Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque de Wall Street, mas isso não espanta a possibilidade de fortes emoções na bolsa
Andamento da temporada de balanços nos EUA e perspectivas para o rumo dos juros pesam sobre as bolsas em Nova York

Quem investe na bolsa brasileira não pode reclamar de monotonia. Mesmo diante de uma agenda fraca neste início de semana, o Ibovespa proporcionou fortes emoções na segunda-feira.
Do acordo da venda da Wilson Sons para a MSC à proposta da EMS para incorporar a Hypera Pharma, o noticiário do dia levou muitos papéis a apresentarem movimentos bem mais bruscos do que a suave queda de 0,11% do Ibovespa ontem.
Hoje, a agenda local reserva pouca coisa além dos dados de arrecadação tributária em setembro.
Em Washington, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da reunião anual do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comparece a evento do BIS e do G-20.
Diante disso, o mais provável é que o Ibovespa continue a reboque de Wall Street. E o dia não começou muito promissor por lá em meio ao andamento da temporada de balanços e comentários de um dirigente do Fed.
Enquanto os ativos de risco patinam, quem tem se saído bem é o ouro.
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O metal precioso é aquela reserva de valor clássica, o porto mais seguro entre os portos seguros no oceano dos investimentos.
Não é de agora que o ouro vem estabelecendo novas máximas históricas. Quando parece que o metal já subiu o suficiente, ele encontra espaço para ir um pouco além.
Já há quem fale no ouro a US$ 3.000 por míseros 31,1 gramas (a famosa onça-troy) em um futuro próximo.
O que você precisa saber hoje
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RECALIBRANDO AS ESTIMATIVAS
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RECOMPRA EM MASSA
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INVESTIR LÁ FORA
Renda fixa no exterior: DBOA11, ETF que investe em debêntures americanas conversíveis em ações, estreia na B3. Gestora Oryx Capital, responsável pelo novo fundo de índice, deseja focar em ETFs voltados para o mercado externo e mudar a forma como a distribuição desses produtos é remunerada no Brasil.
ELEIÇÕES NOS EUA
Sorteio de cheques de US$ 1 milhão por Elon Musk levanta debate sobre possível compra de votos nos EUA. Elon Musk promete sortear um total de US$ 17 milhões entre eleitores que apoiarem petição de seu comitê pró-Donald Trump em Estados-pêndulo.
CONTAS PÚBLICAS
Campos Neto defende “choque fiscal positivo” como condição para Selic cair de forma sustentável. Falta de confiança na política fiscal dificulta o processo de convergência da inflação para a meta, disse o presidente do BC; saiba mais.
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Eleições 2024: Boulos vai dormir na casa de eleitores na reta final da campanha — e mais 5 declarações do rival de Nunes em São Paulo. O candidato apoiado por Lula para a prefeitura da capital paulista publicou uma “carta ao Povo de São Paulo” e participou de sabatina promovida pelo UOL e pelo jornal Folha de S. Paulo.
TEMPORADA DE BALANÇOS
Qual ação de energia vai brilhar no 3T24? O JP Morgan aponta a Eletrobras (ELET3) como a ‘vencedora’ em meio ao clima seco e bandeira vermelha na tarifa. Para os analistas, as perspectivas ainda são fortes para a distribuição de energia, com uma melhora de cenário para o segmento de geração de eletricidade.
INÍCIO DE COBERTURA
Safra recomenda compra para as ações da Moura Dubeux (MDNE3) e aposta em alta de dois dígitos para os papéis. O banco iniciou a cobertura dos papéis com recomendação de outperform e preço-alvo de R$ 21,50, o que implica em um potencial de ganho de 43%.
ACERTO DE CONTAS
Sabesp (SBSP3) deve engordar o caixa em R$ 455 milhões com acordo de precatórios com a cidade de São Paulo. Os valores da dívida da cidade de São Paulo com a Sabesp totalizam R$ 701 milhões, contudo será aplicado o percentual de deságio, segundo anúncio à Comissão de Valores Mobiliários.
O NOVO GOOGLE
É o fim do Google? Inteligência artificial de buscas na web quer captar R$ 2,8 bilhões, mas sofre acusações de plágio. Perplexity se aproveita do otimismo com a IA para fazer nova rodada de captação e bater de frente com a maior ferramenta de buscas do mundo.
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