Ucrânia exige reunião emergencial na ONU após acordo sobre armas nucleares da Rússia
Os Estados Unidos disseram que iriam “monitorar as implicações” do anúncio de Putin mas que, até agora, não viu “nenhuma indicação de que a Rússia está se preparando para usar uma arma nuclear”

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia convocou neste domingo reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para "combater a chantagem nuclear do Kremlin" um dia depois de o presidente russo, Vladimir Putin, revelar seus planos de armazenar armas atômicas táticas na Bielorrusia (ou Belarus).
"A Ucrânia espera uma ação efetiva do Reino Unido, China, Estados Unidos e França para combater a chantagem nuclear do Kremlin, inclusive como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, que tem uma responsabilidade especial de prevenir ameaças de agressão usando armas nucleares", diz o comunicado do governo ucraniano. As informações são da Associated Press
"O mundo deve se unir contra alguém que põe em perigo o futuro da civilização humana", acrescentou. A Rússia fez a primeira ofensiva militar contra a Ucrânia em fevereiro de 2022 e o conflito não dá sinais de que terá um fim tão cedo.
Moscou, por sua vez, disse que agiu em resposta ao crescente apoio militar do Ocidente à Ucrânia. No comunicado de ontem da Rússia sobre o arsenal nuclear na Bielorrusia, o Kremlin enfatizou que o armazenamento de armas atômicas no país não feria o compromisso com o tratado de não proliferação de artilharias do tipo.
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ONU diz que Rússia tomou país como “refém nuclear”
Pelo Twitter, Oleksiy Danilov, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, comentou que o anúncio de Putin foi "um passo para a desestabilização interna" de Belarus que maximizou "o nível de percepção negativa e rejeição pública" da Rússia e de Putin na sociedade bielorrussa.
O Kremlin, acrescentou Danilov, "tomou Belarus como refém nuclear". Tanto o apoio de Lukashenko à guerra quanto os planos de Putin de estacionar armas nucleares táticas na Belarus foram denunciados pela oposição.
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EUA e Alemanha se pronunciam
Os Estados Unidos disseram que iriam "monitorar as implicações" do anúncio de Putin. Até agora, Washington não viu "nenhuma indicação de que a Rússia está se preparando para usar uma arma nuclear", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson.
Na Alemanha, o Ministério das Relações Exteriores chamou as declarações de Putin de "mais uma tentativa de intimidação nuclear", informou a agência de notícias alemã DPA. A pasta disse ainda que "a comparação feita pelo presidente russo com a participação nuclear da Otan é enganosa e não pode ser usada para justificar o passo anunciado pela Rússia".
*Com informações do Broadcast
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