BB-BI eleva preço-alvo da Direcional (DIRR3) após balanço forte no 3T24 e cenário favorável do Minha Casa Minha Vida
Os analistas consideraram novos indicadores macroeconômicos e os resultados operacionais da Direcional no terceiro trimestre de 2024, e agora veem potencial de valorização de mais de 25% no preço das ações
Com os papéis subindo 43% no acumulado do ano, a Direcional (DIRR3), construtora e incorporadora com sede em Minas Gerais, vem se mantendo como uma das performances mais sólidas do setor em 2024. É o que dizem os analistas do BB Investimentos (BB-BI).
Em relatório divulgado nesta segunda-feira (9), o BB-BI elevou o preço-alvo para DIRR3 de R$ 33,50 para R$ 37,50 em 2025, com recomendação de compra para a ação. O valor equivale a um potencial de valorização de 25,8% em relação ao fechamento anterior.
Para as novas projeções de preço-alvo de DIRR3, os analistas consideraram novos indicadores macroeconômicos e os resultados operacionais da Direcional no terceiro trimestre de 2024, além das premissas operacionais e financeiras para os próximos anos.
Dados acima do esperado
Segundo o BB-BI, a Direcional renovou sucessivos recordes de receita e lucro em 2024.
O balanço do terceiro trimestre mostrou que a construtora bateu recorde de vendas líquidas no período, alcançando a marca de R$ 1,8 bilhão – alta de 76% com relação ao 3T23.
Leia Também
Outros dois indicadores da companhia também bateram recordes durante o 3T24. O Lucro Líquido Operacional e o ROE (retorno sobre patrimônio líquido) anualizado ajustado.
“A companhia também mostrou resiliência na velocidade de vendas não só no segmento econômico, como também no médio padrão explorado por meio da subsidiária Riva, diferente do que as projeções de patamares elevados de juros de financiamento imobiliário nos levavam a crer anteriormente”, afirmam os analistas do BB Investimentos.
VEJA AQUI: É possível pagar menos Imposto de Renda e ainda receber uma restituição mais ‘gorda’? Passo a passo gratuito do Seu Dinheiro mostra como
Cenário favorável em programas habitacionais
Além disso, os analistas destacam que a Direcional tem apresentado um bom desempenho no segmento de baixa renda, que se beneficia de incentivos por meio de programas habitacionais, principalmente o Minha Casa Minha Vida, do governo federal.
“A companhia apresenta ampla expertise em atuação nesse mercado em diversas praças com elevado déficit habitacional e demanda resiliente, dominando algumas delas e conseguindo equilibrar volume de vendas com entrega de margens competitivas”, afirma.
O novo preço-alvo e atualizações de estimativas
De acordo com o BB-BI, três fatores principais justificam o potencial de upside para DIRR3:
1 - Números de lançamentos e vendas do segmento econômico, alinhando os resultados recentes da companhia às projeções positivas do setor para 2025. No segmento de médio padrão da Riva, não houve mudanças, mas os analistas adaptaram a curva de reconhecimento de receitas conforme o andamento das obras.
2 - O BB-BI também atualizou a estrutura de custos financeiros com base nas recentes captações no mercado de capitais e projeções de fluxo de caixa da companhia.
3 - Os analistas ainda reduziram a projeção para os custos de produtos vendidos em relação às estimativas anteriores, o que aumentou ligeiramente a margem bruta. Também houve ajuste nas estimativas de resultados financeiros para alinhá-las aos números da Direcional.
O BB-BI estima que o valor geral de vendas (VGV) da Direcional deve chegar a R$ 5,3 bilhões em 2025, com R$ 4,7 bilhões em vendas líquidas e lucro bruto de R$ 1,5 bilhão. Já a estimativa de Ebitda (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) da Direcional para o ano que vem é de R$ 941 milhões, e a de lucro líquido é de R$ 716 milhões.
Entre os potenciais riscos para os negócios da Direcional, o BB-BI cita a falta de disponibilidade de crédito para clientes no Programa Minha Casa Minha Vida; custos de construção mais altos do que o esperado, especialmente de materiais; e a alta nas taxas de juros por longos períodos, que pode reduzir o apetite por financiamentos imobiliários.
Não deu para o Speedcat: Ações da Puma despencam mais de 20% após resultados de 2024 e empresa fará cortes
No dia anterior, a Adidas anunciou que superou as projeções de lucro e receita em 2024, levando a bolsa alemã a renovar máxima intradia
A bolsa da China vai bombar? As novas medidas do governo para dar fôlego ao mercado local agrada investidores — mas até quando?
Esta não é a primeira medida do governo chinês para fazer o mercado de ações local ganhar tração: em outubro do ano passado, o banco central do país lançou um esquema de swap para facilitar o acesso de seguradoras e corretoras à compra de ações
Ação da OceanPact sobe mais de 8% após classificação no leilão da Petrobras (PETR4); OPCT3 é uma boa aposta?
Na ocasião, três embarcações de apoio que servem para operar veículos de operação remota foram classificados no certame
O fim do ‘sonho grande’ da Cosan (CSAN3): o futuro da empresa após o fracasso do investimento na Vale e com a Selic em 15%
A holding de Rubens Ometto ainda enfrenta desafios significativos mesmo após zerar a participação na Vale. Entenda quais são as perspectivas para as finanças e as ações CSAN3 neste ano
Caso Mover: Justiça suspende cobrança do Bradesco BBI e protege ações da CCR (CCRO3) durante Stay Period
O banco enviou uma notificação para cobrar dívidas da Mover, antiga Camargo Corrêa, com a possível transferência de 281,5 milhões de ações
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) aprovam novas recompras de ações: o que isso significa para os investidores?
As duas companhias devem recomprar juntas mais de 70 milhões de ações nos próximos 12 meses
O Bradesco (BBDC4) vai atravessar a correnteza? Para o BTG, recuperação será um processo demorado. Saiba se vale a pena comprar a ação agora
Em meio ao aumento da Selic, os analistas esperam um posicionamento ainda mais cauteloso do Bradesco, com a desaceleração do crescimento dos empréstimos em 2025
Na onda das recompras de ações na B3, elas escolheram esperar: as empresas que ‘deram um tempo’ nos seus programas, segundo o Itaú BBA
Segundo o Itaú BBA, empresas do setor de transporte e bens de capital não têm feito novas recompras de ações, mesmo com programas em aberto
Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) lideraram quedas do Ibovespa: por que as empresas de Rubens Ometto operaram no vermelho hoje?
Queda de quase 6% na ação da produtora de etanol e açúcar também puxou os papéis de sua controladora Cosan para o negativo
Braskem (BRKM5) salta 8% e lidera altas do Ibovespa após anúncio de investimento milionário — mas esse bancão ainda não recomenda compra
Na semana passada, o papel da petroquímica subiu 3,09% e ficou entre as maiores altas da bolsa como repercussão dos novos investimentos
Onde Investir em 2025: veja as oportunidades em renda fixa, ações, fundos imobiliários, criptomoedas e no exterior para este ano
Evento Onde Investir 2025 reuniu especialistas do mercado para uma série de painéis sobre as oportunidades e riscos dos investimentos neste ano
Braskem (BRKM5) vai investir R$ 614 milhões para aumentar a capacidade de produção de petroquímicos; ações sobem na B3
Ao todo, serão sete projetos para a ampliação da atual capacidade de produção de produtos químicos na Bahia, no Rio Grande do Sul e em Alagoas
Ação da Cogna (COGN3) ficou barata: empresa quer tirar mais de 144 milhões de papéis de circulação após perder 61% do valor na bolsa
Existem diversos motivos que levam uma empresa como a Cogna a aprovar um programa de recompras robusto como esse — e isso pode beneficiar os acionistas; entenda
CEO da Cruzeiro do Sul (CSED3) renuncia após três anos no comando; ações amargam queda de 25% na B3 em 12 meses
Fabio Fossen continuará na posição até 14 de fevereiro de 2025; veja quem assumirá a liderança na rede de faculdades
As ações queridinhas dos gestores estão na promoção e eles não podem fazer nada. Azar o deles!
Enquanto os gestores estão chupando o dedo, assistindo boas oportunidades passar sem poder fazer nada, você pode começar a montar uma carteira de ações de empresas sólidas por valuations que raramente são vistos
Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) nas alturas: ações disparam após acordo sobre fusão — mas esses bancões explicam por que ainda não é hora de investir nos papéis
As negociações para a criação de uma nova gigante aérea avançam, mas analistas apontam desafios e riscos econômicos
Empresas recompram R$ 26 bilhões das próprias ações na B3 em 2024. E vem mais por aí — saiba para onde o investidor deve olhar neste ano
Na ponta vendedora aparecem os investidores estrangeiros e institucionais, com montantes de R$ 32 bilhões e R$ 39 bilhões, respectivamente
Cosan (CSAN3) zera participação na Vale (VALE3) com venda de bloco de ações em leilão na B3; objetivo é levantar cerca de R$ 9,1 bilhão para reforçar caixa e seguir mais leve
No total são 173.073.795 ações da Vale (VALE3) que estavam nas mãos da Cosan (CSAN3), o equivalente a uma participação de 4,05%
Onde investir 2025: essas são as 9 ações favoritas para lucrar na bolsa em 2025 — e outros 5 nomes para garantir dividendos pingando na conta
Para quem estiver disposto a desafiar o pessimismo macroeconômico, há quem veja 2025 como uma janela interessante para aproveitar ativos atraentes; veja as indicações
Hora de acelerar: Itaú BBA diz quais são as melhores ações ligadas ao setor automotivo — e os papéis para “deixar de lado” em 2025
Alta dos juros e volatilidade cambial devem favorecer empresas com balanços saudáveis e foco em exportação, enquanto as endividadas ou com baixa demanda enfrentam desafios