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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
VIAGEM AO EXTERIOR

‘Green bonds’: veja o que já sabemos sobre os títulos sustentáveis propostos aos investidores internacionais por Haddad 

Autoridades do governo já realizaram 36 reuniões, das quais participaram cerca de 60 investidores internacionais, incluindo nomes dos EUA e da Europa

Renan Sousa
Renan Sousa
18 de setembro de 2023
8:47 - atualizado às 8:48
Fernando Haddad falando sobre novo meta fiscal e reforma tributária
Fernando Haddad - Imagem: Lula Marques/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou o foco da agenda verde durante a viagem a Nova York, nos Estados Unidos. Ele acompanha a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que abrirá os trabalhos da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Segundo o ministro, a expectativa para os encontros é "boa" e a energia limpa é o caminho para o Brasil ampliar a atração de capital estrangeiro.

Haddad desembarcou em Nova York na manhã deste domingo e fica na cidade até a próxima quarta-feira (20). Ao longo dos próximos dias, o ministro participa da semana do clima na cidade, um dos maiores eventos do mundo com foco no tema.

O objetivo de Haddad é justamente vender o plano verde do País.

"Minha fixação é a transformação ecológica. É a grande oportunidade que o Brasil tem de se reindustrializar", disse a jornalistas, em Nova York. "Energia limpa é a grande vantagem competitiva que o Brasil tem", afirmou o ministro, ao comentar sobre os caminhos para o País atrair mais capital estrangeiro.

Os títulos verdes do governo propostos por Haddad

O governo brasileiro concluiu a primeira apresentação a investidores — roadshow , no jargão de mercado — da emissão de títulos de dívida de sustentáveis, os chamados green bonds, do Brasil, que vai estrear neste tipo de captação. 

Foram realizadas 36 reuniões, das quais participaram cerca de 60 investidores internacionais, incluindo nomes dos Estados Unidos e da Europa. 

Haddad demonstrou otimismo com o apetite dos investidores internacionais em entrevista a jornalistas, em Nova York. Ele afirma que o ministério agora entra em "período de silêncio" e não pode mais comentar sobre os detalhes da emissão.

Ao mesmo tempo, o ministro não quis precisar uma data nem um montante.

No entanto, nos bastidores, a expectativa é de que a emissão do governo brasileiro seja da ordem de US$ 2 bilhões e ocorra até meados de novembro deste ano.

Vale lembrar que essas são decisões que cabem ao Tesouro Nacional, sinalizando que a operação depende das condições de mercado para ser realizada. 

Bancos entram de olho nos títulos da Haddad

Os bancos que vão assessorar o governo brasileiro também já foram contratados. Segundo a Fazenda confirmou ao Broadcast, são o norte-americano JPMorgan, o Santander e o Itaú Unibanco.

Como mostrou o Broadcast na última sexta-feira, porém, bancos de investimento se movimentam para tentar entrar na emissão do governo brasileiro, que estreia no mercado de green bonds.

Pesa, sobretudo, o critério utilizado para a escolha dos assessores financeiros: os bancos mais bem posicionados nos rankings de mercado de capitais. Agora, quem ficou de fora está tentando entrar no sindicato de bancos.

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Membros do governo comentam os green bonds

Os encontros com investidores foram realizados pelo futuro secretário adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux.

"Tivemos uma sinalização muito positiva. Fizemos o chamado Non-Deal Roadshow, então não tinha um acordo fechado nas conversas, não houve uma definição sobre valores específicos, mas a gente pode dizer que houve um interesse muito grande dos investidores", disse ele, ao lado de Haddad, em Nova York.

De acordo com Dubeux, os investidores demonstraram interesse não só no plano de transformação ecológica que o Brasil está implementando, mas também no arcabouço dos títulos sustentáveis que o Brasil desenhou.

As intenções do Brasil com os títulos verdes

Guardadas as diferenças, o ministro disse que o objetivo do Brasil é fazer um programa na direção do implementado nos Estados Unidos por meio do Inflation Reduction Act (IRA, na sigla em inglês) e que visa a canalizar bilhões de dólares para iniciativas sustentáveis no governo do presidente americano, Joe Biden.

"Nós não temos condições de fazer um grande programa de subsídios como a IRA, mas temos condições de aproveitar as nossas vantagens para oferecer oportunidades de negócios no Brasil", disse Haddad.

O ministro da Fazenda afirmou também que o jantar que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em homenagem a Lula vai promover na noite deste domingo deve reunir mais investidores do que empresários. Ao comentar a agenda em Nova York, ele disse que o grande destaque será a reunião bilateral de Lula com Biden.

"A reunião bilateral com o Biden vai ter um papel importante", afirmou Haddad. Na pauta, assuntos restritos aos dois países, conforme ele, que não deu mais detalhes.

Lula terá dois encontros com Biden em Nova York. O primeiro é uma reunião bilateral, que está prevista para acontecer na quarta-feira (20), por volta das 13 horas. Na sequência, os presidentes brasileiro e norte-americano lançam a "Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI".

*Com informações do Estadão Conteúdo

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