A um passo do grau de investimento: Moody’s eleva rating do Brasil para “Ba1”com perspectiva positiva. O que mudou na economia?
Vale lembrar que para a Fitch Ratings e a S&P Global, as outras duas agências de classificação de risco que formam as Big 3, o Brasil segue com grau de investimento especulativo

O Brasil não está mais a dois passos do paraíso — pelo menos não para a Moody's. A agência de classificação de risco elevou o rating brasileiro nesta terça-feira (01) de Ba2 para Ba1, colocando o país a um passo do grau de investimento. A perspectiva da nota de crédito seguiu como positiva.
Vale lembrar que para a Fitch Ratings e a S&P Global, as outras duas agências de classificação de risco que foram as Big 3, o Brasil segue com grau de investimento especulativo — que antecede o primeiro nível do selo de bom pagador.
Esse selo é importante tanto para empresas como para os governos porque aumenta a atratividade de investimentos e, por consequência, impulsiona a economia do país. Existem casos de fundos que só podem investir em empresas ou países com o tão cobiçado grau de investimento.
O que melhorou no Brasil, segundo a Moody's
Logo de cara, a Moody's — que há cinco meses já havia melhorado a perspectiva do rating do Brasil — diz que a elevação da nota de crédito do País reflete melhorias materiais de crédito.
Segundo a agência, essas melhorias devem continuar, incluindo um desempenho de crescimento mais robusto do que o avaliado anteriormente e um histórico crescente de reformas econômicas e fiscais que emprestam resiliência ao perfil de crédito.
A Moody's alerta, no entanto, para o fato de a credibilidade da estrutura fiscal do Brasil ainda ser moderada, o que pode ser visto no custo relativamente alto da dívida.
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“Por sua vez, o crescimento mais robusto e a política fiscal consistentemente aderente à estrutura fiscal permitirão que o ônus da dívida se estabilize no médio prazo, embora em níveis relativamente altos”, diz a Moody's em relatório.
De acordo com a agência, a perspectiva positiva do rating brasileiro reflete a possibilidade de que o crescimento estável e a conformidade com a estrutura fiscal ajudem a aumentar a credibilidade institucional e reduzam os custos de empréstimos mais acentuadamente.
"Por sua vez, um menor custo da dívida teria um impacto positivo na trajetória da dívida do governo brasileiro, especialmente se combinado com um crescimento mais robusto do que esperamos atualmente, permitindo uma redução no ônus da dívida no médio prazo", afirma a Moody's.
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As previsões da Moody's para o Brasil
Junto com a melhora do rating do Brasil, a Moody's revisou as projeções para o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2,5% em 2024.
No médio prazo, a agência vê uma expansão mais sólida em comparação aos anos pré-pandemia, em parte resultado de reformas estruturais implementadas em sucessivas administrações relacionadas a uma série de áreas políticas.
"O desempenho econômico do Brasil surpreendeu positivamente em 2022-2024, refletindo em parte fatores cíclicos e o impacto das reformas estruturais. Este ano, um crescimento mais forte se expandiu para os setores da indústria e de serviços e foi apoiado por maiores investimentos, reforçando nossas expectativas de que um crescimento mais robusto persistirá", disse a Moody's.
A agência entende ainda que, na ausência de grandes choques, o cumprimento da estrutura fiscal levará a dívida pública do Brasil a se estabilizar no médio prazo, em torno de 82% do PIB. O pagamento de juros permanecerá elevado em torno de 15% do PIB.
O efeito do clima na economia brasileira
O aumento das temperaturas em algumas regiões do Brasil e as enchentes que devastaram o Sul do País não passaram despercebidas pela Moody's, que fez uma avaliação do impacto do clima na economia brasileira.
De acordo com a agência, a exposição do Brasil a crises ambientais reflete o risco de transição de carbono, impactando o setor de petróleo, e riscos relacionados a resíduos e poluição, gestão de água e esgotamento do capital natural.
No entanto, segundo a Moody's, esses riscos são mitigados pela significativa dotação de capital natural do Brasil e a massa continental, onde qualquer choque climático impacta apenas parte do país.
"Os riscos ambientais também são mitigados pela ênfase do governo em apoiar o investimento em energia verde por meio de uma série de iniciativas políticas e esforços para atingir as metas nacionais de resiliência climática", disse a agência.
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