Disparada do dólar: Campos Neto descarta ‘dominância fiscal’ ao passar bastão para Galípolo, que não vê ataque especulativo contra o real
Roberto Campos Neto e Gabriel Galípolo concederam entrevista coletiva conjunta na apresentação do Relatório Trimestral de Inflação

O mandato de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central (BC) expira somente em 31 de dezembro. Na prática, porém, ele já passou o bastão para Gabriel Galípolo.
Isso ficou claro nesta quinta-feira (19), durante a entrevista coletiva na qual os diretores do Banco Central apresentaram à imprensa o último Relatório Trimestral de Inflação de 2024.
Os detalhes do documento podem ser conferidos aqui.
Campos Neto cancelou todas as entrevistas previstas para os últimos dias e disse que amanhã será seu último dia como presidente do BC.
Ele vai entrar em recesso de fim de ano ao término do expediente de sexta-feira (20).
Diante disso, Gabriel Galípolo assumirá interinamente a presidência para então assumi-la efetivamente em 1º de janeiro de 2025.
Leia Também
Na coletiva de hoje, Campos Neto falou mais sobre o que foi feito pelo BC, deixando para Galípolo os comentários sobre os próximos passos da autoridade monetária.
“O que a gente não souber responder, a gente passa a pergunta” para o diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse Campos Neto em tom descontraído durante o evento em Brasília.
Sobre a transição, o que Campos Neto chamou de “suave”, Galípolo qualificou como “generosa”.
Respeitados os protocolos, Campos Neto e Galípolo não fugiram das perguntas e falaram muito sobre juros e dólar.
- LEIA TAMBÉM: Galípolo não vai ‘chutar o balde’ e é o nome certo para comandar o Banco Central, diz Belluzzo
Campos Neto defende postura do BC em relação ao câmbio
Em sua última aparição pública como presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto defendeu a postura em relação ao dólar.
Ele reiterou que o câmbio é flutuante no Brasil e que a instituição deve agir somente quando enxergar disfuncionalidade no mercado financeiro.
Segundo ele, em meio a um mapeamento constante, houve a percepção de que o fluxo financeiro começou a registrar uma saída maior do que a média dos últimos anos, inclusive de pessoa física, e com pagamentos de dividendos acima da média.
Campos Neto enfatizou que existe uma razão para que o Banco Central não defenda preço no câmbio. Segundo ele, muitas vezes as pessoas estão buscando proteção no dólar..
Ele aproveitou para dizer que as intervenções da autoridade monetária no câmbio não têm ligação nenhuma com dominância fiscal, hipótese que vem sendo ventilada por economistas de mercado.
Campos Neto disse que o mercado não se resume à Faria Lima e que há procura por proteção. "A gente, de nenhuma forma, acha que isso é dominância."
Galípolo descarta ataque especulativo contra o real
Prestes a assumir a presidência, mas ainda diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que a ideia de um ataque especulativo contra o real como movimento coordenado não explica bem a situação do câmbio neste momento.
"Eu acho que não é correto tentar tratar o mercado como um bloco monolítico”, declarou o próximo presidente do Banco Central.
Em seguida, em comentário com grande potencial de virar meme, ele disse: “Para existir um mercado, precisa existir alguém comprando e alguém vendendo. Então, toda vez que o preço de algum ativo se mobiliza em alguma direção, você tem vencedores e perdedores. Eu acho que a ideia de ataque especulativo enquanto algo coordenado não representa bem".
Galípolo aproveitou ainda para reiterar que o Banco Central é autônomo e, na percepção dele, conta com a total confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Aposta simples fatura sozinha prêmio de mais de R$ 11 milhões na Quina 6828
Depois de acumular por sete sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio da noite de terça-feira entre as loterias da Caixa
Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora
Horário de verão volta ao debate: governo avalia se vale adiantar os relógios para aliviar a rede elétrica
Copom não tem pressa para cortar a Selic e não deve antecipar seus próximos passos, diz economista do Itaú
Fernando Gonçalves acredita que o corte só deve vir em 2026 e que atividade e inflação não melhoraram o suficiente
Mega-Sena 2915 acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões; Lotofácil 3488 deixa dois ‘quase vizinhos’ mais próximos do primeiro milhão
Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil não foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem
Última chamada para Selic de 15% ao ano? Como corte de juros pelo Fed pode redesenhar a estratégia de investimentos em renda fixa e ações
Juros no Brasil não devem mudar nesta Super Quarta, mas a virada na estratégia de investimentos pode começar muito antes do ajuste pelo Copom
Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar
Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida
Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas
Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo
Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões
Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo
Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic?
Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil
Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street
A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda
Banco do Brasil já salta 18% desde as mínimas na B3. Com ajuda do governo e do BC, a ação BBAS3 pode reconquistar os R$ 30?
Depois de chegar a ocupar lugar de destaque entre os papéis menos queridos pelos investidores na B3, o Banco do Brasil (BBAS3) pode voltar aos tempos de ouro?
Bolão leva prêmio acumulado da Lotofácil 3487 e ninguém fica milionário; Quina acumula e Mega-Sena pode pagar R$ 27 milhões hoje
Mais uma vez, a Lotofácil foi a única loteria da Caixa a ter vencedores na faixa principal na segunda-feira; Quina, Dupla Sena, Lotomania e Super Sete acumularam
Lotofácil acumulada pode pagar R$ 6 milhões hoje, mas não oferece o maior prêmio do dia entre as loterias da Caixa
Lotofácil inicia a semana depois de acumular pela primeira vez em setembro, mas Quina e Dupla Sena oferecerem prêmios superiores
Supersemana na agenda econômica: decisões de juros nos EUA, no Brasil, no Reino Unido e no Japão são destaques junto com indicadores
A semana conta ainda com a publicação da balança comercial mensal da zona do euro e do Japão, fluxo cambial do Brasil, IBC-Br e muitos outros indicadores
Professores já podem se cadastrar para emitir a Carteira Nacional de Docente
Carteira Nacional de Docente começará a ser emitida em outubro e promete ampliar acesso a vantagens para docentes
O homem mais rico do Brasil não vive no país desde criança e foi expulso da empresa que fundou; conheça Eduardo Saverin
Expulso do Facebook por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin transformou sua fatia mínima na empresa em bilhões e hoje é o brasileiro mais rico do mundo.
Polícia Federal prende 8 suspeitos de ataque hacker durante tentativa para invadir o sistema de Pix da Caixa Econômica Federal
As prisões em flagrante foram convertidas em preventivas e os suspeitos poderão responder pelos crimes de organização criminosa
Tamagotchi: clássico dos anos 1990 ganha nova versão e volta a fazer sucesso
Impulsionado por revival de adultos que cresceram nos anos 1990, Tamagotchi ultrapassa a marca de 100 milhões de unidades vendidas
Moody’s teme reversão de lista de isenção dos EUA ao Brasil após condenação de Bolsonaro
Em agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, promoveu um “tarifaço” contra produtos brasileiros, porém, 694 produtos que ficaram de fora da lista
Copa do Brasil 2025: por que Vasco e Fluminense faturaram até agora mais dinheiro que Corinthians e Cruzeiro mesmo com todos classificados para as semifinais
Apesar de estarem na mesma fase da Copa do Brasil, a dupla carioca percorreu um caminho diferente dos outros dois semifinalistas