Dividendos: Petrobras (PETR4) faz o maior corte em pagamentos no mundo; saiba qual foi a empresa que mais distribuiu proventos no 2T23
O pagamento feito pela estatal caiu para US$ 3,4 bilhões entre abril e junho deste ano — US$ 6,3 bilhões a menos ou 64,9%
A Petrobras (PETR4) já esteve no panteão dos pagadores mundiais de dividendos, mas a mudança na política de remuneração aos acionistas fez com que a estatal assumisse outra liderança no segundo trimestre deste ano: a do maior corte na distribuição de proventos do mundo. Na outra ponta, a Nestlé lidera o pelotão dos grandes pagadores globais.
No segundo trimestre de 2022, a Petrobras brilhava aos olhos dos acionistas com o pagamento de US$ 9,7 bilhões em dividendos.
Exatamente um ano depois, essa distribuição feita pela estatal caiu para US$ 3,4 bilhões — US$ 6,3 bilhões a menos ou 64,9%.
Os dados fazem parte do índice global de dividendos da gestora britânica Janus Henderson, que analisa trimestralmente as 1.200 maiores empresas do mundo por capitalização de mercado, que representam 85% dos dividendos pagos globalmente.
- SAIBA MAIS: Conheça a estratégia financeira com dólar que pode gerar renda extra de até R$ 2.500 por mês
Brasileiras fora do ranking
Assim como a Petrobras, nenhuma empresa brasileira aparece no ranking das 20 maiores pagadoras de dividendos do mundo — nem mesmo a Vale (VALE3), que junto com a petroleira já esteve na lista em outros trimestres.
No entanto, Banco do Brasil (BBSA3), B3 (B3SA3) , Eletrobras (ELET6) e Bradesco (BBDC4) estão no levantamento. Confira o montante distribuído por cada uma das empresas:
Leia Também
- Banco do Brasil: US$ 274,5 bilhões
- B3: US$ 113,2 bilhões
- Eletrobras: US$ 89,2 bilhões
- Bradesco: US$ 53,1 bilhões
No total, as companhias brasileiras que aparecem no índice da Janus Henderson pagaram US$ 4,3 bilhões entre abril e junho deste ano — uma queda de 44% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Desconsiderando efeitos de dividendos extraordinários, taxa de câmbio e outros fatores técnicos, as empresas brasileiras pagaram 53% menos proventos no segundo trimestre deste ano na comparação anual.
SEU DINHEIRO EXPLICA — Dá para pagar uma faculdade de medicina com o Tesouro Educa+? Fizemos as contas para você!
Dividendos no mundo
Enquanto a distribuição de dividendos por aqui caiu vertiginosamente, no mundo, o movimento foi contrário. Segundo o índice da gestora britânica, a distribuição global de proventos cresceu 5%, para um novo recorde: US$ 568,1 bilhões.
E quem liderou essa remuneração inédita aos acionistas no mundo foi a suíça Nestlé. Entre abril e junho deste ano, a empresa europeia de alimentos pagou sozinha US$ 9,1 bilhões em proventos.
O ranking global dos maiores pagadores de dividendos entre abril e junho, segundo a Janus Henderson:
- Nestlé
- HSBC
- Mercedes-Benz
- China Mobile
- BMW
As próximas distribuições
O pagamento de dividendos deve bater um novo recorde em 2023. Ainda assim, a Janus Henderson manteve cautela e não mudou as projeções para o ano.
A gestora britânica projeta um aumento de 5,2% em termos nominais na distribuição de proventos, totalizando US$ 1,64 trilhão.
Ben Lofthouse, chefe de renda variável global da Janus Henderson, disse que o crescimento econômico global tem sentido os juros elevados e, por isso, os mercados esperam lucros estáveis após grandes altas em 2022.
“Entretanto, esperamos que o crescimento dos dividendos continue, já que costumam ser muito menos voláteis que as receitas das empresas. Os pagamentos estiveram abaixo do crescimento dos lucros no ano passado, o que abre espaço para um ajuste em 2023”, afirmou.
Do fiasco do etanol de segunda geração à esperança de novo aporte: o que explica a turbulenta trajetória da Raízen (RAIZ4)
Como a gigante de energia foi da promessa do IPO e da aposta do combustível ESG para a disparada da dívida e busca por até R$ 30 bilhões em capital
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo