Preenchendo as cadeiras: CVC (CVCB3) elege ex-diretor financeiro da Even para cargo de CFO
A nomeação teve de ser acelerada por um motivo: a perda de outro executivo crucial na hierarquia da companhia

Exatamente um mês após a posição vagar, a CVC (CVCB) elegeu nesta quinta-feira (25) um novo diretor financeiro e de relações com os investidores. Carlos Wollenweber, ex-CFO da construtora Even (EVEN3), assumirá o cargo deixado por Marcelo Kopel no final de abril.
A nomeação, aprovada pelo conselho de administração da rede de agências de turismo hoje, terá efeito a partir da próxima segunda-feira (29) e teve de ser acelerada por um motivo: a perda de outro executivo crucial na hierarquia da companhia.
Desde a saída de Kopel, o cargo de CFO foi acumulado interinamente por Leonel Andrade, CEO da empresa. Mas Andrade, um executivo respeitado no setor de viagens e turismo, também renunciou ao cargo ontem e aumentou a urgência para a definição de um nome para a diretoria financeira.
Novo CFO da CVC (CVCB3) tem experiência em reestruturação de dívidas
O escolhido, Carlos Wollenweber, atuava como CFO da Even desde 2020. Durante o período em que esteve na construtora, Wollemweber liderou o IPO da investida MelnickEven, a reestruturação da dívida da companhia e tratou da gestão de crise no início da pandemia, de acordo com o comunicado enviado à imprensa.

A experiência do executivo em reestruturação de dívidas será especialmente importante para a CVC, que enfrenta esse processo atualmente.
Em um plano firmado em parceria com o banco BR Partners, a companhia prevê a realização de uma oferta de ações de R$ 125 milhões até novembro para abater, pelo menos, R$ 75 milhões em compromissos financeiros.
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Companhia reduziu prejuízo no primeiro trimestre
Vale destacar que a CVC registrou prejuízo líquido de R$ 128 milhões no início deste ano. A cifra representa uma melhora de 23,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o indicador foi de R$ 166,8 milhões negativos.
O resultado financeiro também ficou no vermelho, com R$ 96,7 milhões de despesas líquidas. Segundo a CVC, o aumento de 8,9% ante o 1T22 é explicado principalmente pelos efeitos da alta do CDI médio — que passou de 10,3% para 13,7% ao ano — na dívida líquida da companhia, que era de R$ 616,3 milhões ao final do primeiro trimestre.
E a situação não é muito melhor na bolsa de valores. As ações CVCB3 fecharam em queda de 4,63% hoje, cotadas em R$ 2,68, e acumulam um recuo de 76,5% no ano.
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