🔴 IBOVESPA AOS 120 MIL PONTOS? ESTE ANALISTA ACHA QUE É QUESTÃO DE TEMPO. DESCUBRA ONDE INVESTIR!

Cotações por TradingView
2023-04-28T09:03:53-03:00
Carolina Gama
TÁ NO PÓDIO

Sem medo do sarrafo alto: Amazon salta, supera obstáculo e se junta a Google e Microsoft no 1T23; ações sobem 12%

A gigante do varejo eletrônico superou estimativas para o período de janeiro e março e também viu divisão em nuvem crescer

Carolina Gama
27 de abril de 2023
17:15 - atualizado às 9:03
Fachada de vidro da Amazon com logo à frente
Amazon - Imagem: Sundry Photography/Shutterstock

A Alphabet, holding que controla o Google, e a Microsoft colocaram o sarrafo do primeiro trimestre de 2023 lá em cima — e a Amazon saltou, mostrando por que é uma gigante do comércio eletrônico. 

A varejista on-line espetou a vara em um piso feito de juros altos, de inflação fora de controle e de ameaça aos gastos dos consumidores, mas pulou sem medo e chegou ao outro lado com um lucro líquido de US$ 3,172 bilhões — revertendo um prejuízo de US$ 3,844 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior. 

A receita da Amazon totalizou US$ 127,358 bilhões, um crescimento de 9,37% na comparação anual. O lucro por ação alcançou US$ 0,31 contra perda de US$ 0,38 no mesmo período do ano anterior.

A expectativa dos investidores que estavam na arquibancada, esperando os números da varejista eletrônica nesta quinta-feira (27), era de vendas líquidas de US$ 124,7 bilhões e lucro por ação de US$ 0,20.

Em Nova York, a performance foi aplaudida. As ações da Amazon chegaram a subir 12% no after market.

  • Imposto de Renda sem complicações: não passe perrengue na hora de declarar o seu IR em 2023. Baixe de forma GRATUITA o guia completo que Seu Dinheiro preparou com todas as orientações que você precisa para fazer sua declaração à Receita sozinho. [É SÓ CLICAR AQUI]

A AWS foi quem saltou

Quem deu o salto que garantiu os aplausos da Amazon foi a AWS, a unidade de nuvem da gigante do comércio eletrônico. 

A divisão registrou receita de US$ 21,4 bilhões no primeiro trimestre de 2023, o que representa um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

A projeção feita pela Bloomberg indicava que as vendas líquidas da AWS chegariam a US$ 21,03 bilhões entre janeiro e março deste ano. 

Tanto a Alphabet quanto a Microsoft resistiram às preocupações sobre uma desaceleração dos negócios em nuvem no início desta semana, aumentando a pressão sobre a AWS para entregar bons resultados. 

"Essa flexibilidade de escalar e depois desescalar uma operação é, por definição, uma das maiores propostas de valor que a infraestrutura em nuvem oferece aos clientes", afirma Richard Camargo, analista da Empiricus. "Ela funciona como vetor de aceleração de crescimento em momentos bons, mas acaba sendo obrigada a absorver choques em momentos ruins. Essa é tão somente a natureza do negócio."

O Google Cloud atingiu um marco, registrando lucratividade pela primeira vez, e a Microsoft, apoiando-se em suas proezas de inteligência artificial, convenceu Wall Street a perdoar a desaceleração no crescimento do Azure desde pelo menos o terceiro trimestre de 2022.

A publicidade deu um empurrãozinho

Não era só o negócio em nuvem da Amazon que estava sob os olhos atentados dos juízes de Wall Street. A divisão de publicidade também estava sendo observada de perto dada a tendência de desaceleração do segmento entre as big techs.

Com os juros altos, a inflação fora de controle e as demissões em massa, muitos anunciantes recolheram boa parte dos recursos destinados à publicidade on-line. Mas a Amazon também conseguiu superar esse obstáculo.

O segmento de serviços com publicidade teve receita de US$ 9,509 bilhões entre janeiro e março deste ano, o que representa um crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior.

"A Amazon trouxe uma mensagem cautelosa, mas reafirmou todas as fortalezas do seu modelo de negócios, com o e-commerce performando bem e ganhando market share e o AWS, mesmo diante da desaceleração, preservando um perfil saudável de rentabilidade", destaca o analista Richard Camargo.

Demissões no caminho da Amazon

Assim como outras gigantes da tecnologia, a Amazon também teve que fazer um ajuste significativo em seu quadro de funcionários — com foco em áreas de maior crescimento da empresa.

Mais cedo, a Amazon Studios e o Prime Video anunciaram a demissão de mais 100 funcionários. Esses cortes, de um total de 7.000 funcionários que trabalham nas duas divisões, serão seguidos pela adição de novas funções em áreas designadas como essenciais para o crescimento futuro da empresa.

Em março, após uma revisão estratégica, o CEO da Amazon, Andy Jassy, anunciou planos para demitir mais 9.000 funcionários — além dos 18.000 cortes de empregos anunciados anteriormente.

Compartilhe

APOSTA AO VENTO

Itaú (ITUB4) investirá R$ 1 bilhão para entrar em operação de energia eólica da Engie (EGIE3) na Bahia

7 de junho de 2023 - 19:01

O investimento será feito por meio de uma emissão de ações privadas de uma das subsidiárias da companhia energética

LAYOFF NO BANCO DIGITAL

Nubank realiza demissão em massa no Brasil durante reestruturação de operações; banco digital fechou 296 vagas

7 de junho de 2023 - 16:46

Segundo o banco, o corte ocorreu pois, com um novo modelo definido para a área, algumas funções e posições se tornaram “redundantes”

DECISÃO FOI DOCE OU AMARGA?

Após 20 anos e muita polêmica, Cade aprova fusão entre Nestlé e Garoto, mas com várias restrições; veja lista

7 de junho de 2023 - 16:30

A aquisição da Garoto aconteceu oficialmente em 2002, mas foi vetada pelo próprio Cade em 2004 — já que ambas teriam mais de 58% do mercado de chocolates brasileiro

ENGRENAGENS GIRANDO

Pista cheia de oportunidades? JP Morgan prevê alta de 53% para ações da Marcopolo (POMO4) — já a Metal Leve sai do radar

7 de junho de 2023 - 14:30

Os analistas do JP Morgan escolheram a Marcopolo (POMO4) como a ação favorita do setor, com preço-alvo de R$ 6 por papel até o fim deste ano

DESTAQUES DA BOLSA

Petrobras: a história dos dividendos ainda não acabou e ação tem espaço para subir mais, diz Morgan Stanley

7 de junho de 2023 - 13:45

O banco norte-americano melhorou a recomendação para os ADRs da estatal de neutra para compra, com preço-alvo maior também e potencial de valorização de 30,4%

PASSANDO O CHAPÉU

IRB (IRBR3) vai precisar de mais dinheiro: resseguradora aprova emissão de debêntures; veja as condições

7 de junho de 2023 - 12:49

A nova captação acontece menos de um ano depois da oferta de ações que capitalizou a resseguradora em R$ 1,2 bilhão; ações caem na B3

DESINVESTIMENTO

Itaúsa (ITSA4) vai embolsar mais de R$ 1 bilhão com venda de fatia na XP

7 de junho de 2023 - 9:41

Desta vez, a Itaúsa vai se desfazer de 12 milhões de ações classe A da XP, equivalente a 2,27% do capital da companhia

CANCELADO!

De quem é a culpa? 5 mil passageiros vão perder o voo na Argentina a partir de amanhã; entenda essa história

6 de junho de 2023 - 18:28

A Flybondi opera 21% dos voos na Argentina e transporta mais de 300.000 pessoas por mês. A companhia aérea, que também opera três rotas para o Brasil, gera mais de 21.500 empregos indiretos.

NAS RAIAS DA B3

Cielo (CIEL3) pode perder a liderança da corrida das maquininhas no 2T23 — e uma rival está pronta para ‘roubar’ a posição, diz JP Morgan

6 de junho de 2023 - 13:25

Os analistas rebaixaram a recomendação para as ações CIEL3 de “compra” para “neutro” e cortaram as estimativas de preço para R$ 6 por papel para o fim deste ano

VIZINHO EM CRISE

Adiós, hermanos? Itaú (ITUB4) negocia venda de banco na Argentina e já tem potencial comprador

6 de junho de 2023 - 10:05

Itaú atua como banco de varejo na Argentina desde a década de 1990, mas hoje negócio representa menos de 5% das operações na América Latina

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies