Rodolfo Amstalden: Lembrando que uma ação se parece com uma empresa
De uma forma ou de outra, os resultados corporativos voltaram a fazer (alguma) diferença para a performance das ações brasileiras
De uma forma ou de outra, os resultados corporativos voltaram a fazer (alguma) diferença para a performance das ações brasileiras.
O prejuízo recorrente de R$ 744 milhões no 2T24 se traduziu em uma queda de -11,95% para AZUL4.
Na mesma linha, o cash burn trimestral de R$ 675 milhões contribuiu para NTCO3 lanterninha no pregão de ontem.
Havemos também de lembrar que WEGE3 disparou +10,47%, conseguindo surpreender positivamente mesmo a partir de um preço/lucro de 30x.
E não poderíamos esquecer de BBDC4, que renasceu das cinzas com uma alta de +7,59%, em momento de plena desesperança.
É claro que Azul, Natura, Weg e Bradesco são apenas algumas das personagens de destaque nesta temporada de balanços trimestrais, mas carregam um valor simbólico crucial para o Zeitgeist.
Leia Também
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
- Os balanços do 2T24 já estão sendo publicados: receba em primeira mão a análise dos profissionais da Empiricus Research. É totalmente gratuito – basta clicar aqui.
Associação entre empresa e ação
Depois de um período dominado por niilismo e apatia do mercado, vemos emergir, aos poucos, um resgate da associação entre empresa e ação, ação e empresa.
Uma empresa nunca será sua ação, e vice-versa.
Contudo, existe sim um parentesco semântico entre essas duas famílias, apesar de termos sido obrigados a esquecer disso por um tempo.
Em mercados disfuncionais e ilíquidos, as relações de causalidade submergem, e precisamos aprender a sobreviver sem elas; tudo parece vazio de sentido e repleto de aleatoriedade.
Os bons investidores se consideram estúpidos e ingênuos, e os bons financistas perdem o propósito de suas vocações profissionais.
Felizmente, mesmo as piores provações têm hora de começo e hora de fim.
Os mecanismos de precificação passam a prestar um pouco mais de atenção às características intrínsecas, na tentativa de diferenciar virtudes de vícios.
A temporada de resultados e o Ibovespa
Mais do que um embate maniqueísta entre o simplesmente bom e o simplesmente ruim, esse é um jogo mais rebuscado, entre o que está a melhorar e o que está a piorar.
Tudo aquilo que importa no mercado acontece na margem. Portanto, as mudanças são rápidas; tão rápidas que, imersos na rotina cotidiana, quase nem percebemos.
De repente, o esforço hercúleo para o Ibovespa segurar seus 120 mil pontos se transforma em um acúmulo de forças para ataque ao cume.
Rumo aos 140 mil pontos até o fim do ano – é o que dizem as projeções atualizadas.
Ao que tudo indica, a temporada de resultados do 2T24 serviu para alguma coisa.
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional