Vamos ao que interessa: Depois de perder o suporte de 130 mil pontos, Ibovespa tenta recuperação em dia de inflação nos EUA
Além dos números da inflação ao consumidor norte-americano, o Ibovespa também reage hoje aos dados do varejo no Brasil

Depois de um início de outubro até que razoável, o Ibovespa já acumula queda de 1,4% no mês. E ainda nem chegamos à metade dele.
Ontem, mesmo com Wall Street em alta, a bolsa brasileira amargou queda de mais de 1% e perdeu o suporte dos 130 mil pontos. Enquanto isso, o dólar voltou a tocar os R$ 5,60.
Apesar de a inflação ao consumidor brasileiro ter acelerado um pouco menos do que se esperava, o petróleo e o minério de ferro caíram nos mercados internacionais. Isso prejudicou o desempenho de pesos-pesados do Ibovespa, como a Vale e a Petrobras.
Além da percepção de que o Banco Central talvez precise de ainda mais juros para colocar a inflação sob controle, os ativos brasileiros lidam com o impacto das incertezas relacionadas à recuperação econômica da China.
Outro sinal de que a situação anda estranha quando se fala em Brasil e mercado financeiro veio da Cosan.
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Nesta quinta-feira, no que se refere a indicadores locais, os investidores estarão de olho nos números do varejo.
No entanto, hoje o que interessa mesmo é a inflação ao consumidor norte-americano em setembro.
Uma confirmação do processo de desinflação tende a ajudar os ativos de risco como um todo. Na ponta oposta, um eventual repique inflacionário tende a reforçar apostas em uma pausa nos cortes de juros nos Estados Unidos.
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Felipe Miranda: Troco um Van Gogh por uma small cap
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