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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
GUERRA DO STREAMING

Vai copiar o HBO Max? Disney anuncia fusão de streamings para acirrar briga com a Netflix

Em meio à perda de milhões de assinantes no streaming, a dona do Mickey anunciou a união do Hulu e do Disney+ em um único aplicativo

Camille Lima
Camille Lima
11 de maio de 2023
12:45 - atualizado às 12:15
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Imagem: Imagem: freepik/ Montagem: Julia Shikota

A Disney está tentando voltar aos dias ensolarados nas terras encantadas do castelo. Enquanto lida com as nuvens cinzentas da concorrência no streaming, como a Netflix, e enfrenta a perda de milhões de assinantes, a gigante do entretenimento decidiu adotar uma nova estratégia em seus aplicativos nos Estados Unidos.

Em uma estratégia semelhante à adotada pela Warner Bros no HBO Max e Discovery+, que se uniram para formar o Max, a companhia anunciou a fusão do Hulu e do Disney+ em um único aplicativo de streaming. 

A nova opção de streaming combinado será lançada ainda este ano, inicialmente apenas nos Estados Unidos. Vale destacar que o conteúdo do Hulu já está incluído no aplicativo Disney+ em alguns países selecionados. 

As ações da Disney operam em forte queda em Wall Street.Por volta das 11h55, os papéis da dona do Mickey caíram 8,53% na bolsa de valores de Nova York (NYSE), cotados a US$ 92,51. A empresa também possui BDRs negociados aqui na B3, com o código DISB34.

O novo aplicativo de streaming

Segundo o CEO da Disney, Bob Iger, a ideia do novo aplicativo unificado é criar uma “experiência de streaming mais unificada” nos EUA.

“Embora continuemos a oferecer Disney+, Hulu e ESPN+ como opções independentes, esta é uma progressão lógica de nossas ofertas, que fornecerão maiores oportunidades para os anunciantes ao mesmo tempo em que oferecem aos assinantes do pacote o acesso a um conteúdo mais robusto e simplificado”, afirmou Iger.

Com a integração dos conteúdos, o plano sem anúncios do Disney+, que atualmente custa US$ 10,99 por mês, também ficará mais caro na terra do Tio Sam. 

Segundo o CEO da Disney, o aumento do preço do streaming “refletirá melhor o valor de nossas ofertas de conteúdo”.

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O streaming da Disney e a greve dos roteiristas

O anúncio de um aplicativo que unirá os conteúdos do Disney+ e do Hulu acontece em meio à derrocada de assinantes da plataforma de streaming.

Ao longo do segundo trimestre de 2023, o Disney+ perdeu 4 milhões de assinantes, totalizando 157,8 milhões de assinantes, contra 161,8 milhões de assinantes nos três meses anteriores. 

O número veio bem abaixo das projeções dos analistas, que esperavam um crescimento na base de usuários, para 163,17 milhões de assinantes.

A principal razão da queda de clientes do Disney+ veio das deserções na plataforma de streaming oferecida na Índia, o Hotstar, que perdeu 8% de sua base de assinantes. 

Os clientes reclamaram após a companhia perder os direitos de transmissão para partidas de críquete da Indian Premier League. 

A Disney também perdeu 300 mil clientes nos EUA e Canadá após aumentar os preços dos planos de streaming em dezembro do ano passado.

Anteriormente, o CEO Bob Iger comunicou os planos da Disney de reduzir os custos em US$ 5,5 bilhões, incluindo US$ 3 bilhões em gastos com conteúdo e demissões de milhares de funcionários

A diretora financeira Christine McCarthy anunciou que a empresa está “no processo de revisão do conteúdo para se alinhar com as mudanças estratégicas em nossa abordagem de curadoria de conteúdo e irá remover determinados conteúdos das plataformas de streaming”.

Além dos cortes em conteúdo já planejados, a Disney anunciou a interrupção de produções como Blade, da Marvel, e da série Andor, de Star Wars, como resultado da greve do sindicato de roteiristas.

Caso novos conteúdos sejam cancelados e o cardápio de lançamentos do Disney+ fique ainda mais enxuto por causa da greve dos escritores, especialistas acreditam que a base de assinantes do streaming pode diminuir ainda mais.

Enquanto isso, o Hulu ganhou 200 mil contas novas no primeiro trimestre deste ano, elevando o total para 43,7 milhões de assinantes, ante 43,5 milhões nos três meses anteriores. 

Já o ESPN+ teve um salto de 400 mil assinantes no mesmo período, para 25,3 milhões.

*Com informações de Reuters e TechCrunch

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