🔴 A TEMPORADA DE BALANÇOS DO 1T25 JÁ COMEÇOU – CONFIRA AS NOTÍCIAS, ANÁLISES E RECOMENDAÇÕES

Giovanna Figueredo

Giovanna Figueredo

Formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.

VOLATILIDADE ATACA

‘Crise de depreciação’ do real tem dois ‘vilões’, segundo o BIS – mas a moeda brasileira não é a única a perder para o dólar

O ‘banco central dos bancos centrais’ defende que as incertezas na economia dos Estados Unidos impactaram os ativos financeiros de países emergentes nos últimos meses

Giovanna Figueredo
Giovanna Figueredo
16 de setembro de 2024
14:40 - atualizado às 14:11
Real desvalorizado Nota de 100 reais e seta vermelha
Imagem: Imagem: Canvas / Montagem: Isabelle Santos

Os últimos meses não foram nada “simpáticos” para o real. Em relação ao dólar, a moeda brasileira já desvalorizou 12,6% desde o início do ano. De janeiro até esta segunda-feira (16), a cotação da moeda norte-americana saltou de R$ 4,85 para R$ 5,53.

Segundo o relatório Revisão Trimestral de setembro do BIS (Banco de Compensações Internacionais, em português), o movimento é uma “crise de depreciação” causada pela diminuição do apetite ao risco entre o final de julho e o começo de agosto.

Os principais culpados para as oscilações intensas foram um mix de “crises de volatilidade” e as incertezas sobre as perspectivas da economia dos Estados Unidos

Afinal, no início do último mês, os mercados passaram por um cenário de pânico em meio às notícias sobre o mercado de trabalho americano e o receio de recessão na maior potência econômica global 

Mas o real não é o único que vem sofrendo pressão com os receios macroeconômicos. Considerado o “banco central dos bancos centrais”, o BIS destaca que outras moedas emergentes, principalmente da América Latina, foram impactadas por esse movimento. O peso do México, por exemplo, já desvalorizou 12,3% em 2024. É quase a mesma proporção da depreciação do real em relação ao dólar.

Países emergentes estão resistindo às turbulências dos últimos meses?

Além do impacto cambial das turbulências dos EUA, outra consequência foi a pressão sobre as bolsas de valores dos países emergentes.

Leia Também

O índice MSCI Asia Pacific, por exemplo, que reúne ações de empresas de países asiáticos como a China, Japão, Índia e Tailândia, registrou queda expressiva no início de agosto com os receios sobre os Estados Unidos.

As ações listadas no México e na China também sofreram impactos negativos devido à desaceleração econômica dos dois países, aliada ao cenário de aversão ao risco global.

No entanto, apesar das dificuldades dos mercados internacionais, os países emergentes conseguiram resistir às turbulências dos últimos meses, segundo o BIS.

A expectativa de redução dos juros americanos – esperada para a próxima decisão do Fed, na Super Quarta (18) –, além do ciclo de corte de juros iniciado pelo Banco Central Europeu em junho, têm ajudado os bancos centrais de mercados emergentes a reduzirem os juros e gerado leve recuperação das moedas em relação ao dólar.

Brasil é um caso à parte

Porém, enquanto outros países emergentes já enxergam espaço para a recuperação, o cenário é diferente na economia brasileira.

Segundo o BIS, os desafios macroeconômicos foram intensificados por problemas domésticos em alguns países, como é o caso do Brasil.

Na contramão dos “pares”, a expectativa é de que o país tenha que elevar a taxa Selic em meio ao forte crescimento da economia e ao descontrole da inflação.

Para a próxima decisão do Copom, que acontecerá no próximo dia 18 junto à reunião do Fed na Super Quarta, a principal estimativa do mercado é de que a taxa básica de juros suba 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano.

Além disso, o mercado espera que o câmbio continue sendo um fator de preocupação na economia brasileira.

O relatório Focus mais recente mostra que a relação dólar-real deve continuar desfavorável e pode encerrar 2024 em R$ 5,40, contra os R$ 5,35 esperados na última semana.

*Com informações de Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente

28 de abril de 2025 - 20:00

Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços

28 de abril de 2025 - 8:06

Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior

28 de abril de 2025 - 7:03

Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio

CALENDÁRIO ECONÔMICO

Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado

27 de abril de 2025 - 17:12

Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA

AGORA TEM FONTE

Se errei, não erro mais: Google volta com o conversor de real para outras moedas e adiciona recursos de segurança para ter mais precisão nas cotações

25 de abril de 2025 - 14:00

A ferramenta do Google ficou quatro meses fora do ar, depois de episódios nos quais o conversor mostrou a cotação do real bastante superior à realidade

DEPOIS DO BALANÇO DO 1T25

Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%

25 de abril de 2025 - 13:14

Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale

25 de abril de 2025 - 8:23

Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal

A TECH É BIG

Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre

24 de abril de 2025 - 17:59

A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)

COMPRAR OU VENDER

Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo

24 de abril de 2025 - 16:06

Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles

METAL AMARELO

Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?

24 de abril de 2025 - 14:51

Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano

LADEIRA ABAIXO

Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs

24 de abril de 2025 - 14:17

Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius

NÚMEROS DECEPCIONANTES

A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca

24 de abril de 2025 - 11:26

Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar

24 de abril de 2025 - 8:11

China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam

ILUMINADA

Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?

23 de abril de 2025 - 16:22

Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel

MERCADOS HOJE

Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia

23 de abril de 2025 - 12:44

A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia

23 de abril de 2025 - 8:06

Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell

MERCADOS

Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284

22 de abril de 2025 - 17:20

Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados

SELIC VS DÓLAR

Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global

22 de abril de 2025 - 15:50

Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial

DE VOLTA AO JOGO

Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor

22 de abril de 2025 - 14:31

Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro

MUNDO EM SUSPENSE

Dólar fraco, desaceleração global e até recessão: cautela leva gestores de fundos brasileiros a rever estratégias — e Brasil entra nas carteiras

22 de abril de 2025 - 12:57

Para Absolute, Genoa e Kapitalo, expectativa é de que a tensão comercial entre China e EUA implique em menos comércio internacional, reforçando a ideia de um novo equilíbrio global ainda incerto

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar