de firma sobre a base de ativos regulatórios (EV/RAB).

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A cifra supera as estimativas do banco, de 1,4 vez EV/RAB, e ainda está muito acima dos múltiplos vistos em recentes fusões e aquisições (M&As) recentes anunciadas no segmento de distribuição de gás natural. 

O Itaú BBA manteve a recomendação de outperform — equivalente a compra — para a ação CPLE6, com um preço-alvo de R$ 13,3 para o fim de 2024, implicando em um potencial de valorização de 33% em relação ao último fechamento.

Nas contas do banco, a ação da Copel atualmente está negociada a um valuation “muito atrativo”, com uma taxa interna de retorno (TIR) de 12,1%.

Além disso, os analistas avaliam que a companhia paranaense de energia possui riscos de execução relativamente baixos e potenciais gatilhos de curto prazo.

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Nas contas do BTG Pactual, a transação pode aumentar os dividendos da Copel de R$ 880 milhões para R$ 1,108 bilhão neste ano, considerando um payout de 50% de ganho de capital, o que representaria um aumento no dividend yield de 2024 de 3% para 3,7%. 

Já se a Copel optar por distribuir 100% do ganho de capital, o dividend yield de 2024 poderia chegar a 4,5%. 

Além disso, se o fechamento da operação acontecer ainda neste ano, a Copel poderá usar os créditos fiscais gerados com o acordo judicial fechado em janeiro com o FIP IEER, de pagamento de R$ 672 milhões, para compensar os impostos sobre o ganho de capital.

Isso resultaria em um retorno com dividendos potencial de 5,3% em 2024, no caso de um payout de 100% do ganho de capital.

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