Sem medo de soar repetitivo: Ibovespa mira novos recordes após indicação de Galípolo enquanto investidores esperam PIB dos EUA
Além da revisão do PIB dos EUA no segundo trimestre, os investidores aguardam os dados de novos pedidos de seguro-desemprego

Ser repetitivo costuma ser considerado desagradável. Em algumas ocasiões, porém, é inevitável escapar de certas repetições. Especialmente quando estamos diante de fatos.
Mesmo que a notícia pareça repetitiva, é necessário informar a você que o Ibovespa atingiu novos picos históricos na quarta-feira.
A bolsa brasileira descolou-se da modorra em Wall Street já na reta final da sessão e fechou em alta de 0,42%, aos 137.343,95 pontos, bem próximo das máximas do dia — elas também inéditas. Foi o quinto recorde de fechamento nos últimos oito pregões.
O motivo da alta na quarta-feira foi a indicação formal, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de Gabriel Galípolo para suceder Roberto Campos Neto à frente do Banco Central (BC).
Não se trata de nenhuma surpresa. Atual diretor de política monetária do BC, Galípolo era cotado há meses como o favorito do Palácio do Planalto para a função.
Se a notícia foi bem recebida pelos investidores ontem, a expectativa é de que a continuidade da repercussão ajude a manter o fôlego do Ibovespa nesta quinta-feira.
Enquanto isso, a ação da Nvidia chegou a cair 7% no pós-mercado em Nova York depois de o balanço da gigante da inteligência artificial não ter soado repetitivo. No caso, não ter surpreendido como em trimestres anteriores.
Leia Também
O salvador da pátria para a Raízen, e o que esperar dos mercados hoje
Felipe Miranda: Um conto de duas cidades
A queda foi atenuada no pré-mercado hoje e o papel segue no vermelho, mas os índices futuros de Wall Street amanheceram no azul.
Em relação a indicadores econômicos, os investidores repercutirão nesta quinta-feira a revisão do PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre e os novos pedidos de seguro-desemprego no país.
Ao mesmo tempo, eles se preparam para os números da inflação dos gastos com consumo dos norte-americanos. Hoje serão conhecidos os dados trimestrais, mas o indicador que interessa, referente a julho, sairá apenas amanhã.
O que você precisa saber hoje
4.240% DO IBOVESPA Powered by BTG Pactual
BTG Pactual revela ações que compõem carteira recomendada de small caps que já rendeu 4.643% desde a criação, em julho de 2010, até 1º de agosto deste ano. Veja como conhecer as recomendações de maneira gratuita clicando no link.
QUERIDINHA DA IA
Lucro da Nvidia supera estimativas, mas ações caem em Nova York; confira os destaques do balanço da empresa. Fabricante de chips registrou lucro de US$ 16,6 bilhões, uma alta de 168% em relação ao mesmo período do ano passado.
ENTROU PRO CLUBE
Bem-vindo ao mundo dos trilionários, Warren Buffett: Berkshire Hathaway é a única empresa americana não-tech a atingir US$ 1 trilhão. O conglomerado do Oráculo de Omaha entra para o Clube do Trilhão, juntando-se à Apple, Nvidia, Amazon e outras.
O GOVERNO ESTÁ DE OLHO
3 jeitos (errados) de tentar fugir do imposto sobre heranças e doações que podem trazer dor de cabeça com o Fisco. Governos estaduais estão de olho em transações que simulam operações de compra e venda, mas são doações disfarçadas, evitando assim a cobrança de ITCMD.
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais
De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo
Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo
Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim
O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin
Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado
Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília
Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores
Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro
O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump
Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem
Felipe Miranda: Em busca do heroísmo genuíno
O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira
No pain, no gain: Ibovespa e outras bolsas buscam recompensa depois do sacrifício do último pregão
Ibovespa tenta acompanhar bolsas internacionais às vésperas da entra em vigor do tarifaço de Trump contra o Brasil
Gen Z stare e o silêncio que diz (muito) mais do que parece
Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?
Sem trégua: Tarifaço de Trump desata maré vermelha nos mercados internacionais; Ibovespa também repercute Vale
Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem
A ação que caiu com as tarifas de Trump mas, diferente de Embraer (EMBR3), ainda não voltou — e segue barata
Essas ações ainda estão bem abaixo dos níveis de 8 de julho, véspera do anúncio da taxação ao Brasil — o que para mim é uma oportunidade, já que negociam por apenas 4 vezes o Ebitda
O amarelo, o laranja e o café: Ibovespa reage a tarifaço aguado e à temporada de balanços enquanto aguarda Vale
Rescaldo da guerra comercial e da Super Quarta competem com repercussão de balanços no Brasil e nos EUA