Smart Fit (SMFT3) vai virar “monstro”? Banco recomenda compra das ações e vê espaço para rede de academias dobrar de tamanho
Os analistas do JP Morgan calcularam um preço-alvo de R$ 31 para os papéis da Smart Fit (SMFT3), o que representa um potencial de alta da ordem de 30%

A bolsa brasileira pode estar longe da melhor forma, mas algumas ações ainda têm espaço para "ganhar musculatura" e entregar resultados aos investidores. Para os analistas do JP Morgan, esse é o caso da Smart Fit (SMFT3).
O banco norte-americano iniciou a cobertura das ações da rede de academias de ginástica com recomendação overweight — equivalente a compra.
Os analistas calcularam um preço-alvo de R$ 31 para os papéis, o que representa um potencial de alta da ordem de 30%.
- [Carteira recomendada] 10 ações brasileiras para investir agora e buscar lucros – baixe o relatório gratuito
A Smart Fit é a maior operadora de academias fora dos Estados Unidos, mas conta com apenas 13% de participação nos mercados onde atua. A empresa vale pouco mais de R$ 14 bilhões na B3.
Desse modo, o JP Morgan vê a companhia como a mais bem posicionada para explorar três tendências seculares: a maior consciência sobre a saúde, o envelhecimento da população, e a baixa penetração no mercado.
Nesse sentido, a Smart Fit deve manter um ritmo forte de expansão e entregar um crescimento médio anual de 18% nas receitas nos próximos cinco anos, ainda de acordo com os analistas.
Leia Também
Smart Fit (SMFT3): amiga da vizinhança e (muito) espaço para crescer
No relatório em que recomenda a compra das ações, o JP Morgan trouxe um estudo sobre a localização das academias da rede da Smart Fit no Brasil.
A conclusão é que as unidades contam com pelo menos um concorrente no raio de 1 km em 90% dos casos. Mas a rede conta com uma grande vantagem: o preço.
Isso porque apenas 30% dos concorrentes em um raio de 500 metros oferecem um valor menor, de acordo com o relatório.
"É importante destacar que as academias da Smart Fit são normalmente mais bem equipadas e, dependendo do plano, o membro pode ter acesso a múltiplas instalações", escreveram os analistas.
Além disso, o JP Morgan ainda vê muito espaço para o crescimento da rede nos próximos anos. Mais precisamente, o banco vê espaço para mais 500 academias no Brasil — hoje são 680 unidades — e outras 560 no México (contra as 320 atuais).
Assim, haveria espaço para a Smart Fit mais que dobrar de tamanho. Ou seja, a rede pode ficar "monstro", no jargão dos praticantes de academia.
- [Relatórios gratuitos] Analistas fazem recomendações semanais de renda fixa – e você pode receber todo esse conteúdo diretamente no seu e-mail. Clique aqui.
O que pode dar errado
Entre os riscos para a Smart Fit, os analistas do JP Morgan apontam, entre outros fatores, uma expansão muito grande na oferta de academias nas regiões onde a empresa atua, o que poderia diminuir a rentabilidade do negócio.
As ações da rede na bolsa podem sofrer ainda com o chamado overhang, isto é, um excesso de papéis no mercado. Isso porque a empresa tem entre os principais acionistas o fundo Pátria, que em algum momento deve vender essa participação.
Por fim, os analistas apontam que a Smart Fit pode sofrer com o aumento dos cancelamentos, daqueles alunos que desistem de frequentar as academias. Hoje, de cada 100 pessoas, apenas 20 se mantêm matriculadas depois de 12 meses.
LEIA TAMBÉM:
As apostas do BTG para o Ibovespa em setembro; confira quem pode entrar e sair da carteira
O banco projeta uma maior desconcentração do índice e destaca que os grandes papéis ligados às commodities perderão espaço
Na guerra de tarifas de Trump, vai sobrar até para o Google. Entenda o novo alerta da XP sobre as big techs
Ações das gigantes da tecnologia norte-americana podem sofrer com a taxação do republicano, mas a desvalorização do dólar oferece alívio nas receitas internacionais
Ibovespa come poeira enquanto S&P 500 faz história aos 6.300 pontos; dólar cai a R$ 5,5581
Papéis de primeira linha puxaram a fila das perdas por aqui, liderados pela Vale; lá fora, o S&P 500 não sustentou os ganhos e acabou terminando o dia com perdas
O Brasil não vale o risco: nem a potencial troca de governo em 2026 convence essa casa de análise gringa de apostar no país
Analistas revelam por que não estão dispostos a comprar o risco de investir na bolsa brasileira; confira a análise
Trump tarifa o Brasil em 50%: o que fazer agora? O impacto na bolsa, dólar e juros
No Touros e Ursos desta semana, o analista da Empiricus, Matheus Spiess, analisa os impactos imediatos e de médio prazo das tarifas para o mercado financeiro
Ibovespa cai, dólar sobe a R$ 5,57 e frigoríficos sofrem na bolsa; entenda o que impacta o setor hoje
Enquanto Minerva e BRF lideram as maiores perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (14), a Brava Energia desponta como maior alta desta tarde
Na batalha da B3, Banco do Brasil (BBAS3) volta a perder para o Itaú (ITUB4) em junho, mas segue à frente de Bradesco (BBDC4)
Em junho, as ações do banco estatal caíram para o quarto lugar em volume negociado na B3, segundo levantamento do DataWise+
Gestores de fundos imobiliários passam a ficar otimistas, após sentimento negativo do 1º semestre; saiba os motivos
Após pessimismo da primeira metade do ano, sentimento vira e volta para o campo positivo, com destaque para os setores de escritórios e aluguel residencial
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) se salvaram, mas não a Embraer (EMBR3); veja as maiores altas e quedas do Ibovespa na última semana
Bolsa brasileira sentiu o impacto do tarifaço de Trump, sobretudo sobre as empresas mais sensíveis a juros; BRF (BRFS3) fechou com a maior alta, na esteira da fusão com a Marfrig (MRFG3)
Trump volta a derrubar bolsas: Ibovespa tem a maior perda semanal desde 2022; dólar sobe a R$ 5,5475
A taxação de 35% ao Canadá pressionou os mercados internacionais; por aqui, a tarifa de 50% anunciada nesta semana pelo presidente norte-americano seguiu pesando sobre os negócios
BRPR Corporate Offices (BROF11) estabelece novo contrato de locação com a Vale (VALE3) e antecipa R$ 44 milhões
O acordo, no modelo atípico, define que a mineradora passará a ser responsável por todos os encargos referentes ao empreendimento localizado em Minas Gerais
XP aponta seis ações defensivas para enfrentar o novo choque de 50% imposto pelos EUA — e duas possíveis beneficiadas
Enquanto a aversão a risco toma conta do mercado, a XP lista seis papéis da B3 com potencial para proteger investidores em meio ao tarifaço de Trump
Ibovespa escapa da sangria após tarifas de Trump, mas cai 0,54%; dólar sobe a R$ 5,5452
Após o anúncio da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que deve entrar em vigor em 1 de agosto, algumas ações conseguiram escapar de uma penalização dos mercados
Embraer (EMBR3) não é a única a sofrer com as tarifas de Trump: as ações mais impactadas pela guerra comercial e o que esperar da bolsa agora
A guerra comercial chegou ao Brasil e promete mexer com os preços e a dinâmica de muitas empresas brasileiras; veja o que dizem os analistas
Um novo segmento para os fundos imobiliários? Com avanço da inteligência artificial, data centers entram na mira dos FIIs — e cotistas podem lucrar com isso
Com a possibilidade de o país se tornar um hub de centros de processamento de dados, esses imóveis deixam de ser apenas “investimentos diferentões”
O pior está por vir? As ações que mais apanham com as tarifas de Trump ao Brasil — e as três sobreviventes no pós-mercado da B3
O Ibovespa futuro passou a cair mais de 2,5% assim que a taxa de 50% foi anunciada pelo presidente norte-americano, enquanto o dólar para agosto renovou máxima, subindo mais de 2%
A bolsa brasileira vai negociar ouro a partir deste mês; entenda como funcionará o novo contrato
A negociação começará em 21 de julho, sob o ticker GLD, e foi projetada para ser mais acessível, inspirada no modelo dos minicontratos de dólar
Ibovespa tropeça em Galípolo e na taxação de Trump ao Brasil e cai 1,31%; dólar sobe a R$ 5,5024
Além da sinalização do presidente do BC de que a Selic deve ficar alta por mais tempo do que o esperado, houve uma piora generalizada no mercado local depois que Trump mirou nos importados brasileiros
FII PATL11 dispara na bolsa e não está sozinho; saiba o que motiva o bom humor dos cotistas com fundos do Patria
Após encher o carrinho com novos ativos, o Patria está apostando na reorganização da casa e dois FIIs entram na mira
O Ibovespa está barato? Este gestor discorda e prevê um 2025 morno; conheça as 6 ações em que ele aposta na bolsa brasileira agora
Ao Seu Dinheiro, o gestor de ações da Neo Investimentos, Matheus Tarzia, revelou as perspectivas para a bolsa brasileira e abriu as principais apostas em ações