Ibovespa reage às entrelinhas do relatório de produção da Petrobras e aos balanços da Vivo e da CCR antes da Super Quarta
Investidores também se preparam para balanços das big techs e números sobre o mercado de trabalho antes das decisões do Fed e do Copom

O Ibovespa abre hoje a penúltima sessão de julho com uma alta acumulada de 2,46% no mês. Quase todo esse avanço, porém, ocorreu na primeira quinzena. Na segunda metade de julho, o principal índice de ações da B3 recuou em sete de dez pregões.
Ontem foi assim. O Ibovespa recuou 0,42%, pressionado principalmente pela queda de mais de 2% das ações da Petrobras. Os investidores deram vazão a temores de que investimentos pretendidos pela petroleira interfiram nos dividendos no curto prazo.
Hoje, os investidores precisam ficar atentos às entrelinhas do mercado. A Petrobras vai continuar mexendo com a bolsa. Segunda empresa com maior peso sobre o Ibovespa, a estatal divulgou ontem à noite o relatório de produção referente ao segundo trimestre.
Agora os analistas se debruçam sobre as entrelinhas do relatório para finalizar suas prévias para o balanço da empresa, que sairá no início da semana que vem.
Para além da Petrobras, três importantes componentes do Ibovespa reagem hoje aos resultados do segundo trimestre: a Telefônica Brasil (dona da Vivo), a CCR e a Klabin.
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Apesar de uma contração inesperada da Alemanha, a economia da zona do euro cresceu mais que o previsto para o período.
Nos Estados Unidos, os participantes do mercado aguardam o balanço da Microsoft, mas ele só virá à tona depois do fechamento.
A semana prevê ainda os resultados da Apple, da Amazon e da Meta em um momento no qual a situação das big techs preocupa os investidores.
Em relação a indicadores econômicos, são esperados para hoje dados importantes sobre os mercados de trabalho de Brasil e EUA.
Tudo isso deve mexer com os ativos financeiros antes da chamada Super Quarta.
Amanhã, os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos provavelmente manterão inalteradas suas respectivas taxas básicas de juros.
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PARIS 2024
Por causa ou apesar deles? Mesmo com os Jogos Olímpicos, viagens a Paris despencam e companhias aéreas já estimam milhões em perdas. A AirFrance prevê uma queda de pelo menos 180 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão) nas receitas entre julho e agosto por conta dos Jogos de Verão.
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