Quanto de bitcoin (BTC) as grandes gestoras de ETFs à vista nos EUA têm no bolso: movimento ajudou alta de preços — mas efeito será duradouro?
De acordo com dados do The Block Data, das 21 milhões de unidades existentes de bitcoin no mundo, cerca de 4% — ou 840 mil BTCs — estão nas mãos dessas corretoras

O bitcoin (BTC) ronda o patamar de US$ 72 mil nesta terça-feira (12), tudo graças a uma série de fatores relativos ao mercado de criptomoedas. O principal deles é a compra de tokens por parte das grandes gestoras dos ETFs de BTC à vista (spot) dos Estados Unidos.
De acordo com dados do The Block Data, das 21 milhões de unidades existentes de bitcoin no mundo, cerca de 4% — ou 840 mil BTCs — estão nas mãos dessas corretoras.
Vale lembrar que, do total de BTCs existentes, mais de 19 milhões (cerca de 90%) de unidades já foram emitidas. Assim, o valor total armazenado pelas corretoras em caixa é de US$ 54 bilhões.
E ainda há expectativas do mercado envolvendo o halving do bitcoin, quando a recompensa pela mineração da criptomoeda cai pela metade. Em anos que ele acontece, o preço do BTC tende a ter uma forte valorização.
Apesar de alguns analistas não estarem certos sobre o efeito do halving nas cotações, outra parcela do mercado entende que esse é um efeito inerente da rede do BTC. Em outras palavras, os preços podem voltar a subir após o evento.
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Até onde vai o bitcoin com o “efeito ETF”?
Mas quanto, de fato, essas gestoras “roubam” a liquidez do varejo para afetar os preços?
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Recapitulando, a blockchain do bitcoin determina que novos blocos sejam minerados em um intervalo médio de 10 minutos, o que dá aproximadamente 144 blocos por dia.
Atualmente, cada bloco emite, em média, 12,5 bitcoins — ou seja, são emitidos até 1,8 mil bitcoins colocados em rede por dia. Após o halving, serão emitidos em média 6,25 BTCs, o que reduziria o número de bitcoins emitidos por dia para apenas 900.
Em números, é como se, de um dia para o outro, dos US$ 129,6 milhões em BTCs que deveriam aparecer no mercado por dia, apenas US$ 64,8 milhões ficariam disponíveis. Ou seja: menos criptomoedas disponíveis para o investidor do varejo comprar.
Quem não deve parar tão cedo de comprar BTC são as corretoras, que precisam alimentar seus ETFs. Só na última semana, a BlackRock — a maior gestora do mundo e que detém um desses ETFs de BTC — fez uma única compra de aproximadamente US$ 780 milhões.
Naturalmente, é esperado que o preço do bitcoin suba nesse cenário.
Falando em preço…
André Franco, chefe de research do Mercado Bitcoin (MB), é do time que faz projeções de preço para a maior criptomoeda do mundo. Para ele, o BTC pode atingir facilmente os US$ 100 mil ainda em 2024 — e também, ele não estranharia se as cotações atingissem os US$ 150 mil.
Outros autores, como Valter Rabelo, chefe de análise de criptomoedas da Empiricus, já acertaram a previsão de que o preço do bitcoin poderia chegar até os US$ 70 mil — e superar esse patamar, saltando para os US$ 80 mil.
Mas estas são previsões conservadoras: nas mais otimistas, o preço pode avançar para os US$ 140 mil até US$ 150 mil, mesmo com possíveis correções ao longo do caminho.
Vale lembrar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e que o investidor não deve alocar uma parcela muito grande dos seus investimentos em ativos digitais.
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