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Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

DEBATE MACRO

“O dólar vai a R$ 4 ou menos, a bolsa sobe aos 200 mil pontos e os juros caem a 8,5% se Lula fizer isso”: CEO da AZ Quest conta o que pode levar o Brasil a ficar ‘irreconhecível’

Durante evento promovido pela Mirae Asset, Walter Maciel criticou medidas fiscais do governo Lula e apontou caminhos para a recuperação econômica do país

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Imagem: Shutterstock

CEO de uma das maiores gestoras independentes do Brasil, Walter Maciel, da AZ Quest, não se considera pessimista. O executivo afirmou, durante evento promovido pela Mirae Asset nesta quarta-feira (4), que o Brasil tem tudo para ser irreconhecível daqui a cinco anos.

Mas antes precisa superar um desafio. “O Lula encontrou um país que tem um só problema: o fiscal. Só que é um problema grave. E o que o governo conseguiu fazer de lá para cá é um desastre absoluto”, disse ele.

Maciel conta que o mercado esperava que, em sua terceira passagem pelo Palácio do Planalto, Lula caminhasse mais ao centro, mas as medidas adotadas desde a posse não confirmaram essa expectativa.

Entre os principais vilões, o CEO da AZ Quest — que conta com mais de R$ 35 bilhões sob gestão — cita o reajuste do salário mínimo acima da inflação e a indexação da previdência e uma série de benefícios a ele, além do anúncio da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

“O Lula acredita que o fiscal não resolve e que gasto é vida. Mas se ele entregar hoje um ajuste de 1,5% do PIB, o que não é difícil de fazer, eu aposto com vocês que o dólar vai para R$ 4 ou menos, a bolsa sobe para 200 mil pontos e os juros caem para 8,5%”, afirmou.

Na leitura de Maciel, porém, daqui até 2026 nada deve mudar e devemos seguir em um cenário no qual o governo só reage quando o quadro piora. A partir daí, ele aposta em uma alternância de poder que deve aumentar as chances de uma solução para o problema fiscal.

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“Não acredito em quebradeira. O crédito privado, especialmente as empresas high grade, continuam saudáveis e o carrego do real em relação a outras moedas deve melhorar.”

E no restante do mundo?

Além do Brasil, as tendências para o cenário macroeconômico da Europa e dos Estados Unidos também foram pauta durante o evento.

Daniel Celano, country head da Schroders no Brasil — multinacional de origem britânica com mais de 773 bilhões de libras sob gestão —, diz que as projeções atuais da casa indicam um crescimento de 1% e uma inflação de 2% no bloco.

“França e Alemanha, que sempre foram os motores da Europa, estão sub judice. No resumo da ópera, temos uma economia fraca, com a manufatura sendo colocada em cheque, competição com os chineses e a inflação resiliente na parte de serviços”, diz Celano.

No caso dos Estados Unidos, porém, a história é diferente. Daniel Popovich, portfólio manager na Franklin Templeton, diz que a gigante internacional, com US$ 1,68 trilhão sob gestão, está “overweight” — recomendação equivalente a de compra — em Estados Unidos.

 “É uma das nossas principais posições. Mas não significa que é um investimento sem riscos”, afirmou ele.

Um desses riscos é o chamado “Trump Trade”, que inclui a expectativa de que, com o retorno de Donald Trump à Casa Branca, o governo americano deve expandir os gastos.

“Acreditamos que o governo está afim de gastar e não vai se preocupar tanto com a responsabilidade fiscal. E o mercado está olhando para isso, que impacta principalmente o investimento em renda fixa.”

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