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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Dólar passa de R$ 5 e atinge o maior nível em cinco meses; Ibovespa recua com bancos e Wall Street

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1 de abril de 2024
6:53 - atualizado às 17:23

RESUMO DO DIA: Na volta do feriado de Páscoa, o sabor das negociações não foi doce. A expectativa era de que a bolsa brasileira iniciasse o mês de abril em tom positivo, com o avanço do minério de ferro na China após novos dados de manufatura divulgados hoje mais cedo mas não foi isso que aconteceu. 

O Ibovespa fechou em queda de 0,87%, aos 126. pontos e acompanhou o tom negativo de Wall Street.

Já o dólar voltou a ganhar força, ampliando os ganhos acima dos R$ 5 e no maior nível desde 30 de outubro de 2023. A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 5,0591 com alta de 0,87% no mercado à vista.   

Mas nem por isso a segunda-feira foi amarga para todos. As ações de Hapvida (HAPV3) e IRB Re (IRBR3) disputaram o topo de ganhos do Ibovespa depois que o mercado recebeu bem os resultados trimestrais das empresas e na corrida pelo pódio, a operadora de saúde levou a melhor. 

Lá fora, novos dados da economia norte-americana drenaram o apetite ao risco e jogaram contra o otimismo com a desaceleração da inflação em fevereiro. Entre eles, o índice de atividade industrial dos EUA, que recuou em março, enquanto o mercado esperava alta.

Ao longo da semana, os investidores aguardam a divulgação dados de empregos, entre eles o payroll de março, nos Estados Unidos, dados de inflação na Europa e reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+).

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (1º):

ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, Hapvida e IRB Brasil disputaram a liderança em reação aos balanços do quarto trimestre.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 3,946,49%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 38,282,49%
BEEF3Minerva ONR$ 6,892,07%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,891,62%
SUZB3Suzano ONR$ 64,791,27%

Confira as maiores baixas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3LWSA ONR$ 5,47-6,34%
CVCB3CVC ONR$ 2,72-6,21%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,36-5,08%
PETZ3Petz ONR$ 4,13-5,06%
PCAR3GPA ONR$ 2,83-4,39%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda de 0,87%, aos 126.990 pontos.

O índice acompanhou o tom negativo das bolsas de Nova York, apesar de dados melhores que o esperado na China.

Com destaque para o exterior, o mercado calibrou as expectativas após a divulgação de novos dados de atividade econômica dos Estados Unidos, que vieram aquém do esperado.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em queda à medida que os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, avançaram após dados de atividade econômica.

  • Dow Jones: -0,60%, aos 39.566,85 pontos;
  • S&P 500: -0,20%, aos 5.243,77 pontos;
  • Nasdaq: +0,11%, aos 16.396,83 pontos.

Entre os dados, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos Estados Unidos caíram de 52,2 em fevereiro para 51,9 em março, segundo dados da S&P Global. A expectativa era de estabilidade a 52,2.

Já na avaliação do ISM, o PMI Industrial subiu de 47,8 para 50,3 no período.

A divergência entre os dados trouxe cautela aos investidores.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou o dia a R$ 5,0591, com alta de 0,87%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou força com os Treasurys nos Estados Unidos, após dados de atividade industrial aquém do esperado.

Em linhas gerais, o juro norte-americano ajuda a estabelecer o valor do dólar no mercado internacional — o que pode ser considerado também como custo de oportunidade de investimento em dólar. 

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou no maior nível desde outubro após dados do setor industrial na China e nos Estados Unidos, além da expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) — que deve acontecer na próxima quarta-feira (3).

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent subiram 0,48%, a US$ 87,42 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos futuros do petróleo WTI avançaram 0,65%, a US$ 83,71 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

DÓLAR ACIMA DE R$ 5

O dólar amplia os ganhos e segue avançando acima dos R$ 5 à medida que os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, sobem.

Os Treasurys ganharam força após novos dados de atividade econômica, que vieram abaixo do esperado.

Entre eles, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial, que caiu de 52,2 em fevereiro para 51,9 em março, segundo dados da S&P Global. A expectativa era de estabilidade a 52,2.

A moeda norte-americana opera a R$ 5,0665, no mercado à vista, com alta de 1,02% na máxima intraday.

Na comparação com uma cesta de seis moedas globais como euro e libra, o indicador DXY sobe 0,42%, aos 104.982 pontos.

Ibovespa renova mínima com queda de 1,01%, aos 126.808 pontos.

FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias não operaram nesta segunda-feira (1º) em razão do feriado de Páscoa.

A partir desta terça-feira (2), o horário de funcionamento das bolsas europeias mudam em relação ao Brasil, já que o horário de verão entrou em vigor no último domingo (31).

Assim, as bolsas de Londres, Frankfurt, Paris, Milão, Madri e Lisboa passam a operar das 4h às 12h30 (horário de Brasília).

MERCADOS AGORA

O Ibovespa opera próximo da mínima intraday com queda de 0,74%, aos 127.161 pontos.

O índice acompanha as bolsas de Nova York:

  • S&P 500: -0,29%;
  • Dow Jones: -0,66%
  • Nasdaq: -0,03%.

Os dólar é fortalecido pelo avanço dos Treasurys, após dados mistos de atividade econômica nos EUA. Na comparação com o real, a moeda norte-americana sobe a R$ 5,0629.

Já o indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis moedas globais, avança 0,45%, aos 105.016 pontos.

HAPVIDA (HAPV3) ASSUME DIANTEIRA DO IBOVESPA

A Hapvida (HAPV3) já desbancou o IRB Re (IRBR3) e assumiu a dianteira do Ibovespa como a maior alta do principal índice da bolsa brasileira nesta segunda-feira (1) — as ações também disputam uma vaga entre as mais negociadas da B3. O motivo do hype é o balanço da operadora de saúde, que foi bem recebido pelo mercado. 

A Hapvida registrou lucro líquido ajustado de R$ 330,5 milhões no quarto trimestre de 2023, alta de 104,8% em base anual. O Ebitda ajustado somou R$ 949,7 milhões, aumento de 85,7%, enquanto a receita líquida totalizou R$ 6,9 bilhões, um avanço de 6,7%.

Esse resultado ajuda as ações a subirem hoje: HAPV3 avança mais de 4% e lidera o lugar mais alto do lado positivo do Ibovespa. No ano, no entanto, os papéis amargam uma perda de 13%. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

No setor, o movimento vai no sentido oposto, com Rede D'Or (-0,67%) e Fleury (-0,47%), renovando mínimas, enquanto Qualicorp recua 5,39% fora do Ibovespa.

Leia mais.

RAÍZEN (RAIZ4) RECUA 5%

Na liderança da ponta negativa, as ações da Raízen (RAIZ4) operam em queda de 5,08%, a R$ 3,36.

Na ponta vendedora, XP, Itaú e Inter lideram, enquanto Citi, Ativa e UBS lideram a ponta compradora dos papéis.

PETROLEIRAS AVANÇAM

Na esteira do avanço do petróleo, as companhias do setor operam majoritariamente em alta, apesar da aversão ao risco local e no exterior.

Confira a cotação das companhias de petróleo no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 33,19+0,61%
PETR4Petrobras PNR$ 37,46+0,27%
PETR3Petrobras ONR$ 38,30+0,05%
PRIO3PRIO ONR$ 48,65-0,18%

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent operam com alta de 1,08%, a US$ 87,23. Já os contratos do WTI atingiram máxima pela primeira vez desde outubro de 2023, ao superar o nível dos US$ 84 o barril.

O petróleo sobe na expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) na próxima quarta-feira (3).

COMPANHIAS AÉREAS CAEM

As ações das companhias aéreas recuam forte na B3, mesmo após a Petrobras reduzir o preço do querosene de aviação em cerca de 1,5% a partir desta segunda-feira (1).

Os papéis das empresas caem em meio ao avanço do petróleo no mercado internacional e fortalecimento do dólar.

Na B3, as ações da Azul (AZUL4) caem 2,22%, a R$ 12,75; os papéis da Gol (GOLL4) recuam 5,85%, a R$ 1,58.

ESTES SEIS FIIs DEVEM ENTRAR PARA A CARTEIRA DO IFIX

Depois de quatro meses sem mudanças, o IFIX pode ter novidades em breve. A nova carteira do principal índice de fundos imobiliários da bolsa brasileira, que valerá de maio a agosto deste ano, deve contar com novos integrantes.

De acordo com a prévia divulgada pela B3 nesta segunda-feira (1º), seis FIIs estão cotados a entrar para o portfólio, elevando o número de fundos na carteira teórica de 104 para 110. São eles:

  • Brasil Plural Absoluto Fundo Fundos (BPFF11)
  • Athena I (FATN11)
  • Capitânia Reit FOF (CPFF11)
  • Kinea Hedge Fund (KNHF11)
  • Kinea Oportunidades Real Estate (KORE11)
  • NCH Brasil Recebíveis Imobiliários (NCHB11)

Vale destacar que dois desses fundos registram desempenhos que superam a alta do próprio IFIX, que está nas máximas históricas. Enquanto o índice sobe pouco mais de 23% em um ano, o BPFF11 salta 36,8%, enquanto o CPFF11 tem uma disparada ainda maior, de 47,54%, no mesmo período.

Vale relembrar, porém, que essa lista ainda pode diminuir ou aumentar. A B3 vai divulgar outras duas prévias, em 16 de abril e 2 de maio, antes que a nova configuração entre em vigor.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda, acompanhando a cautela de Nova York.

Na ponta positiva, Hapvida (HAPV3) e IRB Brasil (IRBR3) sobem em reação ao balanço do quarto trimestre.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 3,843,78%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 38,362,70%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,952,51%
COGN3Cogna ONR$ 2,412,12%
CMIG4Cemig PNR$ 12,791,83%

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
RAIZ4Raízen ONR$ 3,36-5,08%
PCAR3GPA ONR$ 2,82-4,73%
LWSA3LWSA ONR$ 5,60-4,11%
ASAI3Assaí ONR$ 14,23-3,26%
PETZ3Petz ONR$ 4,21-3,22%
COMO ANDAM OS MERCADOS

Na retomada das negociações após o feriado prolongado de Páscoa, os mercados até abriram em tom positivo, mas o apetite ao risco deu lugar à aversão horas depois.

O mercado calibra as expectativas após a divulgação de novos dados de atividade econômica dos Estados Unidos, que vieram aquém do esperado.

Entre eles, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial, que caiu de 52,2 em fevereiro para 51,9 em março, segundo dados da S&P Global. A expectativa era de estabilidade a 52,2.

Em reação, os Treasurys e o dólar operam em alta, renovando as máximas intraday — o que impacta os DIs por aqui. As bolsas de Nova York operam em queda e o principal índice da bolsa brasileira acompanha.

O Ibovespa recua 0,71%, aos 127.197 pontos, próximo das mínimas intradiária.

O dólar à vista sobe a R$ 4,0675.

Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva, com destaque para os títulos com vencimento para janeiro de 2025 e janeiro de 2026, que se aproximam do patamar dos dois dígitos.

O dólar à vista renova máxima com alta de 1,10%, a R$ 5,0705.

DEVA11 PODE PAGAR OS MAIORES DIVIDENDOS EM UM ANO

O Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) começou o mês de abril com o pé direito. O fundo imobiliário opera em alta nesta segunda-feira (1) e, por volta das 12h15, liderava a ponta positiva do IFIX com ganhos de 2,5%, cotado em R$ 43,69.

Um dos fatores por trás do desempenho está no último relatório gerencial do FII, divulgado durante o feriado da Sexta-feira Santa. O documento contém um parágrafo que anima investidores que buscam oportunidades de garantir dividendos altos.

O trecho em questão diz respeito a um tema que já havia sido tratado no relatório do mês passado. Na ocasião, o DEVA11 afirmou ter identificado cerca de R$ 1,2 milhão em despesas jurídicas pagas pelo fundo e consideradas "irregulares" pela nova gestão — relembre o caso.

A gestora afirmou que arcaria com 100% dos custos e estava averiguando apenas o operacional para restituí-las ao FII. Cumprindo a promessa, o relatório deste mês informa que o DEVA11 foi reembolsado em março.

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IRB RE (IRBR3): AÇÕES SOBEM APÓS BALANÇO; COMPRAR OU VENDER?

Um visual menos chamativo, um vídeo de desculpas e um subsequente distanciamento das redes sociais — geralmente é isso que vemos quando um influenciador ou uma celebridade se envolve em um escândalo e tenta limpar sua imagem. No caso do IRB Re (IRBR3), o passado de fraude contábil parece ter ficado para trás com o primeiro lucro anual da resseguradora

A companhia registrou um ganho líquido de R$ 114 milhões em 2023, revertendo um prejuízo de R$ 630 milhões do ano anterior. O resultado do quarto trimestre também foi positivo — um lucro de R$ 37,9 milhões contra perda de R$ 38,8 milhões no 4T22 — consequência, principalmente, da queda das despesas com sinistros. 

Esse desempenho catapultou as ações do IRB ao lugar mais alto do Ibovespa nesta segunda-feira (1): os papéis IRBR3 avançam 4,23%, a R$ 38,90. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

No ano, no entanto, os ativos amargam uma queda acumulada de 12% — será mesmo que o pior para o IBR ficou para trás?

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AMERICANAS (AMER3) CAI 9%

As ações da Americanas (AMER3) lideram as baixas da B3 com queda de 9,23%, a R$ 0,59.

Sem notícias divulgadas empresa, os investidores repercutem informações de que o ex-CEO da varejista, Miguel Gutierrez, vai depor pela segunda vez ao comitê que apura as fraudes que envolveram o rombo bilionário — que veio à tona em janeiro de 2023.

As informações são da coluna Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicadas no fim de semana.

Além disso, ainda segundo o jornal O Globo, o primeiro inquérito aberto na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem a conclusão prevista para maio.

Na B3, a corretoras Ativa, Agora e Clear lideram a ponta vendedora, enquanto Ideal, USB e Morgan Stanley lideram a ponta compradora das ações da varejista.

JUROS EM ALTA

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, operam em forte alta e renovaram as máximas intraday há pouco, após dos dados mistos de atividade industrial do país.

Os juros projetados para a dívida de 10 anos sobem a 4,323%, enquanto os juros para a dívida de 30 anos avançam a 4,456%.

Em reação, os juros futuros (DIs) brasileiros abrem em toda a curva, com também a alta do dólar ante o real. Confira:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/259,94%9,92%
DI1F26DI Jan/269,96%9,90%
DI1F27DI Jan/2710,24%10,16%
DI1F28DI Jan/2810,55%10,46%
DI1F29DI Jan/2910,75%10,67%
DI1F30DI Jan/3010,92%10,85%
DI1F31DI Jan/3111,00%10,92%
DI1F32DI Jan/3211,05%10,98%
DI1F33DI Jan/3311,10%11,04%

NOVA YORK EM QUEDA

As bolsas de Nova York inverteram o sinal para queda, em reação a dados de atividade econômica aquém do esperado.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos Estados Unidos caíram de 52,2 em fevereiro para 51,9 em março, segundo dados da S&P Global. A expectativa era de estabilidade a 52,2.

Já na avaliação do ISM, o PMI Industrial subiu de 47,8 para 50,3 no período.

A divergência entre os dados traz cautela aos investidores.

Confira o desempenho das bolsas em Nova York:

  • S&P 500: -0,26%;
  • Dow Jones: -0,58%;
  • Nasdaq: +0,02%
GIRO DO MERCADO

Seguindo a tradição, no Giro do Mercado desta segunda-feira (01), a jornalista Paula Comassetto recebe Larissa Quaresma, da Empiricus Research, para comentar sobre as melhores ações para investir em abril segundo a carteira ‘10 Ideias’.

Confira AO VIVO:

REAÇÃO AO BALANÇO: HAPVIDA (HAPV3)

A Hapvida (HAPV3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 330,5 milhões no quarto trimestre de 2023, alta de 104,8% na base anual. No critério sem ajuste, a companhia teve prejuízo de R$ 29,9 milhões, valor 90,6% menor que igual intervalo do ano anterior.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado ficou em R$ 949,7 milhões, um aumento de 85,7% na comparação anual.

Em reação, as ações da Hapvida (HAPV3) estão entre as mais negociadas da B3 no pregão de hoje e os papéis sobem 1,62%, a R$ 3,76, no Ibovespa.

Ibovespa renova mínima com queda de 0,47%, aos 127.504 pontos.

MÉLIUZ (CASH3) IGNORA SETOR E SOBE

Em meio à queda do setor de tecnologia na B3, as ações da Méliuz (CASH3) avançam quase 4% fora do Ibovespa.

CASH3 sobe 3,52%, a R$ 7,95.

Os papéis reagem à notícia de que não houve oposição dos credores para a redução de capital da companhia, aprovada em janeiro deste ano.

Segundo o calendário previsto, os papéis CASH3 passam a ser negociados "ex" nesta terça-feira (2). Os investidores terão direito a receber R$ 2,41 por ação, com pagamento agendado para o próximo dia 11.

LWSA (LWSA3), ex-Localiza, e Totvs (TOTS3) operam em queda de 3,77% e 1,30%, respectivamente.

ALTA NO SETOR DE COMMODITIES METÁLICAS

As ações do setor de mineração e siderurgia operam entre as maiores altas do Ibovespa, após o minério de ferro encerrar o dia com alta acima de 2% em Dalian, na China, com dados de manufatura.

Confira o desempenho das empresas do setor no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 16,022,04%
USIM5Usiminas PNAR$ 10,181,70%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,381,51%
VALE3Vale ONR$ 61,611,28%
CMIG4Cemig PNR$ 12,640,64%
GGBR4Gerdau PNR$ 22,310,50%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,310,19%
DÓLAR ACIMA DE R$ 5

O dólar amplia os ganhos e opera acima dos R$ 5 à medida que os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, avançam.

Os Treasurys ganharam força após novos dados de atividade econômica, que vieram abaixo do esperado, divulgados há pouco.

A moeda norte-americana opera a R$ 5,0499, no mercado à vista.

Na comparação com uma cesta de seis moedas globais como euro e libra, o indicador DXY sobe 0,35%, aos 104.915 pontos.

ATIVIDADE INDUSTRIAL NOS EUA

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos Estados Unidos caíram de 52,2 em fevereiro para 51,9 em março, segundo dados da S&P Global divulgados há pouco.

O resultado veio aquém das expectativas do mercado. Os analistas da FactSet esperavam estabilidade a 52,5.

Mesmo com o índice acima de 50, o setor industrial apresentou uma desaceleração.

IBOVESPA CAI

O Ibovespa perde o fôlego e passa a operar em queda de 0,13%, aos 127.941 pontos.

ESTA AÇÃO JÁ DESPENCOU 26% EM 2024, MAS ACABA DE ENTRAR NA PRIMEIRA PRÉVIA DO IBOVESPA

Nem tudo o que reluz é ouro, mas depois da queda de 26% na B3 em 2024, os acionistas da Vivara (VIVA3) terão algo o que celebrar. Afinal, a empresa tem tudo para ingressar no Ibovespa a partir de maio.

A varejista de joias entrou para a primeira das três prévias da carteira teórica do Ibovespa — o principal índice de ações da bolsa brasileira — para o período entre maio e agosto.

Mas a Vivara não foi a única escalada para o índice da bolsa brasileira. A prévia trouxe outro nome conhecido dos investidores para a lista: a Auren Energia (AURE3).

As duas ações já estavam sendo cotadas pelos analistas do BTG Pactual e do Itaú BBA como possíveis ingressantes na carteira — e, pelo menos até agora, estão a caminho de entrar para o Ibovespa.

Leia mais.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam sem direção única após a abertura.

Os investidores reagem ao PCE, índice de inflação preferido do Federal Reserve (Fed), divulgado na última sexta-feira (29).

  • S&P 500: +0,15%;
  • Dow Jones: -0,20%;
  • Nasdaq: +0,60%.
SOBE E DESCE DA ABERTURA

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Brasil ONR$ 39,405,49%
COGN3Cogna ONR$ 2,443,39%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,993,10%
HAPV3Hapvida ONR$ 3,812,97%
YDUQ3Yduqs ONR$ 18,552,43%

E as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3LWSA ONR$ 5,67-2,91%
JBSS3JBS ONR$ 21,26-1,12%
DXCO3Dexco ONR$ 7,59-1,17%
EQTL3Equatorial ONR$ 32,31-0,74%
ARZZ3Arezzo ONR$ 63,57-1,09%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,21%, aos 128.336 pontos após a abertura.

Na volta do feriado, o principal índice da bolsa brasileira avança com apoio dos índices de Nova York. Os investidores reagem aos dados de inflação dos Estados Unidos, o PCE na sigla em inglês, que veio abaixo do esperado.

O núcleo da inflação — o que concentra as atenções do Federal Reserve — também apontou uma desaceleração, o que abre as portas para a perspectiva de corte dos juros nos EUA a partir de junho. O presidente do Fed, Jerome Powell, também discursou na última sexta-feira (29).

Por aqui, a agenda permanece mais esvaziada em Brasília, com a janela partidária nesta semana — em que os deputados podem mudar de sigla sem a perda de mandato.

Os investidores repercutem a entrevista da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, à CNN Brasil no fim de semana.

Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações das companhias brasileiras Vale e Petrobras no pré-mercado em Nova York, acompanham o tom positivo dos futuros de Nova York, ainda em reação à desaceleração do núcleo de inflação nos Estados Unidos.

  • Vale (VALE): +0,57%, a US$ 12,26;
  • Petrobras (PBR): +0,39%, a US$ 15,27
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities inicia a semana sem direção única.

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, com alta de 2,61% com a tonelada cotada a US$ 106,26. O movimento de alta deve-se ao avanço de índices de atividade econômica (PMIs, na sigla em inglês) acima do esperado no setor de manufatura.

Já o petróleo opera em queda. Os contratos mais líquidos do Brent caem 0,23%, a US$ 86,80 o barril. Já os futuros do WTI recuam 0,10%, a US$ 83,08 o barril.

CARTEIRA DO IBOVESPA

Próximo ao fim da validade da primeira carteira do Ibovespa de 2024, a B3 divulgou a primeira prévia da carteira do índice que começará a valer entre maio e agosto.

Com base na carteira diária, as ações da Auren Energia (AURE3) e da Vivara (VIVA3) foram incluídas no índice, enquanto os papéis da Gol (GOLL4) devem deixar o Ibovespa.

Mais uma vez, os ativos com maior peso são: Vale (VALE3), Petrobras (PETR4 e PETR3), Itaú Unibanco (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3). Juntos detêm mais de 35% da composição do Ibovespa.

A B3 deve divulgar outras duas prévias em 16 de abril e 2 de maio.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

VOLTANDO AOS TRABALHOS DEPOIS DA PÁSCOA

Nesta segunda-feira, mercados como Hong Kong, Nova Zelândia e Austrália estão em pausa por conta do feriado de Páscoa, enquanto Japão e China operaram normalmente, com movimentos mistos devido à menor liquidez pela ausência de Hong Kong.

Com a Europa e o Reino Unido ainda de folga, os Estados Unidos e o Brasil retomam suas atividades, antecipando uma semana globalmente mais calma no mercado.

A última semana, apesar de tranquila, trouxe o índice PCE dos EUA, que veio conforme esperado, minimizando o impacto das recentes declarações de Christopher Waller, do Fed, sobre a hesitação em iniciar cortes de juros já em junho.

Os futuros nos EUA iniciaram o dia positivamente, animados por indicadores de inflação moderada globalmente e pela recuperação da China, evidenciada pelos PMIs de março que superaram as expectativas.

Esses dados sugerem uma estabilização no crescimento da China, uma notícia bem-vinda que pode repercutir positivamente no mercado de commodities e nos países que dependem da demanda chinesa.

Em suma, o cenário econômico apresenta-se construtivo, mantendo o mercado em uma perspectiva otimista.

A semana promete muitos dados que podem fortalecer essa percepção, dando alguma sustentação adicional aos ativos financeiros.

A ver…

00:48 — Os rumos do Brasil

Na última semana, o Ibovespa fechou a quinta-feira (28) com uma leve alta de 0,33%, marcando 128.106 pontos, apesar de ter recuado 4,53% no acumulado do primeiro trimestre.

sse movimento contrastou com a forte performance dos principais índices de ações em Nova York, impulsionados pelas expectativas de cortes nos juros nos Estados Unidos e por resultados econômicos e corporativos que surpreenderam positivamente.

O destaque ficou por conta de dados robustos do mercado de trabalho americano, o que sugere possíveis limitações para uma redução mais extensa dos juros.

No Brasil, a expectativa de uma taxa Selic final em torno de 9%-9,5% parece já estar ajustada nas projeções de mercado, refletindo a crença de que juros mais baixos globalmente continuam apoiando os investimentos em ativos de risco.

Estamos em uma etapa avançada do ciclo de redução da Selic, enquanto a inflação brasileira demonstra uma persistência maior que a antecipada, particularmente em setores mais vinculados à atividade econômica.

Esse cenário obrigou o Banco Central do Brasil a adotar uma postura mais neutra, buscando maior margem para manobras futuras.

A divulgação da ata do Copom trouxe luz sobre as "incertezas domésticas", relacionando-as ao aumento do salário mínimo e aos impactos potenciais na inflação, sobretudo nos serviços.

Com a reunião do Copom de junho ainda incerta, os focos de atenção para a semana incluem a divulgação da produção industrial de fevereiro, na quarta-feira, e o resultado primário do setor público consolidado de fevereiro, na sexta-feira, elementos cruciais para as projeções futuras da política monetária nacional.

01:51 — As portas deviam estar abertas

Em um contexto global que aponta para um crescente isolacionismo, as perspectivas de progresso para o Brasil podem enfrentar desafios.

Vale a pena relembrar o exemplo da Rodada Doha, um esforço multilateral sob os auspícios da Organização Mundial do Comércio (OMC), iniciado em Doha, Catar, em 2001, com o objetivo de fomentar a liberalização do comércio mundial e promover o desenvolvimento global.

Essas negociações abrangiam temas críticos como agricultura, acesso a mercados, direitos de propriedade intelectual e serviços.

Contudo, devido à falta de consenso entre os países envolvidos, as negociações da Rodada Doha não obtiveram êxito, marcando o fim das discussões em 2015.

Este episódio destacou as complexidades e os desafios de se alcançar avanços significativos em acordos comerciais por meio de negociações baseadas em consenso, indicando uma mudança na direção para acordos mais focados em grupos específicos de países.

Apesar dos progressos realizados nas últimas décadas, o Brasil permanece entre os países mais protecionistas do mundo, com altas tarifas e uma série de barreiras não tarifárias.

Existe uma certa relutância do Brasil em se abrir mais significativamente ao comércio internacional e engajar-se de maneira mais profunda nos processos de globalização.

Com os recentes desenvolvimentos globais, essa postura tende a se fortalecer como um argumento para aqueles que preferem manter o país isolado, o que pode ter um impacto negativo na indústria nacional, apesar da agricultura ainda encontrar caminhos para se sobressair.

É crucial que o Brasil não perca a oportunidade de se engajar na tendência de regionalização, buscando alianças estratégicas que possam fortalecer sua posição no comércio internacional e garantir seu desenvolvimento em um mundo cada vez mais dividido.

02:45 — Dados de emprego

Nos EUA, a decisão do Federal Reserve em junho permanece incerta. Recentemente, o indicador de inflação mais monitorado pelo Fed apresentou uma desaceleração para 0,3% em fevereiro, um valor abaixo do registrado em janeiro e das expectativas de 0,4%.

Em termos anuais, o índice PCE (despesas de consumo pessoal) cresceu 2,5% e seu núcleo, que exclui alimentos e energia, 2,8%, ambos atendendo às expectativas dos analistas.

Ainda assim, apesar dos números de inflação estarem controlados e em consonância com as previsões de mercado, o presidente do Fed, Jerome Powell, optou por não fazer promessas firmes durante sua aparição na Sexta-Feira Santa.

O foco do mercado agora se volta para as atualizações sobre o mercado de trabalho. Está programada para terça-feira a divulgação da última Pesquisa sobre Vagas de Emprego e Rotatividade de Trabalho (JOLTS), seguida pelo relatório de emprego privado da ADP referente a março, na quarta-feira.

O destaque da semana será a divulgação dos dados sobre emprego fora do setor agrícola nos EUA, prevista para sexta-feira.

Os economistas antecipam um acréscimo de 216 mil postos de trabalho em março, indicando uma desaceleração em comparação com os 275 mil empregos adicionados em fevereiro. Números abaixo do esperado podem dar força ao mercado.

03:42 — O que está acontecendo com o iene?

O iene japonês está sendo negociado um pouco acima de US$ 151, marcando uma das suas taxas mais baixas em 34 anos e gerando rumores sobre possível intervenção do governo.

O Japão lida há tempos com um dilema econômico pouco comum: a deflação.

Enquanto a maioria dos bancos centrais pelo mundo elevou as taxas de juros para enfrentar a inflação, o Japão só recentemente encerrou sua política de juros negativos.

Teoricamente, o iene deveria valorizar-se com a alta dos juros, pois dinheiro mais caro implica menor oferta – a lógica da oferta e demanda deveria prevalecer. No entanto, o resultado esperado não se concretizou.

O Banco do Japão, cauteloso para não desencorajar o consumo, reforçou seu objetivo de manter os custos de empréstimo baixos, num movimento que pode ser interpretado como "subimos os juros uma vez e por ora é só".

Enquanto isso, o Federal Reserve (Fed) americano indica que manterá as taxas de juros elevadas por mais tempo, mantendo o dólar mais valorizado em comparação ao iene. Diante dessa perspectiva, os investidores começaram a se desfazer de seus ienes em favor do dólar.

Um iene mais fraco complica a situação do primeiro-ministro Fumio Kishida, encarecendo as importações japonesas – notadamente as de energia.

04:33 — O que fazer com a Venezuela?

Mesmo com a atenção dos Estados Unidos voltada para a invasão russa à Ucrânia, os conflitos em Gaza e a tensão com a China, um problema mais próximo tem se mostrado igualmente complicado para o presidente Joe Biden: a Venezuela.

Nicolás Maduro, ditador do país, prepara-se para conduzir supostas eleições presidenciais sob crescentes suspeitas de fraude.

No ano passado, o governo Biden suavizou as sanções impostas a Caracas, esperando em troca a promessa de Maduro por eleições livres e justas.

A motivação por trás dessa concessão era permitir que a Venezuela aumentasse sua produção e venda de petróleo, contribuindo para estabilizar os preços da gasolina nos EUA.

No entanto, o cenário eleitoral na Venezuela está longe de refletir a promessa. A exclusão de María Corina Machado, uma proeminente figura da oposição, e sua sucessora menos conhecida, Corina Yoris, da disputa eleitoral, destaca ações autoritárias que são marcas registradas de regimes ditatoriais.

Maduro, ciente da insatisfação popular e temendo a perda do poder caso alternativas democráticas ganhem voz, parece recorrer a táticas para se manter no controle.

Recentemente, o Departamento de Estado americano condenou a violação do acordo por Maduro, sinalizando possíveis consequências, e até mesmo o Brasil expressou críticas a essas manobras, evidenciando preocupações globais com o declínio democrático.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em alta em toda a curva, acompanhando dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, que reagem à inflação de março na maior economia do mundo, divulgado na última sexta-feira (29).

Veja como abriram os DIs hoje:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F25DI Jan/259,93%9,91%9,93%9,91%9,92%
DI1F26DI Jan/269,93%9,89%9,93%9,89%9,90%
DI1F27DI Jan/2710,20%10,16%10,20%10,16%10,16%
DI1F28DI Jan/2810,50%10,46%10,50%10,46%10,46%
DI1F29DI Jan/2910,70%10,65%10,70%10,66%10,67%
DI1F30DI Jan/3010,86%10,82%10,86%10,82%10,85%
DI1F31DI Jan/3110,95%10,90%10,95%10,90%10,92%
DI1F32DI Jan/3211,00%10,96%11,00%10,96%10,98%
DI1F33DI Jan/3311,05%11,01%11,05%11,01%11,04%
ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,10%, aos 128.830 pontos.

O indicador acompanha a animação dos mercados internacionais, após PCE vir abaixo das expectativas na sexta-feira (29), quando a B3 estava fechada por aqui.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu a sessão desta segunda-feira em queda de 0,11%, aos R$ 5,0098.

AGENDA DA SEMANA

A semana começa com os investidores digerindo o mais recente dado de inflação dos Estados Unidos. O PCE (sigla em inglês para índice de preços e gastos com consumo), avançou 0,3% em fevereiro, levemente abaixo das estimativas do mercado de 0,4%. 

Ele é o dado inflacionário preferido do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, para ajudar na tomada de decisão sobre os juros no país.

Além dos dados de inflação, o Fed acompanha os números de emprego para balizar sua decisão de política monetária. E na expectativa do payroll, o relatório de emprego mais importante do planeta, que os investidores começam a semana.

O indicador só deve sair na sexta-feira, mas o mercado estará de olho em qualquer sinal de desaceleração da economia dos Estados Unidos, que segue aquecida apesar do forte aperto monetário por lá.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK SOBEM NA VOLTA DO FERIADO

Os futuros de Nova York apontam para uma abertura em alta nesta segunda-feira. 

Os investidores digerem os dados de inflação PCE da última sexta-feira (29), ao mesmo tempo que aguardam os dados de emprego do payroll, na próxima sexta-feira (5).

Ao longo da semana, o mercado acompanha uma série de falas de representantes do Federal Reserve na busca por sinais de um alívio na política monetária do país. 

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,36%
  • Dow Jones futuro: +0,27%
  • Nasdaq futuro: +0,53%
BOLSAS DA EUROPA PERMANECEM FECHADAS

As principais bolsas europeias permanecem fechadas nesta segunda-feira (1º), ampliando a pausa do feriado de Páscoa. 

Vale destacar que a Europa entrou em horário de verão neste domingo (31), adiantando seus relógios em uma hora.

Com isso, as bolsas de Londres e Lisboa passarão a operar quatro horas à frente de Brasília. Já os mercados de Berlim, Bruxelas, Paris, Madri e Roma ficarão cinco horas à frente de Brasília.

Assim, as bolsas de Londres, Frankfurt, Paris, Milão, Madri e Lisboa passarão a operar das 4h às 12h30 (de Brasília) a partir da terça-feira (2), quando retornarem do feriado de Páscoa.

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM UM ÚNICO SINAL

As bolsas asiáticas encerraram o pregão desta segunda-feira sem uma direção única.

Dados da China ajudaram no sentimento positivo na região, porém, no Japão, a pesquisa de sentimento industrial do Banco do Japão (BoJ) mostrou queda na confiança no setor.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas:

  • Xangai: +1,19%
  • Tóquio: -1,31%
  • Hong Kong: 0,00%
  • Kospi: +0,04%
  • Taiwan: -0,36%
ATIVIDADE INDUSTRIAL DA CHINA SUPERA EXPECTATIVAS

O índice de gerentes de compras (PMI) industrial da China subiu de 49,1 em fevereiro para 50,8 em março, segundo pesquisa oficial divulgada pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, pela sigla em inglês) do país no fim de semana.

O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de avanço do PMI industrial a 50.

Vale lembrar que o PMI é um indicador que, acima de 50, mostra a expansão de uma atividade; abaixo desse valor, há contração.

Essa é a primeira leitura acima de 50% da manufatura chinesa após cinco meses de contração.

OURO A PREÇO DE… OURO

O preço da onça-troy de ouro voltou a renovar as máximas históricas nesta segunda-feira. 

O contrato futuro do ouro subia 1,85% por volta das 5h20, atingindo o patamar de US$ 2.286,40.

O rali do ouro aconteceu depois dos dados da inflação PCE dos EUA alimentarem esperanças de que o Federal Reserve irá, de fato, começar a reduzir juros a partir de junho. 

PCE AVANÇA ABAIXO DA PROJEÇÃO

O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA avançou 0,3% em fevereiro ante janeiro, segundo dados publicados na última sexta-feira (29) pelo Departamento do Comércio do país.

O número veio abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,4%. O PCE é a medida preferida de inflação do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

Já o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu 0,3% no mesmo período, em linha com a projeção da FactSet.

Na comparação anual, o PCE subiu 2,5% em fevereiro, ganhando leve força ante o acréscimo de 2,4% visto em janeiro, enquanto o núcleo avançou 2,8%, perdendo força em relação ao mês anterior, quando houve alta de 2,9%, segundo dado revisado.

Também neste caso, os resultados de fevereiro confirmaram as previsões da FactSet.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS NO ÚLTIMO PREGÃO

O Ibovespa iniciou a sessão desta quinta-feira (28) com dificuldade para manter o fôlego em meio à liquidez reduzida na véspera do feriado de Sexta-feira Santa.

Porém, com alta do petróleo impulsionando as ações da Petrobras, o principal índice da B3 firmou-se em território positivo e fechou com um avanço de 0,33%, aos 128.106 pontos.

No mês, porém, o resultado foi uma queda de 0,71%. O tombo foi ainda maior, de 4,53%, considerando o acumulado do primeiro trimestre.

O dólar à vista também operou no azul hoje e subiu 0,73%, voltando ao patamar dos R$ 5,0154. Em março, a moeda norte-americana teve alta de 0,86% e no 1T23 os ganhos chegam a 3,34%.

Na noticiário macroeconômico, investidores reagiram aos dados de desemprego do Brasil e ao RTI, divulgados nesta manhã.

Já no front corporativo, a temporada de balanços avançou. Nomes como Azul, Gol e Marfrig publicaram números que repercutiram nas cotações ao longo do dia e ajudaram a definir as pontas positiva e negativa do Ibovespa.

No exterior, as bolsas da Europa subiram, enquanto Wall Street exibiu sinais mistos com o mercado à espera de dados importantes para a agenda local. Enquanto Dow Jones e S&P 500 renovaram a máxima histórica de fechamento, Nasdaq encerrou o dia em queda.

Vale relembrar que o índice de despesa com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), principal referência de inflação para o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, será divulgado amanhã.

Confira o que movimentou os mercados na última quinta-feira (28).

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