E agora, Elon Musk? Rivais da Tesla, fabricantes de carros elétricos BYD, XPeng e Zeekr registram recorde de vendas
Outras montadoras da China, como a Li Auto e a NIO, relataram ligeira queda nas entregas em relação a outubro
Fabricantes chinesas de veículos elétricos (EVs) e rivais da Tesla, a BYD, XPeng e Zeekr estabeleceram um novo recorde de vendas em novembro.
Outras montadoras da China, como a Li Auto e a NIO, relataram que as entregas caíram ligeiramente em relação a outubro.
No geral, o levantamento considerou que o mês foi “forte” para as vendas de veículos elétricos no país, na sequência de um outubro robusto para as vendas de EVs na China.
As vendas das fabricantes chinesas rivais da Tesla
A BYD, principal concorrente da empresa de Elon Musk, vendeu o recorde de 506.804 carros no mês passado, um aumento de 67,9% em relação ao ano anterior e expansão de 0,8% na comparação com outubro.
A expectativa é que a fabricante chinesa possa ultrapassar 4 milhões de vendas em 2024, incluindo híbridos.
Já a XPeng — que também renovou a máxima — entregou 30.895 veículos elétricos, crescimento de 54,2% frente ao ano passado e de 29,2% na base mensal.
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Por sua vez, a Zeekr vendeu 27.011 veículos em novembro, avanço de 106,1% na comparação anual e de 7,8% contra outubro.
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Na contramão, as vendas gerais de veículos elétricos da NIO alcançaram 20.575, expansão de 28,9% em relação a 2023, mas uma queda mensal de 1,9%.
O mesmo aconteceu com a Li Auto, que realizou 48.740 entregas em novembro, um aumento de 18,8% em relação ao ano anterior, mas recuo de 5,25% na comparação com outubro. Trata-se da segunda queda consecutiva da Li Auto.
A guerra de preços da BYD
O mercado de veículos elétricos da China teve um desempenho robusto durante todo o ano, impulsionado pelos cortes de preços da BYD no início de 2024 para conquistar participação de mercado.
No fim do mês passado, a Tesla anunciou descontos de fim de ano de um de seus carros mais populares, o Model Y, além de outros incentivos.
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As asiáticas Li Auto, Nio e BYD também estão aumentando os incentivos para dezembro - e a expectativa é que a guerra de preços não termine no ano que vem.
Segundo a a mídia local, um e-mail vazado da BYD revelou que a chinesa solicitou a um fornecedor não identificado para reduzir seus preços em 10% a partir de 1º de janeiro.
*Com informações de Estadão Conteúdo e Investor's Business Daily
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